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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Cunhada de vice-governador morre com dengue hemorrágica


Laudo confirmando causa da morte de Maria Cristina Santana, cunhada do vice-governador do DF, Renato Santana (Foto: Reprodução)

Fonte: Correio Brasiliense 

Morreu às 4h dessa quarta-feira (27/1) a cunhada do vice-governador Renato Santana. Maria Cristina Natal Santana, 42 anos, estava internada desde ontem (26/1) no Hospital Regional de Brazlândia (HRB). A Secretaria de Saúde confirmou que a morte de Maria foi causada por dengue hemorrágica. 

Cristina era casada com o Pedro Santana, irmão do vice-governador e morava em Brazlândia. Ela estava lotada no mesmo hospital onde morreu. A cidade lidera o ranking de infecções por dengue — registrou 40% dos casos da capital federal. Ao todo, houve a notificação de 100 casos, um percentual 3.233% maior que no mesmo período do ano passado. 

Segundo informação da vice-governadoria, o atestado de óbito ainda não está disponível e a Secretaria de Saúde não confirmou o caso de dengue hemorrágica. O sepultamento ainda não foi marcado. O marido da vítima, Pedro Santana, publicou no Facebook de Cristina: "É com uma dor profunda que informo que minha esposa morreu no dia de hoje", escreveu. 
 
Dados da Secretaria de Saúde
 

Segundo a Secretaria de Saúde, Brazlândia foi a região administrativa de Brasília que mais teve casos confirmados de dengue neste início de 2016, foram registradas cem ocorrências no período. Segundo o chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Brazlândia, da Secretaria de Saúde, Alessandro dos Santos, um dos motivos para o aumento do contágio é a proximidade de Brazlândia com Goiás, que é perto da cidade Ouro Verde, município goiano onde 70% dos habitantes de lá tiveram a doença.
 
Outra causa para o crescimento em relação ao ano passado, segundo Santos, é o fato de a região administrativa ser considerada uma cidade-dormitório, na qual os moradores ficam fora das casas praticamente o dia todo — devido ao trabalho em outras localidades — e retornam somente à noite.

Por conta dessa característica, cerca de 28% das residências estão fechadas no horário em que os militares passam para fazer as vistorias, calcula o tenente do Exército Damasco, responsável pelo grupamento da Base de Administração e Apoio do Comando Militar do Planalto. "
 

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