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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

FOTOS DA DESPEDIDA DE MONSENHOR VICENTE

Fotos do acervo de dona Fátima e Tião, pais de meu amigo e historiador, Paulo Ricardo Tavares.

Algumas personalidades dão nomes locais públicos como forma de barganha política, de hegemonia memorial de famílias tradicionais, de perpetuação de laços dominantes... Mas outras são merecedoras de tais homenagens pelo grande serviço prestado à sociedade ou por ter marcado culturalmente o cotidiano de um lugar. Certamente Monsenhor Vicente o fez por merecer as homenagens prestadas quando este deu nome a uma escola e uma praça em Lajes 

Trata-se de mais uma figura que tornou-se lenda, personalidade forte e feitos enigmáticos e dependendo do fato, até controverso (ou de crença). Um dos fatos mais intrigantes da biografia de Monsenhor Vicente, consta em uma viagem para Natal em que ele dirigindo seu carro (desconheço o modelo), prestando socorro a uma mulher, teria chegado ao destino em menos de 1 hora. O fato não seria tão espantoso para os carros importados de hoje em um dia de pista livre, mas há décadas atrás onde era difícil um carro atingir 100 km/h. Populares também contam que era uma das figuras mais respeitadas da cidade, costumava retirar menores de idade dos bares do Beco Estreito, lugar denominado por muito tempo de “Cabaré de Lajes”; é lembrado como um diretor rígido e disciplinador atribuem a ele o uso de uma palmatória intimidadora quando algum aluno cometia algum ato inaceitável para os costumes da época (as palmatórias realmente foi um instrumento muito utilizado no passado); Monsenhor Vicente, um homem franzino, de batina e sapatos subiu até o Cabugi. Isso se comprova em um foto em preto e branco.

Mas há quem discorde dessa descrição um tanto severa de sua personalidade, especialmente os contemporâneos de sua época. Conversando com meu xará Cícero Fernandes e sua esposa dona Tica, eles me descreveram uma pessoa doce, serena, de bons exemplos e solidária. Sem dúvida é uma personalidade a ser lembrada pela eternidade, não importa quantas gerações se sucedam. Segundo o Blg da Kézia Lopes, Monsenhor Vicente faleceu em 14 de junho de 1992.






 
 

                                                                Monsenhor Vicente no Cabugi, foto do Facebook de Fláudenízia.





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