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sábado, 18 de agosto de 2018

Para combater o crescimento do cristianismo, China fecha igreja e apreende Bíblias



Fonte: JM Notícias 

A Associated Press tem divulgado que o governo da China tem investido na repreensão ao cristianismo, descrito como “novo esforço ambicioso” para barrar o crescimento da religião no país.


Igrejas estão sendo fechadas e Bíblias são apreendidas, além de outras restrições feitas aos cristãos, inclusive obrigando o registro de todos os fiéis que passam a ser investigados pelo governo.

Em março a igreja com cerca de 200 fiéis foi alvo de uma operação policial que ordenou o pastor de 62 anos a retirar a cruz, uma pintura da Última Ceia e um versículo bíblico da parede. Além de impedir a realização do culto, todos os membros presentes foram registrados pelas autoridades.

O Partido Comunista tem o cristianismo como inimigo, liderados por Xi Jinping, os chineses assistem a liberdade religiosa cair a cada momento, ainda que tal liberdade esteja garantida na constituição daquele país.

“Eles nunca foram tão severos antes, não desde que comecei a ir à igreja nos anos 80. Por que eles estão nos dizendo para parar agora?”, questiona o pastor Guo em entrevista à Associated Press.



Nos últimos meses centenas de igrejas domésticas foram fechadas, bíblias foram apreendidas e vendedores de Bíblia pela internet foram forçados a fecharem suas lojas.

Fora isso, em algumas áreas as crianças chinesas foram impedidas de frequentarem uma igreja, cristãos foram obrigados a substituir fotos de Jesus pelo rosto do Presidente Xi Jinping, entre outras violações de liberdades individuais.

Especialistas afirmam que o governo tem provido a “mais sistemática supressão do cristianismo” na China desde 1982, quando a constituição passou a garantir a liberdade religiosa.

“Xi é um maoísta reservado – ele está muito preocupado com a liberdade de pensamento”, disse Willy Lam, da Universidade Chinesa de Hong Kong, à AP. “Ele definitivamente não quer que as pessoas sejam membros fiéis, porque as pessoas professariam sua lealdade à igreja e não ao partido, ou mais exatamente, ao próprio Xi”, completou o estudioso.



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