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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Com greve, disparam denúncias de cobrança abusiva nos postos de combustíveis; saiba como denunciar


Carro sendo abastecido

fonte: BBC 

A greve dos caminhoneiros completa nove dias nesta terça-feira e denúncias de que postos de combustíveis estariam "se aproveitando da situação para cobrar preços abusivos" já foram registradas em ao menos 23 Estados e no Distrito Federal - motivando, em alguns casos, pedidos de explicação, interdição e a aplicação de multas milionárias aos estabelecimentos.
Só na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 693 denúncias chegaram entre a quinta-feira passada, quando o trabalho de atendimento aos consumidores e a fiscalização foram reforçados, até o início da tarde de hoje.
O levantamento foi divulgado a pedido da BBC Brasil.
São Paulo concentra mais da metade das queixas, com 365, ou 52,66%.
Apenas no Procon paulista, as reclamações desde que a greve começou já passam de 2,5 mil. "Em cerca de 700 delas já comprovamos o abuso em visitas aos postos ou através de documentação, como notas fiscais, apresentadas pelos consumidores", diz o diretor de fiscalização do Procon-SP, Osmário Vasconcelos.
Gasolina a R$ 9,99 - mais que o dobro do que a ANP registrava no Estado como valor máximo na semana pré-greve - e etanol a R$ 6 por litro estão entre as denúncias.
"Esse preço do etanol é o triplo de antes e confirmamos (a cobrança), por volta do meio-dia, durante fiscalização", afirma.
Postos flagrados cometendo irregularidades, segundo ele, são notificados, recebem prazo para defesa e podem ser multados com valores que vão de R$ 800 até R$ 10 milhões caso não ofereçam justificativas plausíveis.
Na semana passada, a gasolina chegou a R$ 8,99 em um posto de Pernambuco que acabou interditado e multado em R$ 500 mil pelo Procon do estado.

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