Fonte: Via O Potiguar
Há duas semanas, o casal analisa a possibilidade de um acordo de colaboração. Segundo o Extra, os advogados negam que a mudança na estratégia de defesa seja motivada pela possibilidade de acordo.
“Decidimos separar as defesas, porque eram muito diferentes as funções de cada um dentro da empresa. João sempre foi da criação e Monica, do financeiro”, afirmou o criminalista Fabio Tofic Simantob.
O especialista segue representando Santana, responsável pelas campanhas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, enquanto a defesa de Mônica começou a ser feita pelo advogado Juliano Campelo Prestes.
“Assumimos hoje o caso da Mônica. Ainda não tivemos uma conversa sobre a estratégia de defesa”, afirmou Prestes.
Os dois advogados se encontraram nesta segunda-feira (14), em Curitiba, e debateram por meia hora com o casal na carceragem da Polícia Federal, onde os dois estão presos desde o dia 23 de fevereiro. Eles são acusados de receber ao menos US$ 7,5 milhões da construtora Odebrecht e do operador de propina da Petrobras Zwi Skornicki.
A possível delação de Mônica Moura pode unir as informações que faltam para a Lava Jato provar que o dinheiro desviado da Petrobras abasteceu ilegalmente campanhas eleitorais no Brasil, inclusive a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Novos documentos juntados às investigações nas útlimas duas semanas revelam que a Odebrecht fez repasses ao casal durante o período eleitoral. O criminalista, que fez o acordo de colaboração do lobista Milton Pascowitch, ligado ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, disse que é cedo para falar em delação. Juliano Prestes deve voltar a se encontrar com a empresária nesta semana para verificar as bases da defesa. “Ainda é cedo para falar em estratégia. Vamos analisar as possibilidades”, declarou o advogado.
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