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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Rússia diz ter enviado missão ao leste da Ucrânia a pedido de Kiev


Separatistas pró-Rússia fazem treinamento em território da autoproclamada República Popular de Donetsk (Foto:  REUTERS/Maxim Shemetov)

fonte: G1 Rússia 

Um general russo declarou nesta quarta-feira (10) que uma pequena missão militar da Rússia está no leste da Ucrânia a convite de Kiev e auxilia a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) nos esforços para manter a paz, relatou a agência de notícias RIA.
O general Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, disse em uma reunião com diplomatas estrangeiros em Moscou que “representantes das Forças Armadas da Rússia” foram enviados à cidade de Debaltseve, no leste ucraniano, a pedido do Estado-Maior Conjunto da Ucrânia.

Ecoando comentários do ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, na semana passada, Gerasimov afirmou que sua missão é, juntamente com a OSCE, ajudar a encontrar “uma decisão de compromisso a respeito da atenuação das tensões e da retirada de tropas da linha de contato”.
“Vou dizer abertamente, o processo não é fácil. Se não fosse pela intromissão externa constante de representantes de muitos países europeus, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e dos Estados Unidos, as questões problemáticas seriam resolvidas muito mais rapidamente”, disse.
Gerasimov afirmou que a missão militar russa no local é liderada pelo tenente-general Alexander Lentsov, vice-comandante das forças terrestres da Rússia.
A missão é parte do chamado Centro Conjunto para o Controle e a Coordeção (JCCC, na sigla em inglês), um pequeno grupo de militares ucranianos e russos que se esforçam para acordar uma linha de demarcação que poderia ajudar a ressuscitar o frágil cessar-fogo.
O JCCC está sediado em Debaltseve, cerca de 70 km a nordeste do bastião separatista de Donetsk.
A Rússia, que a despeito das acusações ucranianas de armar os rebeldes diz não ser parte do conflito, afirma que Kiev deve conversar diretamente com os separatistas para atenuar as tensões. Kiev reluta em fazê-lo, já que isso daria legitimidade aos rebeldes.

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