Fonte: época
O governo Alckmin tornou confidenciais documentos com informações sobre o transporte público do Estado – que abrange o Metrô, os trens da CPTM e os ônibus intermunicipais da EMTU. Os documentos receberam o carimbo de “ultrassecretos”. Isso significa que, só daqui a 25 anos, poderão ser examinados pela população, no âmbito da lei de acesso à informação. O conjunto tornado confidencial inclui, por exemplo, relatórios que podem esclarecer os motivos do atraso das obras do metrô de São Paulo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
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Quase todas as obras do governo Alckmin estão atrasadas. Os documentos em questão foram tornados confidenciais em 2014, às vésperas das eleições que reelegeram o governador. No mesmo período, ocorriam investigações acerca da formação de cartel entre as empresas envolvidas nas obras e no fornecimento de equipamentos ao Metrô e à CPTM durante as gestões tucanas no Estado.
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A lista inclui estudos de viabilidade, relatórios de acompanhamentos de obras, projetos, boletins de ocorrência da polícia e vídeos do programa “Arte no Metrô”. Essas informações receberam o carimbo de “ultrassecretas”, o mais alto na escala de sigilo. Os demais são “secreto” – que restringe o acesso por 10 anos – e sigiloso – 5 anos.No plano Federal, são tornadas ultrassecretas informações sobre compra de material bélico e relatórios das Forças Armadas.
À Folha, o governo justificou o sigilo dizendo que as informações, se fossem públicas, poderiam cair em mãos de pessoas “mal intencionadas”, e oferecer riscos à população e a altas-autoridades. A medida tornou confidenciais 157 conjuntos de documentos. Cada um, segundo o jornal, pode conter até milhares de páginas.
Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, esses documentos “contêm informações técnicas que expõem a segurança de sistema e estratégias operacionais além de informações pessoais de usuários”.
À Folha, o governo justificou o sigilo dizendo que as informações, se fossem públicas, poderiam cair em mãos de pessoas “mal intencionadas”, e oferecer riscos à população e a altas-autoridades. A medida tornou confidenciais 157 conjuntos de documentos. Cada um, segundo o jornal, pode conter até milhares de páginas.
Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, esses documentos “contêm informações técnicas que expõem a segurança de sistema e estratégias operacionais além de informações pessoais de usuários”.
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