fonte: uol
Jerusalém, 2 nov (EFE).- A Esplanada das Mesquitas de Jerusalém foi reaberta neste domingo aos visitantes judeus, pela primeira vez em quatro dias, o que elevou mais uma vez a tensão em um local onde qualquer provocação pode reacender o conflito no Oriente Médio.
A polícia israelense, que na última sexta-feira limitou o acesso apenas aos muçulmanos, autorizou na manhã de hoje o retorno dos judeus - que chamam o local sagrado de Monte do Tempo. E os políticos ultranacionalistas de Israel não esperaram um minuto sequer.
O primeiro a chegar foi o deputado e membro da ala dura do partido conservador Likud, Moshe Feiglin, fotografado junto à Mesquita de al Aqsa, a terceira na hierarquia do Islã, informou a rádio pública de Israel.
Rodeado de seguranças, Feiglin prometeu que a atual situação mudará, em uma visita interpretada como um desafio e uma mostra de força para reivindicar a soberania israelense.
"Mudaremos esta realidade com a ajuda de Deus", afirmou o deputado.
Um dia depois da tentativa de homicídio contra o rabino Yehuda Glick, ocorrido na última quarta-feira, o parlamentar tinha solicitado que fosse realizada uma grande oração no local para pedir pela recuperação do líder religioso.
Em virtude do 'status quo' na Esplanada das Mesquitas, os judeus podem apenas visitá-la. Orações não são permitidas, mas eles costumam rezar em voz baixa protegidos por seguranças, disse à Agência Efe um dos visitantes.
Após realizar ontem uma vigília pela saúde de Glick em uma praça do centro de Jerusalém, Feiglin, um dos principais rivais do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu dentro do Likud, foi insultado por muçulmanos.
"Quem grita dessa maneira não deve se surpreender que um dos seus se transforme em assassino", afirmou o deputado, fazendo menção à suspeita da polícia de que um palestino seria o autor do ataque contra Glick.
"O fato de que haja a necessidade de escolta (para os judeus) enquanto os árabes caminham por aqui livremente, sem nenhum temor, deixa latente quem se sente aqui um visitante e quem é dono do lugar", criticou.
Pelo menos cinco ativistas judeus ultranacionalistas foram detidos pela polícia israelense por violações da ordem pública durante a visita de hoje. Outros 17 foram presos pelo mesmo motivo na sexta e no sábado.
A polícia israelense, que na última sexta-feira limitou o acesso apenas aos muçulmanos, autorizou na manhã de hoje o retorno dos judeus - que chamam o local sagrado de Monte do Tempo. E os políticos ultranacionalistas de Israel não esperaram um minuto sequer.
O primeiro a chegar foi o deputado e membro da ala dura do partido conservador Likud, Moshe Feiglin, fotografado junto à Mesquita de al Aqsa, a terceira na hierarquia do Islã, informou a rádio pública de Israel.
Rodeado de seguranças, Feiglin prometeu que a atual situação mudará, em uma visita interpretada como um desafio e uma mostra de força para reivindicar a soberania israelense.
"Mudaremos esta realidade com a ajuda de Deus", afirmou o deputado.
Um dia depois da tentativa de homicídio contra o rabino Yehuda Glick, ocorrido na última quarta-feira, o parlamentar tinha solicitado que fosse realizada uma grande oração no local para pedir pela recuperação do líder religioso.
Em virtude do 'status quo' na Esplanada das Mesquitas, os judeus podem apenas visitá-la. Orações não são permitidas, mas eles costumam rezar em voz baixa protegidos por seguranças, disse à Agência Efe um dos visitantes.
Após realizar ontem uma vigília pela saúde de Glick em uma praça do centro de Jerusalém, Feiglin, um dos principais rivais do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu dentro do Likud, foi insultado por muçulmanos.
"Quem grita dessa maneira não deve se surpreender que um dos seus se transforme em assassino", afirmou o deputado, fazendo menção à suspeita da polícia de que um palestino seria o autor do ataque contra Glick.
"O fato de que haja a necessidade de escolta (para os judeus) enquanto os árabes caminham por aqui livremente, sem nenhum temor, deixa latente quem se sente aqui um visitante e quem é dono do lugar", criticou.
Pelo menos cinco ativistas judeus ultranacionalistas foram detidos pela polícia israelense por violações da ordem pública durante a visita de hoje. Outros 17 foram presos pelo mesmo motivo na sexta e no sábado.
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