Os dados são do boletim mais recente oferecido pelo Ministério da Saúde, que analisa informações da doença de 2021 a junho de 2022. Segundo o relatório, levando-se em consideração o cenário nacional em 2021, 45 crianças menores de um ano morreram vítimas da infecção no Estado do Rio, o que equivale a 27,4% dos óbitos de bebês pela doença no país.
Apesar de apresentar a melhor taxa de detecção da doença em gestantes no Brasil, o Rio de Janeiro não tem conseguido solucionar o aumento dos casos de sífilis congênita, evitando que filhos sejam contaminados pelas mães na hora do parto. Para que isso aconteça, é necessário que as grávidas realizem a bateria de exames no pré-natal, sejam diagnosticadas com antecedência e sigam, com rigor, o tratamento. Havendo cura, não existem riscos para o bebê, contanto que não haja reinfecção da mãe.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde, o cenário é grave e vem piorando. De acordo com Juliana Rebello, gerente da área técnica de IST/AIDS da SES, a invisibilidade da doença é um dos fatores mais alarmantes em relação ao aumento dos casos.
— A expectativa era de que, após a detecção, a doença fosse de fácil manejo, mas esse não é o cenário real. Por ser antiga, as pessoas não acreditam que ainda é possível pegar sífilis nos dias atuais. É uma doença invisível para a população, por isso, precisamos falar sobre ela — afirmou a especialista.
O GLOBO
Os dados são do boletim mais recente oferecido pelo Ministério da Saúde, que analisa informações da doença de 2021 a junho de 2022. Segundo o relatório, levando-se em consideração o cenário nacional em 2021, 45 crianças menores de um ano morreram vítimas da infecção no Estado do Rio, o que equivale a 27,4% dos óbitos de bebês pela doença no país.
Apesar de apresentar a melhor taxa de detecção da doença em gestantes no Brasil, o Rio de Janeiro não tem conseguido solucionar o aumento dos casos de sífilis congênita, evitando que filhos sejam contaminados pelas mães na hora do parto. Para que isso aconteça, é necessário que as grávidas realizem a bateria de exames no pré-natal, sejam diagnosticadas com antecedência e sigam, com rigor, o tratamento. Havendo cura, não existem riscos para o bebê, contanto que não haja reinfecção da mãe.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde, o cenário é grave e vem piorando. De acordo com Juliana Rebello, gerente da área técnica de IST/AIDS da SES, a invisibilidade da doença é um dos fatores mais alarmantes em relação ao aumento dos casos.
— A expectativa era de que, após a detecção, a doença fosse de fácil manejo, mas esse não é o cenário real. Por ser antiga, as pessoas não acreditam que ainda é possível pegar sífilis nos dias atuais. É uma doença invisível para a população, por isso, precisamos falar sobre ela — afirmou a especialista.
O GLOBO
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