fonte: Agência do Estado
O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal Álvaro Ciarlini determinou o bloqueio de bens do ex-governador do DF Agnelo Queiroz (PT) e de mais quatro pessoas suspeitas de irregularidades na contratação de uma etapa da Formula Indy e na reforma do autódromo Nelson Piquet, em Brasília. Cabe recurso à decisão.
Ao todo, a Justiça tenta bloquear até R$ 37,2 milhões, divididos entre os cinco suspeitos. De acordo com o Ministério Público, os contratos firmados para a realização da etapa da corrida foram ilegais, antieconômicos e imorais.
Não está claro quanto dinheiro já foi usado para a realização do evento, que acabou cancelado pelo atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Segundo o Ministério Público, pelo menos R$ 17,5 milhões já teriam sido pagos à emissora que transmitiria o evento.
Na peça de acusação, os promotores pedem a suspensão dos direitos políticos de Agnelo por cinco anos e o ressarcimento de quaisquer multas relativas ao cancelamento do evento. Tentam, ainda, que a Justiça aplique multa de até 100 vezes o salário recebido pelo ex-governador quando estava no exercício do cargo.
O advogado de Agnelo, Paulo Guimarães, disse à reportagem que ainda não foi notificado da decisão da Justiça e, que tão logo isso aconteça, deve analisar os fundamentos e apresentar um recurso ao tribunal.
AGNELO
O ex-governador Agnelo enfrentou crises nas principais áreas de seu governo e, em agosto do ano passado era reprovado por 46% da população, segundo o Datafolha.
No fim de seu governo teve dificuldade para pagar salários de servidores, que até hoje, na nova gestão, ainda não foram totalmente regularizados.
O ex-governador Agnelo enfrentou crises nas principais áreas de seu governo e, em agosto do ano passado era reprovado por 46% da população, segundo o Datafolha.
No fim de seu governo teve dificuldade para pagar salários de servidores, que até hoje, na nova gestão, ainda não foram totalmente regularizados.
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