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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

PRESOS SUSPEITOS DE APLICAR GOLPES EM PREFEITOS EMPRESÁRIOS NO RN 


Edilson e João Maria são suspeitos de aplicar golpes em prefeitos e empresários do RN (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)

Operação realizada pela Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (30), em Natal, prendeu dois homens suspeitos de aplicarem golpes em prefeitos, empresários e grandes comerciantes do estado. Um terceiro suspeito ainda deve ser preso. Segundo o delegado Júlio César Costa, titular da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD), eles usaram nomes de várias  autoridades do estado - e até mesmo se passaram por elas - para pedir dinheiro sob o argumento de que uma criança teria leucemia e necessitava de tratamento urgente. Cheques foram entregues e transferências bancárias realizadas para contas fornecidas pelos suspeitos. Em algumas oportunidades o dinheiro foi entregue em mãos.

G1 teve acesso exclusivo ao inquérito. Em depoimentos prestados por algumas das vítimas, consta que os suspeitos teriam usado o nome do conselheiro Paulo Roberto Chaves Alves, presidente do Tribunal de Constas do Estado, para aplicar parte dos golpes. As investigações revelam que os nomes do advogado Ney Lopes Júnior (coordenador estadual do Procon), do desembargador Cláudio Santos (do Tribunal de Justiça do RN), do advogado Valério Mesquita (conselheiro aposentado do TCE) e do prefeito de Assu, Ivan Júnior, também teriam sido usados pelo trio.

O suspeito que não foi preso atuou na Assembleia Legislativa como assessor parlamentar de um deputado estadual. "Até a semana passada ele trabalhava para este deputado, que o exonerou do cargo logo que soube das investigações”, afirmou o delegado. O G1 tentou falar com o deputado, mas ele não atendeu as ligações.

Os outros dois suspeitos presos são João Maria Augusto da Silva, de 50 anos, sem profissão declarada, e Edilson Genésio da Silva, de 33 anos, também sem ocupação lícita. O delegado afirmou que o primeiro admite participação dos golpes. O segundo, nega envolvimento.

G1RN

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