Fonte: A Referência
Cinco cidadãos do Tadjiquistão, país na Ásia Central, foram deportados da Polônia no último dia 28, informou a Radio Free Europe. Há suspeita de ligação com o grupo extremista autodenominado EI (Estado Islâmico).
De acordo com as autoridades, os tadjiques estariam no país para recrutar cidadãos poloneses e ucranianos. O objetivo seria realizar uma série de atos terroristas no território da Polônia.
O grupo foi detido ainda em maio. O quinto integrante teria fugido do país em dezembro, mas foi preso logo em seguida com ajuda das entidades internacionais contra o terrorismo.
De acordo com as forças de inteligência da Polônia, os criminosos planejavam se unir a extremistas islâmicos e estabelecer contato com membros de uma organização terrorista ligada à Al-Qaeda.
Essa não é a primeira apreensão a cidadãos do Tadjiquistão no país em 2020. Em maio, outros quatro homens do país asiático foram presos por suspeita de recrutamento de muçulmanos para ataques.
Em abril, outro grupo foi preso na Alemanha sob suspeita de armar de ataques terroristas no país.
Agora o grupo está proibido de retornar à Polônia e a todos os 26 Estados-membros da zona Schengen, que prevê o livre trânsito na maior parte dos países da Europa.
Embora agências de inteligência da Austrália e Estados Unidos tenham destruído o sistema robusto de propaganda online do Estado Islâmico em 2016, o grupo continua ativo em locais estratégicos, como Moçambique, Iraque e Síria.
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