Foto: AFP
Um atentado a bomba realizado pela Ucrânia matou o general Igor Kirilov e um auxiliar hoje em Moscou. De acordo com o governo russo, eles foram mortos por “um artefato explosivo colocado em um patinete”, ativado remotamente nesta madrugada quando os dois saiam do prédio onde Kirilov morava.
Comandante das forças de defesa radiológica, química e biológica, o general foi o oficial mais graduado das forças armadas russas assassinado desde o início da guerra. Ontem, ele foi denunciado em Kiev pelo pelo Serviço de Segurança da Ucrânia pelo uso de armas químicas no conflito. Ele também já havia sofrido sanções da Grã-Bretanha pela mesma acusação.
No Telegram, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, escreveu que Kirillov “passou muitos anos expondo sistematicamente os crimes dos anglo-saxões”. Deputados russos pediram que a retaliação inclua autoridades britânicas e americanas.
Mandado de prisão contra Morales
O Ministério Público da Bolívia confirmou ontem pela primeira vez a existência de um mandado de prisão preventiva de seis meses contra o ex-presidente Evo Morales. Ele é acusado de ter abusado de uma adolescente de 15 anos em 2015, com quem teve uma filha em 2016, durante o período em que ocupou a Presidência (2006-2019). A ordem de prisão data de 16 de outubro. A promotora do caso, Sandra Gutiérrez, disse que a medida não foi anunciada publicamente antes porque o processo “é muito complexo”.
Morales argumenta que a investigação é uma perseguição judicial conduzida pelo governo de Luis Arce, seu antigo aliado, para “proibi-lo” de participar da corrida eleitoral no ano que vem.
UOL
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