FONTE: areferencia.com
Assim com o Reino Unido e a Austrália, a implantação da rede 5G em Portugal não contará com a Huawei, informou no último dia 30 a Reuters.
A medida, no entanto, não parte do governo, mas das três empresas dominantes no mercado de telefonia móvel – NOS, Vodafone e Altice. Juntas, as companhias optaram por não utilizar a tecnologia chinesa.
As posições das empresas, no entanto, deixam as portas abertas para a utilização da Huawei em partes não essenciais da estrutura do 5G.
Mesmo que o governo de Portugal ainda não tenha tomado nenhuma posição, o ministro da Infraestrutura, Pedro Nuno Santos, disse à Reuters que não tem “problema com nenhum fabricante a princípio”.
A UE (União Europeia) instou os estados membros a tomarem medidas para diversificar os fornecedores do 5G. A tática visa reduzir a presença do fabricante chinês no continente.
“Não tem nada a ver com as opções ou imposições do governo português, que nesta matéria está absolutamente alinhado com a orientação europeia”, disse Santos.
No 5G, que tornou-se ferramenta de pressão geopolítica, os riscos de segurança são mais elevados. Isso porque a nova tecnologia incorpora softwares responsáveis por um processamento dos dados pessoais dos clientes e outras informações confidenciais.
A decisão de utilizar ou não a Huawei nas redes móveis põe a Europa no fogo cruzado da intensa pressão dos Estados Unidos para banir o grupo. Washington alega potencial de vazamento de dados e outras brechas de segurança em benefício do governo chinês.
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