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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Queda de avião com time da Chapecoense deixa 75 mortos na Colômbia



Fonte: Reuters 

LUTO
O presidente Michel Temer declarou, em nota, que o governo estava disponibilizando todos meios necessários para ajudar os familiares das vítimas e dar toda a assistência possível.
"Nesta hora triste que a tragédia se abate sobre dezenas de famílias brasileiras, expresso minha solidariedade", afirmou Temer. O governo federal decretou luto oficial de três dias e colocou a Aeronáutica e o Itamaraty à disposição para auxiliar familiares e prestar toda a assistência possível.
O Ministério da Defesa informou que duas aeronaves C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) e uma equipe de profissionais especializados em resgate estão de prontidão para auxiliar no resgate e traslado dos brasileiros vítimas do acidente. Foram disponibilizadas ainda duas aeronaves para transportar familiares das vítimas.
A Fifa prestou solidariedade em mensagem no Twitter, e o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, afirmou em que nota que o acidente representa "uma das mais trágicas páginas da história do esporte brasileiro".
A Chapecoense havia se classificado para o maior jogo de sua história ao derrotar o time argentino San Lorenzo na semifinal na Sul-Americana, no auge de uma história recente em que o time saiu da Série D para a elite do Campeonato Brasileiro em apenas seis anos.
"É complicada a dor. Eu que estou há muito tempo envolvido na Chapecoense, sei o que passamos até aqui. Agora que chegamos, não vou dizer no auge, mas em destaque nacional, acontece uma tragédia dessa. É muito difícil, uma tragédia muito grande", disse o vice-presidente da Chapecoense, Ivan Tozzo, em entrevista à TV com os olhos marejados, dentro da Arena Condá, estádio da Chapecoense que era uma das forças do time.
O time construiu seu sucesso tendo como filosofia a organização administrativa, salários em dia e boa infraestrutura de trabalho. Entre os destaques do clube estavam o meio-campista Cléber Santana, ex-jogador do Atlético de Madri, e o técnico Caio Júnior, com passagem por diversos clubes do futebol brasileiro e também do exterior.
O acidente fez lembrar uma desastre aéreo de 1958 em Munique que matou 23 pessoas, incluindo oito jogadores do Manchester United e jornalistas.
(Reportagem adicional de Julia Symmes Cobb, Helen Murphy e Luis Jaime Acosta, em Bogotá)

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