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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Autores de ataque em Barcelona planejavam atentados a bomba, diz suspeito em tribunal



Fonte: Reuters

MADRI (Reuters) - Uma célula militante islâmica que usou uma van para matar 13 pessoas em Barcelona havia planejado um ou diversos grandes ataques a bombas, possivelmente contra igrejas ou monumentos, disse um suspeito a um tribunal nesta terça-feira, de acordo com fontes próximas à investigação.
O grupo era liderado por um imã que foi tutor de seus membros, em maioria jovens marroquinos, na jihad (guerra santa) e disse a eles que “martírio é uma coisa boa, de acordo com o Alcorão”, disse Mohamed Houli Chemlal a um juiz da suprema corte da Espanha.
Após um dia inteiro de audiência com quatro suspeitos no esquema, o juiz Fernando Andreu ordenou no final desta terça-feira que Chemlal e um segundo réu, Driss Oukabir, permanecessem presos por acusações de participação em grupo terrorista e assassinato. Chemlal também foi acusado por posse de explosivos.
Um terceiro suspeito, Salh El Karib, que administrava uma cafeteria em uma cidade no nordeste da Espanha onde a maior parte dos supostos membros da célula morava, irá continuar sob custódia policial por ora, pendendo maior investigação. O quarto homem, Mohamed Aalla, foi libertado sob certas condições.
A polícia matou a tiros na segunda-feira Younes Abouyaaqoub, de 22 anos e que foi identificado como o motorista da van que correu na quinta-feira pela movimentada avenida Las Ramblas, em Barcelona, matando 13 pessoas e ferindo 120 de 34 países.
O Estado Islâmico reivindicou responsabilidade pelo ataque com a van e um ataque mortal separado, horas após, na região costeira de Cambrils, ao sul de Barcelona.
Em Cambrils, um carro atropelou transeuntes e seus ocupantes saíram e tentaram esfaquear pessoas. Os cinco agressores, que vestiam o que posteriormente se mostraram ser cinturões-bomba falsos, foram todos mortos a tiros pela polícia. Uma espanhola morreu no ataque.
A polícia diz que o imã suspeito de liderar a célula militante, Abdelbaki Es Satty, morreu quando a casa que o grupo estava usando para fabricar bombas explodiu um dia antes do ataque em Barcelona.
De acordo com comunicado do juiz Andreu, nas ruínas da casa em Alcanar, a sudoeste de Barcelona, a polícia encontrou diversas passagens de avião para Bruxelas em nome de Es Satty emitidas pela companhia aérea espanhola Vueling.
A polícia também encontrou, segundo o comunicado, uma nota em árabe intitulada “Pequena carta dos soldados do Estado Islâmico na terra de al-Andalus para os cruzados, os abomináveis, os pecadores, os injustos, os corruptores”.
Al-Andalus era o nome islâmico para a Espanha durante a Idade Média, quando grande parte da região era controlada por muçulmanos.
As passagens aéreas levantam perguntas sobre possíveis ligações do grupo com a Bélgica, onde diversos esquemas de militantes islâmicos foram frustrados ou realizados. O documento parece ser evidência de uma ligação com o Estado Islâmico.
Chemlal disse ao tribunal em audiência a portas fechadas que o grupo havia obtido materiais para fabricar explosivos na Espanha, no exterior, ou via internet, disseram as fontes.
Segundo as fontes, Chemlal disse ao tribunal que se arrepende de suas ações. Ele foi o único dos quatro presos pelo ataque que admitiu ser um dos participantes. Os outros três negaram envolvimento no tribunal, disseram as fontes.
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José Agripino cobrou propina de R$ 2 milhões na construção da Arena das Dunas, diz PF


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Fonte: VALOR 

Um inquérito da Polícia Federal concluído nesta segunda-feira atribuiu os crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro ao senador José Agripino Maia (DEM-RN), presidente nacional do Democratas. De acordo com a PF, Agripino recebeu propina da OAS para ajudar a empresa a obter financiamento do BNDES para as obras da Arena das Dunas, em Natal
A propina, de pelo menos R$ 2 milhões, foi repassada em espécie e por meio de doações eleitorais oficiais. O dinheiro passou por contas bancárias do próprio senador e de familiares. A investigação baseou-se no resultado da análise de mensagens de texto extraídas do celular de José Adelmário Pinheiro Filho, ex-presidente da OAS, bem como nas delações de Alberto Youssef e Rafael Angulo Lopez. “Diante dos suficientes indícios de materialidade e autoria, foram então imputadas as condutas de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro ao senador José Agripino Maia”, informou a PF.

Funaro entrega contas de Henrique Alves e Eduardo Cunha de propina no exterior


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Fonte: via BG 

O Site O Antagonista apurou que Lúcio Funaro, no acordo de colaboração firmado nesta segunda-feira com o MPF, entregou as contas usadas por Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves para esconder propina do PMDB no exterior.
Funaro detalhou todo o caminho do dinheiro. O doleiro explicou como funcionava a corrupção no grupo liderado por Michel Temer.

Lei obriga aferição gratuita da pressão nas farmácias



Fonte: BG

O Diário Oficial do Município trouxe na edição desta terça-feira (22) a promulgação da Câmara Municipal de Natal da Lei 474/2017 que dispõe sobre a obrigatoriedade da realização da medição de pressão a ser realizada pelos farmacêuticos nas farmácias do município de Natal.
De acordo com a matéria, a prestação do serviço de medição e monitoramento da pressão arterial não poderá ter a cobrança de nenhuma taxa ou pecúnia a título oneroso por parte da farmácia em relação ao cidadão do município do Natal e, em caso de cobrança de qualquer taxa ou título oneroso por parte da farmácia, será cobrada multa de 20% sobre o índice de IPCA.
A medição de pressão é uma maneira de saber se a pessoa tem problemas cardiovasculares, e a correta aferição da pressão arterial é a forma mais segura de saber como andam os níveis de pressão arterial de um indivíduo. A lei garante ao cidadão a facilidade de medir a pressão.
“Se você precisa controlar sua pressão arterial regularmente, mas não tem material específico para isto em casa, a medição pode ser feita em farmácias e drogarias, por um profissional capacitado, de forma simples e ágil”, garantiu a vereadora Ana Paula.

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PF não vê obstrução de justiça na Lava Jato pelo Ministro Marcelo Navarro



Fonte: Jota/G1

Em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal afirmou que não foram reunidos indícios de que o ministro do Superior Tribunal de Justiça Marcelo Ribeiro Navarro Dantas participou de um suposto esquema para obstruir à Justiça.
A apuração foi aberta a partir da delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). Em sua colaboração, o ex-parlamentar afirmou que Navarro foi indicado para a Corte com o compromisso de conseguir a soltura de empreiteiros presos na Lava Jato.
De acordo com a PF, até o momento, não é possível concluir pela suposta articulação política e obstrução de justiça em torno da nomeação de Navarro, em 2015, para a vaga no STJ. Segundo fontes, também não há imputações ao então presidente do STJ Francisco Falcão, que teria participado das negociações sobre indicação do colega.
O documento chegou ao STF nesta segunda-feira (21/8). O ministro Edson Fachin enviou o relatório nesta terça para análise da Procuradoria Geral da República, que pode concordar ou não com as conclusões da PF.
Em suas colaborações, Delcídio e seu ex-chefe de gabinete Diogo Ferreira afirmaram aos procuradores que Navarro foi nomeado para o STJ sob o compromisso de conceder liberdade a donos de empreiteiras presos na Operação Lava Jato e que Francisco Falcão estaria ajudando a nomeação a ser concretizada.
Em dezembro de 2015, depois de críticas por votar a favor da liberdade de presos investigados no esquema de corrupção na Petrobras, Navarro deixou a relatoria da Operação Lava-Jato no STJ sob argumento de que respeitava previsão regimental depois de perder julgamentos. Mas a mudança era inédita.
“Nas últimas semanas, o ministro do STF Gilmar Mendes tem utilizado o caso como exemplo do que ele classifica como excessos da PGR na Lava Jato, afirmando que não há comprovação de que os colegas do STJ tentaram obstruir a Justiça na Lava Jato.
“Eu não sei quem daqui foi nomeado e não participou de algum périplo politico. Poucos. Este inquérito vai chegar a provar obstrução de justiça [por Falcão e Navarro]? Obviamente que não, mas o inquérito está lá. Qual é o objetivo? É castrar iniciativas do STJ, é amedrontá-lo. Por isso devemos ter coragem civil de impedir que esses inquéritos tramitem”, atacou Mendes durante julgamento no STF que discutiu a questão de foro privilegiado.
O inquérito ainda tem como investigados os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, além dos ex-ministros Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo, que também teriam atuado para obstruir as investigações da operação.
Em relatório de 47 páginas produzido em fevereiro, a PF defendeu que Lula, Dilma e Mercadante sejam denunciados criminalmente por obstrução. O delegado afirmou que a nomeação de Lula para a Casa Civil e ganhar foro privilegiado provocou “embaraço ao avanço da investigação da Operação Lava Jato”. Lula, Dilma e Mercadante negam as acusações e qualquer tentativa de obstruir os desdobramentos da Operação.
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Governo propõe privatizar Eletrobras


Eletrobras atua na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Fonte: Via dw 

O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta segunda-feira (21/08) que vai propor ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) a privatização da Eletrobras, que atua na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
De acordo com a pasta, a redução da participação da União no capital da estatal daria mais competitividade e agilidade à empresa. Na nota, o ministério cita como exemplo o que foi feito com a Embraer e a Vale.
"Esse movimento permitirá à Eletrobras implementar os requisitos de governança corporativa exigidos no novo mercado, equiparando todos os acionistas – públicos e privados – com total transparência em sua gestão", disse o ministério, em nota.
Atualmente, a União possui 40,99% das ações da empresa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o BNDESPar, seu braço de investimentos, têm 18,72%, e fundos federais, outros 3,45%.
O ministério não informou qual será a parcela colocada à venda, apenas disse que o governo pretende manter o poder de veto na administração da companhia para garantir que decisões estratégicas no setor sejam preservadas.
O ministério apontou a crise econômica e a situação das contas públicas para justificar a decisão. "Não há espaço para elevação de tarifas nem para aumento de encargos setoriais. Não é mais possível transferir os problemas para a população. A saída está em buscar recursos no mercado de capitais atraindo novos investidores e novos sócios", alegou.
Em entrevista a GloboNews, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou que o governo pretende arrecadar cerca de 20 bilhões com a privatização da estatal.

O modelo eleitoral alemão pode funcionar no Brasil?


Uma cédula alemã: para determinar a composição do Parlamento, cada eleitor tem dois votos - direto e em legenda

Fonte: Dw 

A Câmara debate uma emenda à Constituição que pretende mudar radicalmente a forma como os brasileiros escolhem deputados. A ideia básica: a aplicação do sistema apelidado de "semidistritão" nas eleições de 2018 e 2020 e a adoção, a partir de 2022, do chamado "sistema distrital misto".
O "sistema distrital misto" é abertamente inspirado no sistema eleitoral vigente na Alemanha. Já o "semidistritão" é uma pura jabuticaba brasileira: um sistema sem paralelo no mundo, que colocaria o Brasil num exótico período de transição até chegar ao modelo alemão.
O "semidistritão" já vem sendo criticado por especialistas e políticos tanto da oposição quanto da base aliada. O sistema que mais se aproxima dele, o "distritão" puro, só é usado amplamente em quatro países: Afeganistão, Jordânia, Vanuatu e Ilhas Pitcairn.
Defendido pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o modelo já havia sido rejeitado em 2015 pelo Congresso, e agora ressurge repaginado. Nele, os estados serão encarados como grandes distritos: uma parte dos deputados seria eleita nominalmente por maioria dos votos, e outra, por meio de listas apresentadas pelos partidos.
Já a adoção do sistema distrital misto alemão para o Brasil tem mais defensores em outros meios que não o político. O ministro do Supremo Luís Roberto Barroso chegou a afirmar que o sistema alemão significaria a "redenção da política no Brasil". O ministro disse ainda que "pagaria o preço se o preço para a aprovação do distrital misto para daqui a quatro anos for a aprovação do distritão".
Mas seria possível transplantar o sistema alemão para a cultura política brasileira e esperar que ele funcione?
Questão demográfica
O sistema eleitoral da Alemanha, adotado depois da Segunda Guerra, é uma combinação do sistema distrital e do proporcional de lista fechada. Nele, eleitores inscritos em pequenos distritos – bem menores que os estados – recebem uma cédula que dá direito a dois votos: um para um candidato que se apresentou no distrito e outro para um partido, ao qual cabe apresentar uma lista de nomes.
Metade das vagas do Parlamento é ocupada pelos candidatos nominalmente mais votados, e a outra metade é distribuída entre os partidos conforme sua votação e ocupadas pelos nomes de suas listas. O sistema faz com que o número de deputados varie em cada legislatura. Atualmente, o Bundestag tem 630 deputados. Em 2012, eram 620. Desde sua adoção, o sistema funcionou na Alemanha sem sobressaltos ou crises prolongadas. Ele também vigora em Bolívia, Lesoto, México e Nova Zelândia.
Segundo Thomas Manz, diretor da Fundação Friedrich Ebert no Brasil, organização ligada ao Partido Social-Democrata alemão (SPD), seria possível adotar o modelo alemão no Brasil, mas as particularidades do país demandariam um enorme número de ajustes.
"O maior problema seria como desenhar os distritos. A Alemanha é mais homogênea, com população mais distribuída. Já o Brasil é um país continental", pondera. "Se a questão não for bem discutida, corre-se se o risco de ampliar o desequilíbrio regional."
Para Beate Forbriger, diretora da Fundação Friedrich-Naumann no Brasil, de tendência liberal, a adoção do sistema alemão representaria uma melhora substancial na escolha dos deputados brasileiros.
"Seria muito melhor que o atual sistema puramente proporcional, onde há a figura do puxador de votos. O desenho dos distritos menores também permite baratear as campanhas e aproximar os candidatos da sua base, promovendo um acompanhamento maior", comenta.
Forbriger, no entanto, adverte que a apenas a adoção do sistema eleitoral não é suficiente: "A política alemã não funciona apenas porque os eleitores escolhem seus deputados dessa forma. Há uma série de outros mecanismos, como cláusula de barreira, um rígido sistema de financiamento de partidos, responsabilização das cúpulas dos partidos... É preciso uma reforma política mais ampla."
Manz, da Friedrich Ebert, também concorda que é necessário fazer mais. "É preciso pensar de maneira mais ampla. Nem a responsabilidade de cada poder é bem definida no Brasil. Um sistema eleitoral não é capaz de corrigir tudo sozinho. O modelo alemão não é a panaceia que vai salvar a política."
Fidelidade partidária
Uma crítica bem disseminada ao sistema distrital misto é que os deputados podem passar a agir como meros "vereadores" dos seus distritos, ficando apenas interessados em promover os interesses das suas regiões, deixando questões nacionais de lado.
Para Forbringer, a crítica não procede, pelo menos na Alemanha: "Metade dos deputados são eleitos por listas, não sendo tão dependentes dos distritos. E mesmo para aqueles eleitos nominalmente não há um sistema de emendas parlamentares como o brasileiro. Mas para isso ocorrer no Brasil, os partidos teriam que controlar seus membros. Mas é difícil fazer isso também sem uma reforma nas atuais cúpulas partidárias. Hoje, os partidos são apenas veículos para interesses próprios. O sistema misto pode ajudar, mas também é preciso mudar como os partidos operam."

Infografik Deutsches Wahlsystem Portugiesisch

O sistema alemão, onde metade dos deputados é eleita por seus próprios votos, também pode ser uma porta para infidelidade partidária em cultura política como a brasileira. Isso porque metade dos deputados seriam os donos efetivos dos seus mandatos, tendo sido eleitos com votação própria, podendo assim mudar de partido quando lhes for conveniente. "Na Alemanha existem partidos bem definidos, com programas e ideologia. Não é simples fazer uma troca. Já no Brasil não é assim", diz Forbringer.
Gerhard Dilger, diretor da Fundação Rosa Luxemburgo no Brasil, ligada ao partido alemão A Esquerda, também concorda que o Brasil poderia adotar o sistema, mas alerta que ele também deveria ser acompanhado de mais reformas. "Deveria ser parte de uma reforma política radical. Mas o Congresso atual não tem legitimidade – nem vontade – para isso. Difícil imaginar, nessa conjuntura, uma saída deste dilema", diz.
Transição "jeitinho"
Tanto Manz quanto Forbriger apontam que não faz sentido que vários deputados brasileiros queiram adotar o sistema exótico de transição do "semidistritão" antes da instalação do sistema misto alemão de pequenos distritos. "Faria mais sentido deixar o sistema proporcional por mais quatro anos e depois já adotar diretamente o distrital misto alemão", afirma Manz. Ele teme que o plano de sinalizar com um sistema melhor em 2022 possa ser apenas uma cortina de fumaça. "Uma Câmara eleita por um sistema pior ainda seria responsável por ditar as coisas até lá", diz.
Já Forbringer afirma que "não há nenhuma garantia" de que a nova Legislatura que pode assumir pelo distritão em 2018 se interesse em adotar o sistema alemão. "O distritão é forma de que aqueles deputados e partidos já desgastados encontraram para se manter mais uma vez no poder. Eles podem simplesmente mudar as regras novamente se isso se encaixar melhor em seus planos", ressalta.
No momento, não parece existir consenso sobre a adoção dos dois sistemas entre os membros da Câmara. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) vem sendo reescrita diariamente em ritmo de toque de caixa.
A última proposta que apresentou os modelos eleitorais também prevê a adoção de um sistema de financiamento público de campanhas, inicialmente orçado em 3,6 bilhões de reais para 2018, mas mesmo esse valor pode ainda mudar.
Há também outros dois projetos paralelos que correm em comissões da Câmara. Para poderem valer nas eleições de 2018, as mudanças têm que ser aprovadas pelo Congresso até outubro.



Juiz aceita denúncia e Geddel vira réu por obstrução de Justiça


O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB)

Fonte: veja

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, aceitou nesta terça-feira denúncia contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) por obstrução de Justiça. Com isso, o peemedebista passa à condição de réu e responderá a ação penal por ter, supostamente, atuado para evitar a delação premiada do corretor Lúcio Funaro.
Funaro, que assinou sua colaboração nesta terça, é considerado um homem-bomba para políticos do PMDB por conhecer como poucos a engrenagem da organização criminosa que atuava em esquemas ilícitos na Caixa Econômica.
Na decisão, o magistrado justifica que a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-ministro atende os requisitos do Código de Processo Penal, pois “descreve de modo claro e objetivo fatos delituosos imputados a Geddel”
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Vídeo mostra pacientes em macas nos corredores do Tarcísio Maia; veja


Fonte: defato 

Último levantamento do Corredômetro do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN) mostra que os corredores dos quatro maiores hospitais públicos do RN estão novamente lotados de pacientes.
Um vídeo que circula em grupos de whatsapp na manhã desta terça-feira, 22, mostra a situação no Hospital Regional Tarcísio Maia. Nele é possível verificar pessoas deitadas em bancos, sentadas ao lado das macas.
Segundo o Corredômetro, até a última segunda-feira, 21, havia 18 pacientes em macas nos corredores da unidade hospitalar e 15 em outros locais, ou seja, 33 pacientes que deveriam estar nos leitos.
Ainda de acordo com o levantamento, os números apresentados são maiores do que o verificado anteriormente, quando 16 estavam nas macas e “apenas” cinco em outros locais.
Ao todo, 173 pessoas estão em macas, aponta a última contagem do Corredômetro. No Hospital Walfredo Gurgel são 50 pacientes em macas nos corredores e 46 em outros locais.
Assista:



MINISTÉRIO DE LOUVOR ADORADORES DO REI

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

STF deve abrir inquérito contra Robinson e Fábio, noticia a revista Veja



Fonte: Veja

Alvo de uma operação por desvios na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o governador Robinson Faria (PSD) tem uma outra dor de cabeça — talvez maior — com a Polícia Federal. O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá atender em breve o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para abrir inquérito contra o governador e seu filho, o deputado federal Fabio Faria (PSD).
 Os dois foram implicados na delação premiada do ex-executivo da JBS Ricardo Saud, segundo quem foram repassados 10 milhões de reais em troca do contrato de privatização da Companhia de Água e Esgoto do estado.
 As delações da JBS estão nas mãos do ministro Edson Fachin, mas a tendência é que o caso seja redistribuído por não ter ligação umbilical com a Lava Jato.
Os Faria já são investigados em inquéritos instaurados após as delações dos executivos da Odebrecht, que apontaram repasse de 350 000 mil para Robinson, e 100 000 para Fabio. A empresa estava interessada em obras de saneamento.
Em tempo, à Justiça Eleitoral, Robinson Faria declarou ter recebido 8,5 milhões de reais do grupo JBS, mais da metade de tudo o que custou sua campanha.

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Professores da UERN aprovam indicativo de greve para o dia 1º de setembro



Fonte: Defato

Os docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) aprovaram na manhã desta sexta-feira, 18, indicativo de greve para o dia 1º de setembro. Na data, a categoria vai decidir se paralisa as atividades por tempo indeterminado.
Em nota, a Aduern afirma que a decisão da categoria é fruto da intensificação dos ataques à universidade, promovida pelo Governo de Robinson Faria. Órgão esclarece que os docentes da UERN estão há 4 anos sem realinhamento salarial, sendo descumprido seu Plano de Cargos e Salários (PCS), além de conviver com falta de condições estruturais e materiais em seu local trabalho.
“O estopim desta crise são os 18 meses de recorrentes atrasos salariais, que tem tornado insustentável o funcionamento da instituição”, revela a Aduern.
A Diretoria avaliou a decisão como muito importante, uma vez que mostrou o descontentamento da categoria com a situação vivida pela universidade. A presidenta do Diretório Central dos Estudantes, Plúvia de Oliveira, esteve presente na assembleia e reafirmou o apoio à decisão dos professores.
“Os estudantes estão aqui hoje para mostrar nosso apoio à decisão dos docentes. Queremos fortalecer a unidade entre todos os segmentos e avançar na ideia de que nossa luta é conjunta” afirmou a representante.
A realização desta assembleia foi definida a partir de encaminhamento da assembleia realizada no último dia 26.
Na ocasião, os docentes definiram que é momento de pautar a situação da universidade e construir medidas concretas na luta contra os recorrentes atrasos salariais e o descumprimento do Plano de Cargos e Salários (PCS) dos servidores da UERN.

Polícia mata cinco supostos terroristas em tiroteio na Catalunha



Fonte: EFE 

A polícia do governo regional da Catalunha matou na noite desta quinta-feira (17) pelo menos quatro supostos terroristas no município de Cambrils, na província de Tarragona, na Espanha, durante uma operação relacionada com um possível atentado após o ataque ocorrido em Barcelona. As informações são da Agência EFE.
As autoridades catalãs informaram que os quatro supostos membros da célula terrorista teriam usado um veículo para atropelar várias pessoas no centro de Cambrils, que ficaram feridas. Após o atentado, os policiais interceptaram os terroristas e mataram quatro deles a tiros, enquanto um quinto criminoso ficou gravemente ferido.
Na madrugada desta sexta-feira (horário local), a polícia da região autônoma da Catalunha confirmou a morte do quinto integrante do grupo terrorista.
Segundo fontes policiais, os terroristas levavam coletes de explosivos presos ao corpo.
Novo ataque
O incidente aconteceu horas depois que outro ataque matou 13 pessoas e deixou quase 100 feridos após usar uma van para atropelar os pedestres que passeavam por Las Ramblas, o calçadão turístico de Barcelona.
As autoridades catalãs agora investigam a possível relação entre o atentado de Barcelona e o cometido pelos terroristas abatidos em Cambrils.
Por meio das redes sociais, os policiais pediram aos moradores de Cambrils que não saiam às ruas e não se coloquem em perigo.


Estudo da USP embasa lista dos 10 maiores sites de "falsas notícias" no Brasil


Estudo da USP embasa lista dos 10 maiores sites de

Fonte: Isso é notícia 

(Este post foi editado, corrigindo o crédito do levantamento para a AEPPSP com base nos critérios do grupo de estudos da USP e não à USP propriamente, como divulgado inicialmente. O blog pede desculpas aos leitores pelo erro de apuração)
Um levantamento feito pela Associação dos Especialistas em Políticas Públicas de São Paulo (AEPPSP), com base em critérios de um grupo de estudo da Universidade de São Paulo (USP), identificou os maiores sites de notícias do Brasil que disseminam informações falsas, não-checadas ou boatos pela internet, as chamadas notícias de "pós-verdades".
estudou da AEPPSP utilizou os critérios do "Monitor do Debate Político no Meio Digital" - criado por pesquisadores da USP -, uma ferramenta que contabiliza compartilhamentos de notícias no Facebook e dá uma dimensão do alcance de notícias publicadas por sites que se prestam ao serviço de construir conteúdo político "pós-verdadeiro" para o público brasileiro.
Não são sites de empresas da grande mídia comercial, tampouco veículos de mídia alternativa com corpo editorial transparente, jornalistas que se responsabilizam pela integridade das reportagens que assinam, ou articulistas que assinam artigos de opinião.
Tratam-se de sites cujas "notícias" não têm autoria, são anônimos e estão bombando nas bolhas sociais criadas pelo Facebook e proliferam boatos, calúnias, difamações e até correntes de WhatsApp.
Características em comum
Todos os principais sites que se encaixam no conceito de "pós-verdade" no Brasil possuem algumas características em comum:
1. Foram registrados com domínio .com ou .org (sem o .br no final), o que dificulta a identificação de seus responsáveis com a mesma transparência que os domínios registados no Brasil.
2. Não possuem qualquer página identificando seus administradores, corpo editorial ou jornalistas. Quando existe, a página 'Quem Somos' não diz nada que permita identificar as pessoas responsáveis pelo site e seu conteúdo.
3. As "notícias" não são assinadas.
4. As "notícias" são cheias de opiniões — cujos autores também não são identificados — e discursos de ódio (haters).
5. Intensiva publicação de novas "notícias" a cada poucos minutos ou horas.
6. Possuem nomes parecidos com os de outros sites jornalísticos ou blogs autorais já bastante difundidos.
7. Seus layouts deliberadamente poluídos e confusos fazem-lhes parecer grandes sites de notícias, o que lhes confere credibilidade para usuários mais leigos.
8. São repletas de propagandas (ads do Google), o que significa que a cada nova visualização o dono do site recebe alguns centavos (estamos falando de páginas cujos conteúdos são compartilhados dezenas ou centenas de milhares de vezes por dia no Facebook).
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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Van atropela pessoas e deixa vários feridos em Barcelona, diz polícia



Fonte: Reuters

MADRI (Reuters) - Uma van atropelou dezenas de pessoas no centro de Barcelona, informou a polícia local nesta quinta-feira.
Diversas pessoas ficaram feridas na "enorme colisão", disse a polícia no Twitter.
Os serviços de emergência da região orientaram o público a evitar a área perto da Praça da Catalunha.
Reportagem da redação de Madrid

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Um mês após lançamento de programa de mobilidade, adesão de municípios é baixa



Fonte: Agência Brasil 

Pouco mais de um mês após a abertura, pelo Ministério das Cidades, de linha de financiamento para elaboração de planos de mobilidade urbana, apenas 87 municípios, dentre os mais de 1,6 mil que pertencem à faixa contemplada, tiveram o cadastro aprovado. O financiamento do Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) foi lançado em 12 de julho, para municípios de até 250 mil habitantes.
A pasta não soube informar, no entanto, quantos municípios dentre os aprovados foram contemplados para financiar especificamente o plano de mobilidade, para investir de forma planejada para melhorar a locomoção nas cidades. Pelo programa, além dos planos, é possível financiar também sistemas de transporte público coletivo, qualificação viária, transporte não motorizado, estudos e projetos.
A Agência Brasil publica a partir de hoje uma série de matérias especiais Mobilidade urbana, um desafio para as cidades brasileiras. A baixa eficiência no uso do espaço urbano em transporte, ou seja, a escolha que as pessoas fazem para se deslocar, é um dos principais aspectos que impactam a mobilidade. Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), enquanto uma pessoa, ao caminhar, ocupa 0,8m², ela pode chegar a ocupar 60m², se optar por fazer deslocamento similar em um automóvel particular.
Mobilidade urbana
A decisão sobre qual transporte usar leva em consideração os fatores segurança, disponibilidade de informação, custo e comodidade, além da disponibilidade e infraestrutura adequada de transporte, segundo o coordenador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da UnB, Pastor Willy Gonzales.
Para ele, todos os elementos que compõem o sistema de mobilidade devem funcionar em conjunto. “Um sistema de mobilidade urbana refere-se à infraestrutura, à parte normativa, aos vários elementos que possibilitam às pessoas deslocar no espaço urbano, dentro deles o transporte público e o transporte privado”, afirmou.
Adiamento do prazo
O plano de mobilidade foi instituído em 2012, por meio da lei que criou a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Após tramitar por 17 anos, a lei nº 12.587/2012 estipulava o prazo de três anos para que os mais de 1,7 mil municípios com população superior a 20 mil habitantes entregassem seus planos. Em 2015, apenas 500 prefeituras conseguiram cumprir o primeiro prazo estabelecido, que foi posteriormente alterado pela lei 13.406/2016. Com a mudança, além do limite de entrega ter sido estendido para abril de 2018, os planos de mobilidade terão de ser compatibilizados com os planos diretores municipais.
Segundo a gerente de projetos do Ministério das Cidades, Martha Martorelli, a mudança impactou diretamente no andamento dos planos de mobilidade: muitos municípios suspenderam a elaboração do plano e atuam sem uma programação. “Um grande gargalo seriam essas obras e empreendimentos e intervenções sem planejamento, porque na mobilidade urbana isso se esgota rapidamente. Então, fazer o plano de mobilidade urbana é fundamental. Porque a partir daí, qualquer investimento vai ser mais efetivo para a sociedade”, disse.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, os municípios não conseguirão cumprir o novo prazo para a entrega dos planos. A expectativa é que haja um avanço de cerca de 5% no que já foi entregue. “Os municípios não têm estrutura de engenheiros de obras para poder elaborar os documentos. Não temos estrutura técnica, nem financeira, para fazer”, afirmou.
Origem dos recursos
Para Paulo Ziulkoski, a viabilidade dos planos aumentaria caso os municípios se organizassem em consórcios para a realização de um plano regional. Ainda assim, ele considera que as cidades teriam dificuldade em executar o planejamento por falta de orçamento, uma das principais barreiras identificadas para elaboração.“O Brasil vive uma crise e logicamente que ela atingiu os municípios”, afirmou.
Desde a criação da política de mobilidade, os municípios pleiteiam recursos para viabilizar a elaboração dos planos. Uma minoria deles foi financiada por meio de emendas parlamentares. Segundo o presidente da CNM, os municípios não têm como pegar empréstimos, já que muitos estão endividados atualmente.
Como solução, Ziulkoski propõe o repasse direto do Orçamento Geral da União a fundo perdido. “Não adianta querer apertar o prefeito ou município que não tem como fazer. Primeiro, quem tem que dizer como fazer é a União, que fez a lei. Se ela tem vontade de terminar com o analfabetismo no Brasil, tem que dizer como é que vai terminar e como é que ela vai ajudar. Não é criar a lei e dizer: 'nós vamos ajudar técnica e financeiramente'”, argumenta.
Recentemente, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou o lançamento do programa Avançar Cidades Mobilidade, que prevê R$ 3,7 bilhões para financiamentos de ações no setor. A gerente de projetos Martha Martorelli explica que os municípios com mais de 100 mil habitantes que ainda não têm o plano de mobilidade urbana e que apresentarem proposta de empreendimento terão que solicitar empréstimo para a elaboração do plano, no qual o projeto deverá ser inserido. “Assim a gente garante que esses recursos que eles vão utilizar sejam mais efetivos e surtam mais efeito”.
Cumprimento de metas
O Brasil e outros 192 países se comprometeram a tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Este é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas para 2030. Para alcançar esses objetivos, foram descritas 169 metas – muitas envolvendo a mobilidade urbana. Mas, assim como em outros lugares no mundo, os municípios brasileiros ainda têm grandes desafios para atingir essas metas.
O professor Gonzales considera que, embora o Brasil já tenha diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Mobilidade Urbana, falta implementá-las, para que as cidades se aproximem das metas. “As ações que permitem implementar as diretrizes é o que está falhando. Existe uma espécie de vácuo, como se a ponte entre um lugar e outro tivesse caído, ou é fictícia, e não permite que se implemente a lei. Embora existam algumas ações interessantes, mas também muito pontuais”, diz.