Apesar do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conseguir reeleger-se para o cargo, na quarta-feira 1˚, os votos de seu adversário na disputa, Rogério Marinho, representaram a força do bolsonarismo na Casa, mesmo depois da derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro para Lula, em 2022.
O placar registrou 49 votos para Pacheco e 32 para Marinho (mais de um terço da Casa). Em 2020, ao disputar o comando da Casa com Simone Tebet (MDB-MS), Pacheco obteve o apoio de 59 senadores, contra 21 da adversária.
No duelo contra Rogério Marinho, Pacheco esperava obter uma diferença de pouco mais de 20 votos, o que não ocorreu. O presidente do Senado contou com a ajuda inédita do PT para conseguir os 17 votos a mais que lhe deram a vitória. Isso porque o governo Lula liberou cargos de segundo escalão, para virar votos. Lula também liberou ministros para irem ao Senado e ajudarem Pacheco, entre eles, o da Justiça, Flávio Dino.
REVISTA OESTE
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