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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Policiais protestam contra reforma da Previdência e tentam invadir Congresso



Fonte: Reuters

Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - Policiais que protestavam contra a reforma da Previdência tentaram invadir o Congresso pela entrada principal, nesta terça-feira, causando um quebra-quebra e adicionando mais tensão ao já polêmico tema.
Integrantes do governo apressaram-se em criticar o ocorrido. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu que não se pode “intimidar” diante de situações como a desta tarde.
“É uma atitude que não é correta, uma atitude que não colabora, que tenta criar um ambiente de medo na Câmara dos Deputados”, disse Maia a jornalistas.
"Vamos continuar o diálogo com os que querem o diálogo”, afirmou. “A gente não pode se intimidar e as pessoas não precisam pressionar dessa forma a Câmara para ter o diálogo.”
Os policiais protestaram ao longo do dia contra a reforma da Previdência, portando bandeiras com a sigla da UPB (União dos Policiais do Brasil), e vestindo camisetas contra a reforma da Previdência, dispuseram cruzes brancas no gramado em frente ao congresso.
Pouco antes das 16h, cerca de 500 manifestantes, segundo a assessoria de imprensa da Câmara, passaram a se dirigir para a entrada principal do Congresso, enquanto a segurança do Legislativo se posicionava com capacetes e escudos na parte de dentro do prédio, com as portas fechadas.
Os dois lados ficaram por alguns momentos frente a frente, até que uma das vidraças da porta foi quebrada. Logo depois, outras vidraças foram quebradas e puderam ser ouvidos ao menos três estouros de bombas de efeito moral.
O clima ficou tenso, e entre pessoas correndo, tossindo e lacrimejando, policiais legislativos orientavam funcionários da Casa a deixar o prédio principal da Câmara em direção aos anexos.

Reforma possível terá idade de aposentadoria menor para mulheres e menos economia



Fonte: Reuters

Por Lisandra Paraguassu e Marcela Ayres
BRASÍLIA (Reuters) - Depois de cinco meses de negociação, a proposta de reforma da Previdência apresentada nesta terça-feira altera sete pontos do projeto enviado inicialmente pelo governo, alguns considerados essenciais, como o tempo de contribuição e a idade mínima para mulheres, e reduz em pelo menos 20 por cento a economia planejada para os próximos 10 anos.
No Palácio do Planalto, a análise é de que será feita a reforma possível, mesmo o governo tendo defendido até agora que era preciso fazer a reforma necessária. No entanto, como o próprio presidente Michel Temer admitiu em discursos, se não é possível faze uma reforma para 40 anos, se faça para 20 anos.
No texto apresentado nesta terça-feira para parlamentares da base aliada, o relator Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) incluiu a idade mínima de 62 anos para mulheres, enquanto manteve 65 anos para os homens. O tempo mínimo de contribuição seguiu em 25 anos para ambos. [nL1N1HQ0XJ]
"Se tentou ontem até o último minuto oferecer um tempo menor de contribuição para as mulheres mas manter a igualdade na idade mínima, mas a bancada feminina acredita que a diferença de idade reflete melhor o papel da mulher na sociedade, com jornada dupla, até tripla", disse Oliveira Maia.
Sem condições de abrir mão de qualquer voto na Câmara, o governo cedeu, mais uma vez, em um ponto que não planejava alterar e que nem estava previsto nos primeiros cinco pontos que, há 15 dias, depois de confirmar que não teria como aprovar a reforma como estava, o presidente Michel Temer autorizou o relator a modificar.
Outro ponto em que não estava prevista a alteração era o tempo máximo de contribuição para que o trabalhador possa ter direito ao teto da aposentadoria para o seu nível de contribuição. Na versão final, os 49 anos necessários --um dos pontos que mais criaram problemas para o governo-- caíram para 40 anos.
O governo cedeu ainda na aposentadoria rural. Mesmo mantendo a necessidade de uma contribuição de todas as pessoas da família para que um dia recebam a aposentadoria, diminuiu a idade mínima, que será de 60 anos .
Foram mantidas ainda aposentadorias especiais para policiais e professores, com idade mínima de 60 anos e, no caso dos policiais, apenas 20 anos de contribuição em atividades de risco. O governo decidiu manter também a equiparação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ao salário mínimo e a possibilidade de acúmulo de aposentadoria e pensão até um valor de dois salários mínimos --medida que, segundo o relator, teve o maior impacto na redução da economia proporcionada pela reforma. 

terça-feira, 18 de abril de 2017

Culto de mocidade Domingo dia 23 NA ASSEMBLEIA DE DEUS EM LAJES/RN


Amazonas vai cassar inscrição no ICMS de empresas que utilizem trabalho escravo



Fonte: Agência Brasil

As empresas que forem flagradas utilizando trabalho forçado ou análogo ao de escravo, direta ou indiretamente, no Amazonas, terão a inscrição cassada no cadastro do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida está prevista em uma lei estadual que entrou em vigor este mês.
A restrição cadastral vai valer por 10 anos e inabilita o estabelecimento para a prática de operações relativas à circulação de mercadorias e de prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. A lei estabelece que as empresas ficam impedidas “de exercer o mesmo ramo de atividade, mesmo que em estabelecimento distinto daquele, e de entrar com pedido de inscrição de nova empresa, no mesmo ramo de atividade”.
O projeto que deu origem à lei é de autoria do deputado estadual Luiz Castro (Rede) e foi aprovado na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas no dia 22 de março. Na ocasião, o parlamentar argumentou que, “embora existam poucas denúncias de trabalho escravo ou análogo à escravidão no estado, em algumas regiões como o Alto Rio Negro a produção de piaçava emprega trabalhadores nessas condições”. Em 2014, por exemplo, no município de Barcelos, 13 homens foram encontrados no meio da floresta em situação degradante trabalhando na extração e beneficiamento da piaçava, uma espécie de palmeira que produz uma fibra muito utilizada na fabricação de vassouras.
De acordo com dados do Ministério Público do Trabalho, entre 2010 e 2016, houve 200 autuações relacionadas a trabalho escravo no Amazonas. No mesmo período, foram assinados 45 termos de ajuste de conduta com empregadores.

Turquia prolonga estado de urgência por mais três meses


Turquia prolonga estado de urgência por mais três meses

Fonte: AFP

Dirigido pelo presidente Recep Tayyip Erdogan, o Conselho Nacional de Segurança turco anunciou nesta segunda-feira (17) uma nova prolongação de três meses do estado de emergência que está em vigor desde a tentativa de golpe frustrada de julho passado – informou a emissora de televisão NTV.
A decisão foi tomada dois dias antes de a medida expirar e no dia seguinte da vitória do “sim” no referendo sobre a ampliação dos poderes do presidente Erdogan.
“Para garantir a continuidade das medidas de proteção da democracia, dos princípios do Estado de Direito, assim como dos direitos e das liberdades, ele decidiu recomendar uma extensão do estado de urgência”, indicou o Conselho de Segurança, em uma nota citada pela NTV.
O estado de emergência já havia sido prolongado duas vezes – em outubro de 2016 e em janeiro deste ano. Foi promulgado em 20 de julho passado, cinco dias após a tentativa de golpe.
Agora, a decisão deve ser validada pelo Conselho de Ministros.
Mais de 47 mil pessoas foram detidas no país, no âmbito do estado de urgência, e milhares de funcionários públicos terminaram demitidos. Essas medidas receberam duras críticas de vários países ocidentais.

Hollande alerta para perigo dos extremos nas presidenciais da França O presidente francês François Hollande discursa no dia 14 de abril de 2017 - AFP 1 de 3 O presidente francês François Hollande discursa no dia 14 de abril de 2017 - AFP Eleição presidencial na França: os 11 candidatos - AFP 2 de 3 Eleição presidencial na França: os 11 candidatos - AFP Eleição presidencial na França - AFP 3 de 3 Eleição presidencial na França - AFP


O presidente francês François Hollande discursa no dia 14 de abril de 2017 - AFP

Fonte: Afp

A menos de uma semana do primeiro turno das eleições presidenciais na França, o presidente François Hollande multiplica as advertências contra o risco de um duelo final entre a radical de direita, Marine Le Pen, e o de esquerda, Jean-Luc Mélenchon.
Há dois meses, Hollande percorre as províncias francesas lançando a mesma advertência: não cedam às tentações do populismo.
“Se nos fecharmos, se tivermos menos intercâmbios com o mundo como alguns sugerem, se fabricarmos apenas para nosso mercado (…) não teremos saídas suficientes para nossos produtos”, afirmou na sexta-feira, em Besançon (centro-este), referindo-se aos programas protecionistas de Le Pen e Mélenchon.
Discreto desde que renunciou em dezembro a disputar a reeleição, motivado por uma impopularidade recorde, o presidente se manteve em um primeiro momento à margem da campanha presidencial.
Mas, diante das pesquisas que prognosticam que tanto a líder da extrema-direita quanto o da extrema-esquerda têm possibilidades de passar para o segundo turno de 7 de maio, o resolveu sair de seu silêncio.
“Um partido não chega ao poder sem que os cidadãos o tenham escolhido democraticamente (…) E se o chefe de Estado não advertir, também será responsável pela chegada ao poder de um partido de extrema-direita na França”, assinalou o presidente em uma entrevista divulgada no domingo.
“Cada voto conta”, indica um membro do círculo de Hollande, recordando que, nas eleições presidenciais de 2002, o candidato de extrema-direitas, Jean-Marie Le Pen, se classificou para o segundo turno com “apenas 100.000 votos de diferença para Lionel Jospin”, o candidato socialista que acabou eliminado.
As pesquisas continuam dando como favoritos para disputar o segundo turno o centrista Emmanuel Macron e Le Pen. Um passo atrás deles, Jean-Luc Mélenchon está em alta constante desde o final de março, ombro a ombro com o conservador François Fillon, que se mantém, apesar dos escândalos judiciais que prejudicaram sua campanha.
Os quatro candidatos se situam dentro da margem de erro, o que deixa em aberto o primeiro turno de 23 de abril.
As pesquisas acrescentam incerteza ao resultado das eleições, ao afirmar que três em cada dez franceses não decidiram ainda em quem votar.
– Campanha imprevisível –
Depois de um 2016 marcado pelo voto a favor da saída do Reino Unido da União Europeia e pela eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, as dúvidas e preocupações dispararam.
“Esta eleição tem algo de imprevisível, incrível, impalpável”, constata um conselheiro do presidente. “Devemos ter cuidado”, assinala o chefe de Estado em conversas particulares. “O que acontecerá se tivermos um segundo turno Mélenchon/Le Pen? Quem vencerá?”, questiona.
O presidente, que critica sem trégua o programa da líder de extrema-direita, dirigiu seus dardos nos últimos dias contra Mélenchon, cujo programa, acredita, conduzirá também a um “recuo” da França e à saída da zona do euro.
Hollande também advertiu contra as medidas protecionistas de ambos candidatos, insistindo no “protecionismo solidário” defendido por Mélenchon. “A tradição da esquerda não é o protecionismo, é a abertura”, afirmou o chefe de Estado.
Sobre as posições da política externa do esquerdista, Hollande estimou que “cai no simplismo”, em particular quanto a sua postura sobre a Rússia de Putin, a Síria e seu silêncio sobre a responsabilidade de Bashar al Asad no uso de armas químicas.
“Jean-Luc Mélenchon não representa a esquerda que considerado como a que permite governar, e tem facilidades que às vezes caem no simplismo. Não podemos dizer que não há responsabilidade nos massacres químicos na Síria. Não podemos considerar que Putin pode fazer o que quiser. Não podemos sair da Otan sem consequências, não podemos questionar a construção europeia”, assinalou Hollande.
Entre os dois turnos presidenciais, François Hollande dará seu apoio a um dos finalistas. Se Le Pen se classificar, pedirá para que se vote no adversário, seja quem for.
E mesmo que não diga isso explicitamente, lança mensagens a favor de seu ex-ministro da Economia, Emmanuel Macron, o candidato mais europeísta.
PROPAGANDA É COM DUDÚ DA KOMBI

Para fazer caixa 2, imposto não é menos que 13%, diz delator



Fonte: Estadão Conteúdo 

“Caixa 2, para fazer, você paga uma quantidade de imposto que não é menos que 13%.” A afirmação é do chefão do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, Hilberto Mascarenhas da Silva Junior, em um de seus depoimentos à força-tarefa da Operação Lava Jato, no âmbito de sua delação premiada, tornada pública na última semana.
Em quase uma aula de como se gerava propinas na Odebrecht, o delator explicou que sua área era responsável por pagar os valores não contabilizados de todo grupo, seja corrupção ou caixa 2 – movimentou entre 2006 e 2014 a fortuna de US$ 3,3 bilhões de dinheiro ilícito.
“Temos remuneração variável, que é calculada em cima do resultado que a obra apresenta. Do resultado da obra, se abatia as taxas de administração, como o custeio da holding e todos os valores que a obra pediu para o Setor de Operações Estruturadas.”
O delator disse que “tudo na Odebrecht é pago”. “O serviço que existe para apoiar, precisa ser custeado”. Por isso, o Setor de Operações Estruturadas tinha um custo. “Para inibir o uso e cobrir os gastos de geração nós definimos cobrar 22% de tudo que era solicitado.”
Hilberto exemplificou: “Se uma obra pedia para fazer um pagamento de conta deles de dez mil reais, esses dez mil eram debitados daquele obra e mais dois mil e duzentos de custo. Custo que gerou para fazer aquele caixa 2”.
“Todo recurso que era solicitado era debitado, inclusive com a taxa de 22%. Se a pessoa pedisse preciso gastar dez mil, ele pagava doze e duzentos, que era o custo que a empresa gastava para fazer o caixa 2. E o custo de trabalho que a área tinha para ser custeada. A área existia para apoiar as obras, não mais do que isso.”
No bolso
Segundo o delator, os executivos também recebiam bônus conforme o resultado financeiro da obra. Logo, se pagassem muito em propinas e caixa 2, havia uma redução nos pagamentos de bônus feitos à obra e, consequentemente, a ele.
“Esse custo abate do resultado da obra, apesar de ser um débito gerencial. E abate da prática da empresa de pagar bônus sobre resultado. O quanto mais usava aquela obra, mais custeio ele pagava e menos gratificação ele teria”.
Maio era o mês oficial dos pagamento de bônus aos executivos. Ele explicou que primeiro eram pagos os bônus às obras, “que eram as geradores de resultado e lucro” e depois se pagava os bônus dos executivos.
Hilberto disse que os executivos abaixo do diretor-presidente, Marcelo Odebrecht, tinham autonomia para fazer seu planejamento do quanto pedir de propinas e caixa 2. O líder empresarial era quem respondia por aquele gasto, em especial ao feito com políticos.
“A Odebrecht tem uma forma de trabalhar de delegação plena. Esse assunto cabe ao líder empresarial que decidiu assumir um custo de 100, 150 milhões. Ele assumiu aquilo, ele sabe que esses 150 milhões vão afetar ele na veia. Porque se o resultado dele for 300 milhões, e ele ganha 10%, ele ganha 30 milhões, e ele deu 150 milhões, ele só vai ter um resultado de 150 milhões, isso é, só vai botar no bolso 15 milhões, ele vai botar no ralo 15 milhões.”
O chefe do Setor de Operações Estruturadas explicou que sua área pagava os valores de propinas para agentes públicos, para políticos, partidos e suas campanhas eleitorais e também era usado para complementar os bônus pagos aos executivos do grupo Odebrecht, como prêmio por seus desempenhos.
“Eram bônus referente a resultados que os executivos deram à empresa. As obras deles deram resultados, em função disso as equipes deles e eles tinham direito a bônus. Parte desse bônus era pago oficialmente e parte via setor de operações estruturadas. Era determinação do diretor-presidente.”
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Trump recomenda que líder da Coreia do Norte ‘se comporte bem’


O presidente americano, Donald Trump, em West Palm Beach, em 6 de abril de 2017 - AFP

Fonte: Afp

O presidente americano, Donald Trump, aconselhou nesta segunda-feira ao dirigente norte-coreano, Kim Jong-Un, que “se comporte bem”, num momento em que Washington endurece o tom em relação aos programas balístico e nuclear de Pyongyang.
“O senhor tem uma mensagem para Kim Jong-Un?” – perguntou um jornalista ao presidente, que participava da tradicional busca aos ovos de Páscoa nos jardins da Casa Branca.
“Comporte-se bem”, respondeu Trump.
Durante sua visita às zona desmilitarizada (DMZ) que separa as duas Coreias, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, recomendou que a Coreia do Norte não coloque à prova a determinação do presidente Trump frente aos programas balístico e nuclear de Pyongyang, e advertiu que “todas as opções estão sobre a mesa”.
“A Coreia do Norte faria melhor em não por à prova a sua determinação ou a potência das forças armadas dos Estados Unidos nessa região”, acrescentou Pence ao lado do primeiro-ministro e presidente sul-coreano em exercício, Hwang Kyo-Ahn.
A visita de Pence à Coreia do Sul ocorreu no dia seguinte da tentativa fracassada norte-coreana de lançar um novo míssil e teme-se que o país prepare um sexto teste nuclear, proibido pela comunidade internacional.
Perguntado se as iniciativas norte-coreanas poderiam desencadear uma resposta militar americana, o porta-voz da Casa Branca Sean Spicer negou-se a entrar neste terreno.
“Traçar linhas vermelhas não funcionou no passado”, respondeu, em alusão ao ex-presidente Barack Obama, que tinha fixado um limite à Síria – o uso de armas químicas pelo regime de Damasco -, mas tinha recusado no último momento fazer uso da força.
Trump “oculta cuidadosamente seu jogo e não devemos esperar que anuncie antecipadamente o que vai fazer diante desta ou daquela situação”, afirmou.
“Não verão o presidente traçar linhas vermelhas, mas o que fez na Síria mostra que, quando é necessário, este presidente sabe passar à ação”, acrescentou o porta-voz.
Enquanto isso, o representante da Coreia do Norte na ONU advertiu que seu país responderá a “qualquer tipo de guerra” desatada pelos Estados Unidos.
“Se os Estados Unidos se atreverem a recorrer a uma opção militar (…) a RPDK (República Popular Democrática da Coreia) está pronta para reagir a qualquer tipo de guerra que os Estados Unidos desejarem”, declarou o embaixador adjunto Kim In Ryong em uma coletiva de imprensa.
Apesar das pressões internacionais, a Coreia do Norte tentou no domingo sem êxito lançar um novo míssil.
O Pentágono não deu detalhes sobre o míssil, que explodiu “quase imediatamente” após ser lançado da zona do porto de Sinpo, na costa leste do país, mas segundo John Schilling, especialista em armamento do site 38 North, o fracasso indica que trata-se de um novo míssil.
“Uma falha logo após o lançamento é comum nos mísseis norte-coreanos em suas primeiras etapas do ciclo de desenvolvimento, quando estão tratando de solucionar problemas no sistema de propulsão e direção”.
Schilling acredita que o tiro foi realizado com o novo modelo de míssil que Kim exibiu em um importante desfile militar celebrado no sábado passado, em Pyongyang.
“Era um míssil de dois estágios (no desfile), que de alguma maneira se parece com a versão de seu KN-08 ICBM mockups de dois estágios” disse Schilling sobre o míssil balístico intercontinental que a Coreia do Norte desenvolve.

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domingo, 16 de abril de 2017

A metástase da corrupção em Brasília



Fonte: IstoÉ

Brasília derrete. Notória e agora escancarada a podridão naquelas paragens. A repulsa e mesmo o nojo que essa forma de fazer política provocam na população são inclassificáveis. Deputados, senadores, ministros e governantes, todos juntos, misturados num bolo fecal de roubos em série, como uma infestação de moscas a rondar sujeira. O sindicato do crime instaurado pelo PT em 13 anos de poder frutificou e se arraigou de tal maneira na Capital Federal que envolveu praticamente todos os atores numa grande fuzarca. Cambada de aloprados! Lula, o comandante supremo – como bem classificou a força-tarefa da Lava Jato – falava lá atrás, nos tempos idílicos de uma candidatura que se dizia contra tudo que está aí, que existiriam 300 picaretas comandando o Congresso. Hoje, sabe-se, são muito mais. Dentro e fora da casa parlamentar. E o autor da frase está prestes a ser condenado pelo mesmo crime, com requintes diabólicos, dignos de um Maquiavel focado em praticar o mal. Cuidado com o que ele diz e faz! Inúmeros depoimentos demonstram cabalmente que “a alma mais honesta que existe” – como o petista se autoproclamava – recebeu propina em dinheiro vivo, maquinou esquemas de desvios e de corrupção a torto e a direito e não se furtou de aproveitar as benesses do cargo para locupletar a família – filhos, irmãos & Cia. O odor putrefato das negociatas exala para cada lado. Todos se lambuzaram no melado nojento do caixa dois, das conveniências financeiras de venda, compra e troca de favores, nos mensalões, petrolões, num contubérnio onde o menos safado não passaria incólume em listas, mesmo preliminares, de transgressões e afrontas à lei. É ladroagem em profusão. E quem perdeu foi cada um de nós, que devemos aprender, da maneira mais dolorosa, com essa experiência, para nunca mais repeti-la.
Senhores brasileiros, saibam de antemão que, especialmente na era petista, – está provado e reiterado –, se institucionalizou e tomou força a corrupção como política de Estado. Quem não entrasse na corriola era sacrificado. Representantes venais, em nome de eleitores ingênuos e com o apadrinhamento de caciques mal-intencionados, avançaram sobre a máquina pública, não encontrando limites ou freio. O aparelhamento estatal para saquear os cofres virou regra. Fez parte da rotina. Teve método e hierarquia definidos. Eis o saldo do populismo barato instaurado pelos que diziam representar o povo em causas justas.
Mentira! Simples assim. Eles irrigaram as contas da patota e saíram com o discurso de vítimas de golpe. As gravações, relatórios processuais e documentos provam. Nunca mais acredite nessa propaganda enganosa. Foi usada em várias ocasiões para furtar os seus sonhos e sofrida poupança. Cínicos, os assaltantes da riqueza nacional negam até a morte. Como num jogral ensaiado, logo após a divulgação da lista de envolvidos, a qualquer um que se perguntasse sobre a sua participação no esquema, vinha a resposta padrão: “Não foi comigo”, seguidas de epítetos como “as contribuições a minha campanha eram absolutamente legais”, “desconheço”, “não sei de nada disso”, “são inverdades”, “sempre atuei na legalidade”. Ilegal, com certeza, é a ilusão publicitária que esses arrivistas buscaram transmitir à população nos últimos tempos. Nojentas agremiações deram guarida à gatunagem sistêmica. Estava afinal certo o parlamentar, misto de menestrel oficial, Romero Jucá, quando disse que todos participaram da suruba. Desqualificados agora correm atrás de salvar o próprio pescoço. Sumiram de Brasília, que arde em chamas. Não mostram o mínimo de respeito ou de comiseração para com o eleitor, brasileiros que na maioria dos casos sofrem as chagas de um desemprego lancinante e de estruturas públicas entregues à falência. Tome-se o caso emblemático do estado do Rio de Janeiro, onde o ex-governador, já preso, Sergio Cabral, pintou e bordou. Comparsa de primeira hora do chefe de quadrilha, Lula, ele foi pego nas mais variadas circunstâncias de desfalques às finanças públicas.
Como afirmou o procurador Eduardo El Hage, que se disse impressionado com a voracidade dos desvios, Cabral “roubou em todas as áreas”. Ladrão contumaz, como diversos outros, que daqui para frente terão contas a acertar com a Justiça, graças à determinação dos agentes da Lava Jato. O vexame político não encontrou rédeas, mas a perseguição aos bandidos também não. Pelo bem da democracia.
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Oito ministros serão investigados por terem recebido quase R$ 50 milhões



Fonte: Ebc 

Os oito ministros citados por delatores da Operação Lava Jato serão investigados por terem recebido pelo menos R$ 48,8 milhões de forma ilegal. Todos foram citados como envolvidos no esquema de corrupção investigado pela força-tarefa da Lava Jato, nos depoimentos de 17 delatores da empresa Odebrecht, que assinaram acordos de colaboração premiada com a Justiça.
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a abertura de inquéritos contra os oito ministros.
Moreira Franco e Eliseu Padilha
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro da Secretaria de Governo, Moreira Franco, serão investigados em um mesmo inquérito, no qual o Ministério Público Federal apontou indícios de que ambos pediram recursos ilegais para campanhas eleitorais do PMDB.
Eles foram citados nos depoimentos de seis delatores da Odebrecht, incluindo o do ex-presidente-executivo do grupo, Marcelo Odebrecht. Moreira Franco teria pedido R$ 4 milhões para a campanha de 2014, garantindo em troca a inclusão de cláusulas favoráveis à empresa nos editais de concessão de aeroportos. O dinheiro teria sido entregue a uma pessoa com o codinome “Primo”, em endereços que correspondem ao escritório pessoal de Eliseu Padilha.
Padilha também será investigado em um segundo inquérito, ligado a irregularidades em obras do Trensurb, em Porto Alegre. Segundo as delações, ele solicitou o pagamento de 1% do valor do contrato, em decorrência de sua possível interferência no processo licitatório, o que corresponde a R$ 3,2 milhões.
Em nota, Padilha disse que confia nas instituições brasileiras e tem certeza de que “com a abertura das investigações lhe será garantida a oportunidade para exercer amplamente seu direito de defesa”. Moreira Franco disse que não comentará as informações divulgadas.
Gilberto Kassab
A maior quantia apontada nas delações teria sido recebida pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. Ele foi apontado por quatro delatores por ter recebido cerca de R$ 20 milhões em vantagens indevidas entre 2008 e 2014, enquanto foi prefeito de São Paulo e, depois, quando ocupou os cargos de ministro das Cidades e da Ciência e Tecnologia do governo Dilma Rousseff.
Kassab está sendo investigado por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Em nota, o ministro disse não ter tido acesso oficialmente às informações contra ele, mas que é necessário ter cautela com depoimentos de colaboradores. Ele afirmou que “os atos praticados em suas campanhas foram realizados conforme a legislação”.
Blairo Maggi
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, é apontado pelos delatores por ter recebido R$ 12 milhões da Odebrecht quando ele ainda era governador de Mato Grosso. O valor seria para a campanha de reeleição do político em 2006.
Em nota, Blairo Maggi informou que não recebeu doações da Odebrecht em suas campanhas eleitorais e não tem qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes. Maggi também afirmou que tem a consciência tranquila de que nada fez de errado.
Marcos Pereira
O ministro da Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira, é acusado pelos delatores de ter recebido R$ 7 milhões. O dinheiro seria para manter o apoio do partido do ministro, o PRB, à coligação que elegeu Dilma Rousssef e Michel Temer em 2014.
O ministro Marcos Pereira disse estar à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários e que sempre agiu dentro da lei enquanto presidente de partido, buscando doações empresariais respeitando as regras eleitorais.
Helder Barbalho
Os delatores da Odebrecht também acusam Helder Barbalho, ministro da Integração Nacional, de receber R$ 1,5 milhão em vantagens indevidas não contabilizadas para sua campanha ao governo do Pará, em 2014.
Barbalho nega que tenha cometido ilegalidades e diz que todos os recursos que recebeu como doações para sua campanha em 2014 foram devidamente registradas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), que aprovou todas as suas contas.
Bruno Araújo
Os ex-executivos da Odebrecht dizem que pagaram R$ 600 mil para o ministro das Cidades, Bruno Araújo, a pretexto das campanhas eleitorais em 2010 e 2012. O dinheiro não teria sido contabilizado pela Justiça, o que configuraria caixa 2.
O ministro das Cidades será investigado por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Em nota, Bruno Araújo afirma que pediu doações a diversas empresas, inclusive à Odebrecht, o que era permitido. E que sempre atuou, durante o mandato, em prol dos interesses coletivos.
Aloysio Nunes
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, é acusado de receber R$ 500 mil para campanha ao Senado de 2010. Os delatores afirmam que o pedido foi feito enquanto Nunes era secretário da Casa Civil do governo de José Serra, em São Paulo. Em troca, o atual ministro teria se comprometido a ajudar a empresa na negociação de contratos de obras de infraestrutura no estado.
Aloysio Nunes está sendo investigado por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, crime contra ordem tributária e fraude em licitação. Em nota, o ministro disse que só irá se manifestar quando tiver acesso ao teor do inquérito.
Ouça aqui as matérias sobre as delações que apontam o envolvimento de ministros.

*Com informações do Radiojornalismo da EBC
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Assessor de Trump visita Afeganistão em meio a dúvidas sobre estratégia



Fonte: Reuters 

CABUL (Reuters) - O assessor de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encontrou com autoridades afegãs em Cabul no domingo, em meio a dúvidas sobre os planos da nova administração para a missão militar no Afeganistão após forças norte-americanas terem lançado uma enorme bomba sobre militantes.
A visita de H.R. McMaster, a primeira visita de alto nível de um oficial de Trump, aconteceu poucos dias depois que o exército americano disparou a bomba GBU-43, uma das maiores armas convencionais usadas em combate, durante uma operação na quinta-feira Contra militantes islâmicos no leste do Afeganistão.
Embora autoridades militares tenham dito que o ataque foi baseado unicamente em necessidades táticas, ele levou à especulação de que os conselheiros de Defesa de Trump estariam planejando ampliar a guerra contra os militantes no Afeganistão.
McMaster encontrou-se com o presidente Ashraf Ghani e outros altos funcionários afegãos para discutir os laços bilaterais, segurança, contra-terrorismo, reformas e desenvolvimento, de acordo com uma declaração na conta do Twitter do palácio.
(Por Josh Smith)

Rádio Voz Profética uma Nova Mensagem no Ar

Ataque a bomba contra comboio de ônibus em Aleppo deixa ao menos 126 mortos, diz grupo monitor



Fonte: Reuters 

BEIRUTE (Reuters) - O número de mortos de um ataque a bomba contra um lotado comboio de ônibus nos arredores de Aleppo alcançou ao menos 126 pessoas, no mais mortal incidente de tal tipo na Síria em quase um ano, informou neste domingo o grupo monitor Observatório Sírio para Direitos Humanos.
Membros de equipes de resgate da Defesa Civil síria disseram ter retirado ao menos 100 corpos do local da explosão de sábado, que atingiu ônibus que levavam moradores xiitas que aguardavam para cruzar de território rebelde para território do governo, em um acordo de retirada entre ambos os lados.
O Observatório, sediado no Reino Unido, disse que o número deve aumentar.
Os mortos eram em maioria moradores dos vilarejos de al-Foua e Kefraya, na província de Idlib, mas incluíam combatentes rebeldes que realizavam a segurança do comboio, segundo o Observatório.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque, que a mídia pró-Damasco informou ter sido realizado por um carro-bomba.
A principal oposição armada da Síria condenou o ataque a bomba, com grupos lutando sob a bandeira do Exército Livre da Síria descrevendo-o como um "ataque terrorista traiçoeiro".
O papa Francisco, em mensagem de Páscoa, também condenou o ataque, descrevendo-o como "desprezível" e pedindo que Deus leve cura e conforto ao que chamou de "amada e atormentada Síria".
O comboio levava ao menos 5 mil pessoas, incluindo civis e centenas de combatentes pró-governo, que tiveram passagem segura garantida para saída dos dois vilarejos xiitas que estão sitiados por rebeldes.
Sob o acordo de retirada, mais de 2 mil pessoas, incluindo combatentes rebeldes, tiveram passagem segura garantida para deixar Madaya, uma cidade próxima a Damasco e sitiada por forças do governo e seus aliados.
Este comboio estava aguardando em uma garagem de ônibus em uma área tomada pelo governo nos arredores de Aleppo, a poucas milhas de onde o ataque ocorreu. Pessoas que deixavam Madaya disseram ter escutado a explosão.
(Por John Davison)
PROPAGANDA É COM DUDÚ DA KOMBI

Efeito dominó de delação da Odebrecht dá força à tese de que Lula deve ser o candidato ‘da política’



Fonte: Agro Norte 

Painel
Ele por todos A delação da Odebrecht fez irradiar para além da esquerda a tese de que a candidatura do ex-presidente Lula em 2018 é vital para evitar o extermínio da política. Com o lodaçal lançado sobre diversas siglas, há um trabalho para atrair desde já legendas de centro para a órbita do petista — a começar por caciques do PMDB, que teriam “senso de sobrevivência”. Tudo sob a premissa de que só Lula teria a couraça grossa o suficiente para travar uma batalha campal contra a Lava Jato.
Prova de fogo A articulação está fora da alçada do PT. Para o governador Flávio Dino (PC do B-MA), a “dinâmica que se desenha é de embate entre o ‘Partido da Lava Jato’ e o Lulismo”. “Há até uma data de lançamento desse confronto: 3 de maio, em Curitiba”, diz. Este é o dia em que Lula irá depor a Sérgio Moro.
Amostra Aliados do petista querem marcar presença no dia do encontro entre Lula e Moro. Só do Paraná, são esperados 15 mil militantes. Há ainda caravana organizada pela Frente Brasil Popular, que contabiliza quatro ônibus saindo de Brasília e dez do Acre.
Nós contra eles O PT, porém, espera clima de tensão. Dirigentes da sigla acreditam que, assim como haverá claque pró-Lula, muita gente vai se mobilizar para hostilizar o petista e defender a Lava Jato.
Na unha Muitos fatores podem alterar a rota pró-Lula. Espera-se que ele sofra uma condenação até junho. Depois disso, haverá gritaria para evitar veredito colegiado, que o tornaria inelegível.
Ele não Lulistas também torcem para que Michel Temer banque a ideia de nomear alguém “menos bélico” para a vaga do procurador-geral Rodrigo Janot, em setembro.
Terra arrasada Há o diagnóstico de que o PSDB foi atingido em cheio não só pela gravidade das acusações que a Odebrecht fez sobre seus líderes, mas porque elas fulminam o discurso que a sigla usa contra o PT desde 2005, de combate à corrupção.
Uma andorinha João Doria, que emerge como a opção dos tucanos para o Planalto, vestiria bem o discurso da antipolítica, mas teria o desafio de encontrar uma fórmula para usar sua artilharia contra os que chama de corruptos sem atingir os principais caciques do partido pelo qual se elegeu prefeito de SP.
Efeito dominó A lista de Edson Fachin, do STF, também embaralhou a disputa nos Estados. Inclui potenciais candidatos a governador como o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), Marcio Lacerda (PSB-MG), e o ministro Hélder Barbalho (PMDB-PA).
2016? A avaliação é que pode haver uma repetição do resultado que predominou em grandes capitais no ano passado: a opção por “outsiders”. “Mesmo que a gente chame todos os pais de santo, eles não adivinharão como vão ser essas eleições”, diz Otto Alencar (PSD-BA).