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sexta-feira, 8 de julho de 2022

Ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe é levado ao hospital após ser baleado

 


O ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe foi levado ao hospital nesta sexta-feira (8) após ser baleado durante um discurso na cidade de Nara, no oeste do Japão. Segundo o secretário-chefe do governo, Hirokazu Matsuno, Abe foi baleado às 11h30, no horário do Japão.

O Corpo de Bombeiros de Nara informou à Reuters que o ex-premiê sofreu uma parada cardiorrespiratória antes de ser levado ao Hospital da Universidade de Medicina de Nara.

O atual primeiro-ministro Fumio Kishida disse que Abe está em estado grave, “passando por tratamento de emergência por médicos que lutam para salvar sua vida”. Ele condenou o tiroteio em Nara, e classificou o ataque como inaceitável aos fundamentos da democracia japonesa.

Segundo Nobuo Kishi, irmão mais novo de Abe e atual ministro da Defesa do Japão, o ex-premiê está recebendo uma transfusão de sangue. A mulher de Abe já chegou ao centro médico, informou a NHK.

Um homem de 40 anos, suspeito do ataque, foi preso no local, segundo a NHK. Um repórter da emissora no local disse que eles ouviram dois estrondos seguidos durante o discurso de Abe.

Shinzo Abe, de 67 anos, é o primeiro-ministro que mais tempo ocupou o cargo no Japão. O membro do Partido Liberal Democrático (LDP) teve dois governos: entre 2006 e 2007 e 2012 e 2020. Conservador, ele deixou o cargo em agosto daquele ano por motivos de saúde.

Em 2006, Abe se tornou o mais novo primeiro-ministro a assumir o cargo no Japão desde a 2ª Guerra Mundial.

Em setembro de 2007, ele renunciou de forma surpreendente depois do partido perder as eleições de julho daquele ano. Segundo Abe, ele deixou o cargo para tentar resolver um entrave envolvendo uma missão naval que apoiava operações militares dos Estados Unidos no Afeganistão. Membros do alto escalão do governo afirmaram que problemas de saúde também foram decisivos para a saída.

Em 2013, Abe estava à frente do país quando Tóquio foi eleita cidade-sede das Olimpíadas em 2020.

CNN

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