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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Por R$ 1 milhão, José agripino é o único potiguar sob investigação no Senado


Foto: Divulgação

Fonte: www.tuloilemos.com.br
Quase 40% dos senadores estão sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), apontou o site Congresso em Foco. Dos 81 integrantes do Senado, pelo menos 30 respondem a inquéritos ou ações penais na mais alta corte do país. As suspeitas vão de crimes de corrupção, contra a Lei de Licitações e eleitorais até delitos de menor gravidade, como os chamados crimes de opinião. Entre os investigados, 12 são alvos da Operação Lava Jato, como o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL), único senador denunciado até agora pela Procuradoria-Geral da República.
O único potiguar presente na lista é José Agripino, do DEM, acusado de ter recebido propina de R$ 1 milhão para facilitar a instalação da inspeção veicular no governo Rosalba Ciarlini, em 2010. Acusação foi feita pelo advogado George Olímpio, acusado de comandar o esquema e autor do pagamento da suposta propina.
Os dados são de levantamento exclusivo da nova edição da Revista Congresso em Foco. Desde agosto de 2013, o senador Ivo Cassol (PP-RO) vive com um pé no Senado e outro no Supremo. Primeiro e único senador condenado à prisão pela mais alta corte do país, Cassol se agarra a recursos para não ter o mesmo destino que seu colega de estado, o ex-deputado Natan Donadon (RO), que saiu da Câmara diretamente para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Mensagem falsa no Facebook põe em risco computador de contribuintes


Link leva o usuário a baixar programa de site que não é da Receita Federal. (Foto: Reprodução)

Fonte: Gazeta do Oeste 

Uma mensagem falsa postada no Facebook induz os internautas a procurar informações no site da Receita Federal, mas, na verdade, trata-se de mais uma das artimanhas de criminosos para instalar programas maliciosos no computador da vítima. O texto desperta a curiosidade, pois diz que o nome da pessoa “está aparecendo na lista de inscrições da malha fina”.
A tela apresentada no Facebook mistura um link verdadeiro da Receita Federal e um falso, que baixa um programa para o computador dos desavisados. Por segurança, o Fisco alerta que os programas, como o gerador do Imposto de Renda, por exemplo, devem ser obtidos diretamente na página da RFB na internet. No caso do programa que é disponibilizado na mensagem falsa, um olhar mais atento permite verificar que o servidor de aplicativos não é o da Receita Federal (como na linha tracejada em vermelho).
Embora tenha um perfil oficial no Facebook , a Receita tem deixado claro que não se trata de um canal de atendimento ao contribuinte e que pretende, com as publicações, “estabelecer laços menos formais no relacionamento com o contribuinte, por meio de campanhas, dicas e mensagens de interesse da administração”.
Além das mensagens em redes sociais, criminosos procuram sempre se utilizar de formas fáceis de enganar os cidadãos usando o nome da Receita Federal e de outros órgãos. Durante o período de entrega da declaração, é comum, por exemplo, aparecerem mensagens eletrônicas (e-mails) com o falso propósito de divulgar facilidades na obtenção do Programa Gerador da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física.
Assim como nas redes sociais, as mensagens nos e-mails usam indevidamente nomes e timbres oficiais e iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e falsas, na tentativa de obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras. Os links contidos em determinados pontos indicados na correspondência costumam ser a porta de entrada para vírus e malwares (softwares maliciosos ou programas mal-intencionados) no computador, tem informado a Receita.
A Receita Federal esclarece que não envia e-mails sem autorização do contribuinte nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.

SP: Famílias resistem à reintegração de posse


Famílias tentaram impedir reintegração de posse de terreno

Fonte: Agência Brasil

Cerca de 500 famílias resistem à reintegração de posse em uma comunidade localizada no Jardim Clímax, na zona sul da capital paulista. Moradores atearam fogo em entulhos e fizeram barricadas nas entradas da comunidade. Não houve confronto com a Polícia Militar até as 7 h, mas a Tropa de Choque acompanha a ação.
Renato Mendes/ Estadão ConteúdoFamílias tentaram impedir reintegração de posse de terrenoFamílias tentaram impedir reintegração de posse de terreno

A área particular, localizada na Rua Professor Artur Primavesi, está ocupada há mais de dois anos. No local, 70% das construções são de alvenaria. Alguns dos barracos de madeira pegaram fogo durante a reintegração, segundo os moradores.

O morador Alexandro Silva, promotor de vendas, de 36 anos, diz que resolveu ir embora da comunidade durante a madrugada, assim que viu o fogo das barricadas. “Estou na casa da minha sogra temporariamente, mas não sei para onde ir. Os outros [moradores] já estão procurando um terreno para ocupar. Tem gente lá que não tem nem mesmo para onde ir”, disse.

Renato Mendes/ Estadão Conteúdo
Manifestantes colocaram fogo em barracos e pedaços de madeira em protesto durante reintegração de posse no Jardim Clímax, em São PauloManifestantes colocaram fogo em barracos e pedaços de madeira em protesto durante reintegração de posse no Jardim Clímax, em São Paulo

O pedido de reintegração foi feito pela construtora Atua Projetos Imobiliários. A decisão partiu da 3ª Vara Cível do Foro Regional 3, em Jabaquara.



Orçamento pode ser enviado com previsão de déficit primário



Fonte: Ebc 

Após desistir de criar um tributo nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o Executivo pretende compartilhar com o Congresso a responsabilidade sobre as contas do governo em 2016. Em entrevista à Agência Brasil, o líder do Governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), informou que o governo deve enviar o projeto de lei orçamentária do próximo ano com a previsão de déficit primário explicitada.
O déficit primário é o resultado negativo nas contas públicas sem considerar o pagamento dos juros da dívida. A recriação da CPMF teria o objetivo de evitar o rombo. De acordo com Delcídio, o governo e os parlamentares poderão negociar alternativas para cobrir o déficit durante a tramitação da proposta orçamentária.
“Com a frustração da CPMF, se não tiver outra solução, a saída é apresentar o orçamento com o deficit e depois negociar. Aí, é uma conversa do Congresso com o Executivo”, disse Delcídio.
Até o fechamento dessa reportagem, às 21h50, o encontro previsto no Palácio do Alvorada entre a presidenta Dilma Rousseff e os ministros da Junta Orçamentária para finalizar o projeto de lei do Orçamento Geral da União para 2016 não havia ocorrido. O texto do Orçamento, além de prever a arrecadação e os gastos do governo, traz as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), a inflação e o salário mínimo para o próximo ano.
Editor Wellton Máximo

O polêmico grupo que poderia ajudar a derrotar o 'Estado Islâmico' na Síria



Fonte: BBC 

Um grupo de entre 10 a 20 mil combatentes na Síria tem despontado como um "aliado" involuntário do Ocidente.
Trata-se do Ahrar al Sham (Homens Livres da Síria), que luta contra o presidente Bashar al-Assad e o autoproclamado Estado Islâmico (EI) e que pode ter um papel-chave na sangrenta guerra que já dura quatro anos no país.
Segundo analistas, o grupo se tornou uma das organizações mais poderosas em combate na Síria.
"Desde que surgiram em 2011 no noroeste do país, conseguiram ter um enorme impacto no campo de batalha", diz a revista The Economist. "E logo outros grupo queriam se unir a eles."

Influência

O Ahrar al Sham não apenas se estabeleceu como força militar importante, como também uma força política organizada com aliados-chave na região – Turquia e Catar.
Mas os Estados Unidos e seus aliados se recusam a dialogar com eles, argumentando que o grupo é baseado na militância islâmica e que seus líderes tiveram vínculos com a Al-Qaeda.
"O Ahrar al Sham faz parte de uma ampla coalizão síria de grupos da oposição, a Frente Islâmica. E dentro dela é a força mais poderosa e mais bem organizada", explica o correspondente da BBC no Oriente Médio, Jim Muir.
"O grupo quer ver a lei islâmica estabelecida na Síria, mas deixou claro que seus objetivos são muitos diferentes dos do 'EI', a quem considera inimigo."
Image copyrightReuters
Image captionO grupo tomou o controle da cidade de Idlib, no noroeste do país
Em abril, o porta-voz do Departamento de Estado John Kirby disse que os Estados Unidos "não trabalharam nem ofereceram nenhum ajuda ao Ahrar al Sham".
"Os Estados Unidos apoiam grupos de oposição sírios moderados. Ainda que os EUA não tenham designado o Ahrar al Sham como uma organização terrorista estrangeira, seguimos tendo preocupações com as relações do grupo com organizações extremistas", disse Kirby.

Apelos

Recentemente o Ahrar al Sham tem feito apelos, sem sucesso, a Washington e a Londres para considerarem uma aproximação na luta contra o 'EI' e encontrar uma solução para a Síria.
Em julho, tanto o Washington Post (EUA), como o Daily Telegraph (de Londres) publicaram longos artigos opinativos assinados por Labib al Nahhas, "diretor de Relações Exteriores" do grupo.
Em seus artigos, Al Nahhas fala do "grande fracasso" dos governos britânico e americano em tomar ações militares contra Assad e das consequências dessa indecisão.
"O resultado: um número de mortos que se calcula entre 200 mil e 300 mil pessoas, mais de 11 milhões de deslocados e inúmeras cidades em ruínas", disse Nahhas em seu artigo, intitulado "As consequências letais de rotular erroneamente os revolucionários da Síria", para o Washington Post.
Image copyrightReuters
Image captionO grupo tem entre 10 mil e 20 mil combatentes
"Não se determinou uma estratégia clara, as chamadas 'linhas vermelhas' do governo de Obama não foram cumpridas. As medidas de curto prazo baseadas nas experiências no Iraque e no Afeganistão, juntamente com o ruído gerado por veículos obcecados com o 'EI', ganharam prioridades sobre objetivos a serem alcançados a longo prazo."
"Em nenhum momento, esse fracasso é mais claro do que na consequência de rotular de forma errada os revolucionários sírios como 'moderados' ou 'extremistas'", afirma.

Aproximação

Nem Londres nem Washington atenderam ao chamado de Nahhas.
Mas diante da realidade síria, com uma guerra civil cada vez mais complexa, com refugiados sírios chegando às fronteiras europeias e com avanços do 'EI', alguns analistas se perguntam se não chegou o momento de unir forças com o Ahrar al Sham.
Robert Ford, que foi embaixador dos EUA na Síria entre 2010 e 2014 e agora é membro do Middle East Institute (centro de estudos especializado no Oriente Médio baseado em Washington), acredita que "sim, chegou o momento de falar com o Ahram al Sham".
"O Ahrar é uma força-chave no campo de batalha, mas eles tem tido pouco espaço nos meios (de comunicação) ocidentais, e são descritos como 'linha dura' ou 'jihadista'", escreveu Ford em um artigo para o instituto.
Image captionEm setembro de 2014, Hassan Abboud, líder do grupo, foi assassinado em um atentado que pode ter sido cometido pelo EI
O ex-diplomata deixou claro que não defende dar apoio material ou militar ao grupo, mas que "dada sua proeminência no campo de batalha no norte e no centro, terá um papel muito importante em qualquer negociação de paz".
"Deveríamos encontrar um canal para começar a falar com eles. O atual enfoque do governo (americano) em relação à Síria está fragmentando o país."
Tudo indica que a Síria não enfrenta apenas uma batalha entre Assad e o 'EI'. Também está em jogo quem, entre as centenas de grupo da oposição, pode ganhar apoio do Ocidente.
Como disse um ativista sírio ao New York Times: "Nós costumávamos buscar os melhores aliados possíveis. Mas agora temos os extremistas islâmicos (EI) e o Ahrar al Sham. Assim, elegemos o Ahrar."

Obesos sofrem à espera de uma cirurgia no Hospital Universitário Onofre Lopes



Fonte: Novo Jornal 

O único serviço de realização de cirurgias bariátricas feito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Norte, operacionalizado pelo do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), passa atualmente por uma crise que afeta diretamente os pacientes. Apesar de haver uma fila com cerca de 900 pessoas à espera de cirurgia bariátrica, também conhecida como redução de estômago, um corte nos repasses do governo federal contingenciou cerca de 30% o orçamento mensal do hospital, que é de cerca de R$ 3 milhões por mês. O resultado foi uma redução mensal de R$ 900 mil por mês desde o início do ano.   De acordo com profissionais que fazem parte do Serviço de Cirurgia da Obesidade e Doenças Relacionadas (Scode) do HUOL, a retenção orçamentária vem sendo implementada desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff, mais precisamente quando foram realizados os cortes nos orçamentos ministeriais pelo governo federal. Os profissionais, que lidam no dia a dia atendendo aos pacientes, garantem que o corte causou um impacto significativo nas cirurgias.   De acordo com o cirurgião Igor Marreiros, que faz parte do Scode, antes do corte no orçamento o limite operacional do hospital era entre 20 e 25 cirurgias de redução de estômago por mês. Após o corte a média caiu para nove cirurgias/mês. Paralela a essa diminuição na realização dos procedimentos, a fila de pacientes tem aumentado significativamente. Todos os meses em média 40 novos pacientes entram no final da fila e ficam aguardando durante anos até conseguir uma cirurgia.   Segundo Igor Marreiros, a espera média dos pacientes dura em torno de quatro anos. Atualmente o HUOL está atendendo aos que foram cadastrados em 2011 e 2012. Até meados de 2012 a fila de espera estava em torno de 300 pacientes; como hoje está em cerca de 900 o aumento aproximado foi de 200% em um período aproximado de três anos.   “A gente está levando em torno de quatro anos agora para operar, mas a cada ano esse prazo está aumentando, cada ano a gente percebe que estamos operando pacientes que a gente atendeu há mais tempo”, observa Marreiros. De janeiro a agosto do ano passado foram realizadas 55 cirurgias bariátricas; no mesmo período desse ano – até a última quarta (26) – foram feitas 49, o que resulta uma redução de 10,9%.   “É muito crítico você ver pacientes que têm necessidade de uma cirurgia urgente e no máximo quando a gente consegue priorizar um caso mais grave ainda leva em torno de quatro a seis meses para operar. A gente sabe que tem pessoas que vão morrer ou vão ter uma piora grande por não ter acesso ao tratamento, mas infelizmente esse tem sido o dia a dia de toda a saúde pública”, lamenta o cirurgião.   Quem confirma a constatação é a coordenadora administrativa do Scode, Márcia Toscano. Ela é responsável por manter o contato com os pacientes que estão na fila de espera e com os que já estão em tratamento pré-operatório.   “Já aconteceu várias vezes de eu ligar e pedir para falar com o paciente e a pessoa que atendeu dizer que se eu tivesse ligado há seis meses talvez o paciente ainda estivesse vivo, porque ele morreu de um infarto. Nós não temos um número exato de óbitos, mas por incrível que pareça é pouco”, confirma Márcia.   A limitação de 30% do orçamento causou dificuldades em relação à compra de material para as cirurgias bariátricas. Os procedimentos no HUOL são feitos por meio da técnica de videolaparoscopia, que é o que se tem de mais avançado nesse tipo de cirurgia e consequentemente torna o material mais caro.   O procedimento é feito com auxílio de uma câmera de vídeo e um grampeador elétrico, que é utilizado para fechar as pequenas incisões no paciente. Cada vez que o grampeador é usado, ele gasta uma carga. Em cada cirurgia geralmente são usadas entre oito e dez cargas, sendo que cada carga custa R$ 1 mil.   Dada a dificuldade por que passa o Onofre Lopes, em cada cirurgia o hospital utiliza apenas uma carga do grampeador. As demais incisões são fechadas manualmente por meio de sutura. Apesar da economia nos procedimentos, a última vez que o HUOL realizou uma cirurgia desse tipo foi no início de agosto, devido à falta de material. A previsão, conforme expectativa do Scode, é que ainda esse mês chegue ao hospital o material, que está sendo licitado.   Exercício de paciência   Foram quatro anos de espera até que Desílio André Fernandes, autônomo, 27, conseguisse ser chamado para passar pelas primeiras avaliações médicas e fazer os exames pré-operatórios. Ele recebeu a ligação do Onofre Lopes no mês passado, quando não tinha mais esperança de que seria operado.   “A gente acha que não vai mais ser chamado. Para quem não tem condições e depende do serviço público, fica como se à espera de um milagre”, diz o paciente. Atualmente ele está na fase de triagem, já tendo passado por avaliações com a psicóloga e com a fonoaudióloga do HUOL. Agora aguarda o resultado do exame de risco cirúrgico.   Desílio pesa 188,5 quilos e mede 1,93 metro. Seu índice de massa corpórea (IMC) é de 50,6. O IMC ideal - o que varia conforme o peso e a altura do indivíduo - é entre 18,5 e 24,99. Desílio sofre de obesidade mórbida grau 3, o que aumenta em 90% o risco de doenças associadas à obesidade, como diabetes, reumatismos, hipertensão e outros problemas cardiovasculares.   “Como nunca fui magro, não sei o que vai acontecer comigo após essa cirurgia, mas acho que posso comparar com um período quando perdi 25 quilos e lembro que tinha uma qualidade de vida melhor. Então acho que vai melhorar minha autoestima e minha saúde”, espera Desílio André.   Embora o paciente esteja otimista e contando com o apoio da família, sua luta agora será contra a balança. Ele tem que perder entre 18 e 20 quilos para ser submetido ao procedimento, que ainda não tem previsão para acontecer.   O principal problema da demora dos pacientes na fila é que em alguns casos a saúde do paciente se agrava no período em que ele aguarda pelo procedimento. Em casos mais extremos, conforme relatado por Márcia Toscano, alguns pacientes chegam a falecer sem sequer serem chamados para a intervenção.   De acordo com o que estima o cirurgião Igor Marreiros, a necessidade atual do Rio Grande do Norte é que a rede pública de saúde do estado realize pelo menos 80 cirurgias bariátricas por mês para que a fila de espera comece a diminuir. A estimativa é que atualmente existem no estado em torno de 280 mil pessoas com indicação de cirurgia bariátrica.   São pessoas com obesidade grau três ou grau dois com doenças associadas. Grande parte desse universo, no entanto, sequer procura ajuda médica. “muitos nem querem fazer a cirurgia e essa população de obesos vem crescendo nos últimos anos”, complementa Igor.   Conforme revelou a síntese da Pesquisa Nacional de Saúde (IBGE) relativa ao ano de 2013, divulgada na sexta-feira 21, o Rio Grande do Norte é o estado do Nordeste com o maior índice de pessoas obesas e com sobrepeso. A pesquisa mostra que 58,3% dos potiguares têm excesso de peso e que 21,1% são considerados obesos. Os números colocam o RN em 8º lugar (em excesso de peso) e 12º (em obesidade) no ranking nacional nas duas categorias. 

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domingo, 30 de agosto de 2015

Água no lugar de gasolina?


Sérgio Melo monta o gerador de hidrogênio, onde o gás é separado através de bolhas – Foto Ednilto Neves

Fonte: Gazeta do oeste 

Em época de crise financeira, todo mundo quer economizar em tudo o que puder. E para quem usa o carro todo o dia, diminuir o consumo de combustível pode ajudar bastante no orçamento no final do mês. Um mecânico da cidade, já com bastante experiência em várias empresas, incluindo trabalhos fora do Brasil, está trazendo a Mossoró uma novidade que além de ajudar a economizar gasolina minimiza os danos ao meio ambiente. É o sistema de hidrogênio veicular que está sendo difundido pelo técnico em eletrotécnica, Sérgio Melo.
Ele explica que o sistema usa o gás hidrogênio para funcionamento de motores de combustão interna, à gasolina, etanol ou diesel. “É um equipamento conhecido como gerador de hidrogênio, ou seja, célula de hidrogênio. É um equipamento que funciona com água destilada, com uma e uma medição de hidróxido de sódio, entre 1 litro a 1,5 litro de água”.
O equipamento possui um borbulhador, um módulo PWM, equipamento para controle da amperagem a ser usada no gerador de hidrogênio. O sistema separa o oxigênio da água e extrai o gás, através do estado de borbulhação. “Não é ebulição, não ferve, cria bolhas quando o gás sobe, separando o gás da água”, esclarece o mecânico.
Sérgio explica como acontece o processo: “Ele vai entrar em estado de borbulhação, separando o oxigênio da água e soltando o gás. O gás vem retornando, acumula no reservatório e posteriormente o reservatório solta o gás para a queima da combustão.
Além de potencializar o combustível, o hidrogênio ainda propõe diversos benefícios para o carro e não lança poluentes na natureza.
“É um combustível de alta explosão. Mais potente do que a gasolina 20 vezes e mais explosivo do que o gás GNV 40 vezes. É tão potente que para armazenar é perigoso. Tem que ser fabricado e consumido. Não polui o meio ambiente, não estraga nada do motor, queima todo o resíduo de combustível e deixa o motor extremamente limpo, sem monóxido de carbono. A manutenção é praticamente zero”, explica Sérgio.

Multidão lota anfiteatro da Uerj para ver e ouvir Mujica


Mujica uerj estudantes brasil

Fonte: Pragmatismo 

Milhares de estudantes receberam o ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, hoje na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O encontro aconteceu no anfiteatro da instituição de ensino superior – também conhecido como Concha Acústica. Mais cedo, Mujica havia almoçado rabada e feijoada no Bar do José, onde também bebeu cerveja.
Mujica veio ao Brasil a convite da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul e fez questão, depois, de conversar com os universitários cariocas (vídeo abaixo).
Falou de valores para mudar o mundo, para construir um mundo menos injusto, governado pelas maiorias. De valores fora do mundo do mercado, do consumo e do individualismo, como a solidariedade, a igualdade de direitos. “Se gosta de dinheiro, vá ganhar no comércio ou na indústria. Mas não se meta na política”, disse ele.
Falou sobre a necessidade de uma mudança cultural. “Os estudantes tem que se dar conta que não é só uma mudança do sistema, é uma mudança de cultura, é uma cultura civilizatória. E não tem como sonhar com um mundo melhor se não gastar a vida lutando por ele. Temos que superar o individualismo e criar consciência coletiva para transformar a sociedade.”
Maioridade penal e legalização das drogas
Questionado sobre o que pensa da redução da maioridade penal, Mujica afirmou que “não considera um caminho ideal”. Perguntado se o Brasil teria capacidade para legalizar as drogas, ele se ateve a falar sobre sua experiência com o tema enquanto foi presidente do Uruguai.
“Nós temos que pensar como espécie e não como países. E isso engloba o mundo inteiro. Os pobres da África não são da África, são do mundo inteiro. Os homens que atravessam o Mediterrâneo são nossos. Todos são nossos conterrâneos. A liberdade não se vende, se ganha fazendo algo pelos demais”, disse o ex-presidente.
Imagens e vídeo do encontro na sequência:
mujica
mujica1
mujica3
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Assista a íntegra do encontro abaixo. A fala de Mujica começa em 2:21:39. “Queridos, recordemos. Ninguém é mais que ninguém”.
informações de O Dia, blog do zé, G1, Mídia Ninja e Folhapress

O Motocross Está Com Tudo em lajes/RN


Mundo: Apesar de crise na Europa, 95% dos refugiados estão fora do continente


EPA

Fonte: bbc 

A Europa está sendo obrigada a lidar com um grande fluxo de refugiados de fora do continente em meio à fuga de milhares de pessoas de áreas de conflito como Síria e Iraque. E seus políticos estão tendo dificuldades em encontrar uma ação coerente.
A nível europeu, a suposta política comum de asilo e imigração da União Europeia chegou ao seu limite. Enquanto políticos e a imprensa caracterizam este fluxo como uma "crise de imigração", a grande maioria destas pessoas vem de países onde a população se tornou refugiada.
A Europa se orgulha de uma passado de proteção a refugiados - foi aqui que nasceu o regime moderno de refugiados após o Holocausto. Esta tradição está sob ameaça.
Países do continente precisam prover asilo, mas é preciso uma perspectiva global.
Somente uma pequena proporção dos 20 milhões de refugiados em todo o mundo vem à Europa: 95% estão em países vizinhos a conflitos e crises, a maioria em regiões em desenvolvimento.
Cerca de 3,5 milhões de sírios estão na Turquia, no Líbano e na Jordânia. Mais de 500 mil somalianos estão no Quênia. Mais de 2 milhões afegãos estão no Paquistão e no Irã.
É nestas regiões que uma parte importante da solução precisa ser encontrada.
As respostas típicas focam em prover assistência humanitária. Mas isto não é o bastante.

Bom para todos

Países que recebem refugiados como Líbano, Jordânia, Quênia e Tailândia estão lotados e, cada vez mais, fecham suas fronteiras. Refugiados várias vezes tornam-se dependentes, "estocados" em campos e sem o direito de trabalhar por muitos anos. Diante disso, muitos optam por seguir adiante.
O desafio real não é como impedir as pessoas de vir à Europa; é como criar modelos globais inovadores e sustentáveis de assistência a refugiados.
ReutersImage copyrightReuters
Image captionRefugiados poderiam ser usados como mão de obra nos países que os acolhem, diz professor
Uma opção seria olhar para os refugiados como uma questão de desenvolvimento e não apenas um problema humanitário.
Refugiados têm habilidades, talentos e aspirações. Uma abordagem voltada para o desenvolvimento na questão dos refugiados têm o potencial para fornecer oportunidades de ganhos a todos: refugiados, países anfitriões, e doadores - até que refugiados possam voltar a seus países.
Em nossa pesquisa recente em Uganda, mostramos como refugiados podem contribuir economicamente com os países que os hospedam. Ao contrário de muitos países na região, Uganda adotou a chamada "estratégia de autoconfiança", dando a refugiados o direito de trabalhar e certa liberdade de movimento.
Em áreas urbanas e assentamentos, refugiados participam de diversas atividades empreendedoras.
Em Kampala, por exemplo, 21% dos refugiados comandam empresas que empregam outras pessoas. Muito longe de serem dependentes em ajuda, 96% das famílias de refugiados têm alguma fonte de renda independente. Isso mostra que, com as políticas certas, refugiados podem e irão se ajudar e contribuir com as sociedades que lhe receberam.
Historicamente, há exemplos de como a Europa apoiou políticas baseadas em desenvolvimento para atender refugiados. Um exemplo negligenciado vem da América Central onde, no final da Guerra Fria, centenas de milhares de pessoas foram desalojadas.
A comunidade internacional adotou uma iniciativa conhecida como Cirefca, que entre 1987 e 1995 criou oportunidades para a autossuficiência de refugiados na região.
ReutersImage copyrightReuters
Image captionMilhares de famílias chegam à Europa em busca de melhores oportunidades econômicas ou para fugir de países em conflito
A premissa era de que por meio de assistência de desenvolvimento direcionada, oportunidades poderiam ser criadas para a comunidade anfitriã e as populações desalojadas.
Projetos nas áreas de saúde, educação e infraestrutura foram financiados principalmente pela então Comunidade Europeia na região. No total, cerca de US$ 500 milhões foram gastos em 72 projetos de desenvolvimento em sete países.

Apoio sustentável

O México, com um alto número de refugiados guatemaltecos, reconheceu que tinha áreas de cultivo subdesenvolvidas. Com recursos europeus para projetos de agricultura, o país concordou em oferecer oportunidades de autossuficiência e integração local para refugiados da Guatemala.
O resultado foi que os refugiados contribuíram com o desenvolvimento agrário da Península de Yucatán.
BBC
Image captionCerca de 83 mil refugiados estão no campo de Zaatari, na Jordânia; para professor, eles poderiam servir de mão de obra numa área de desenvolvimento econômico próxima.
Hoje, oportunidades semelhantes existem.
A apenas 15 minutos do conhecido campo de refugiados de Zaatari, na Jordânia, onde são abrigados 83 mil refugiados, localiza-se a área de desenvolvimento rei Hussain. A zona foi criada para apoiar a base da indústria jordaniana, mas sofre com escassez de mão de obra e investimento estrangeiro.
Se refugiados de Zaatari tivessem acesso a oportunidades de emprego neste espaço, ao lado de cidadãos nacionais, poderiam ajudar a apoiar a estratégia de desenvolvimento da Jordânia e a economia pós-conflito da Síria.
A Europa poderia contribuir por meio de assistência de desenvolvimento, apoiando concessões no comércio e investimento estrangeiro.
A União Europeia precisa de uma política completa para refugiados. A resposta deve incluir melhor cooperação entre os 28 Estados da UE e divisão de responsabilidades na Europa.
Isto deve incluir dizer ao público porque devemos receber os refugiados - os benefícios éticos, jurídicos, econômicos e culturais e a importância simbólica de reciprocidade.
Mas isto também exige um plano para ajudar sustentavelmente refugiados em outras partes do mundo.
Alexander Betts é diretor do Centro de Estudos de Refugiados da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, e autor de Survival Migration: Failed Governance and the Crisis of Displacement (Imigração de Sobrevivência: Governança Fracassada e a Crise de Deslocamento, em tradução literal)
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sábado, 29 de agosto de 2015

TVU RN no Cabugi com Os Trilheiros da Caatinga




Fonte: Cícero Lajes 

 A equipe da TVU RN segue produzindo uma matéria especial sobre Lajes para ser exibida em rede nacional no Canal Brasil. A matéria será exibida segunda 14/09/2015, às 07:00 horas no programa Tela Rural. 

Hoje os Trilheiros da Caatinga deram sua contribuição guiando a equipe até o Cabugi, onde fizeram algumas filmagens e gravaram entrevistas. Estavam presentes: Cauê Fernandes (repórter), Francisco Djalma (diretor de jornalismo), Petras Furtado (câmera), Fidélis (motorista), Cícero, Eudes, João Augusto e Leandro Souza (Trilheiros da Caatinga).