OUÇA AQUI! A RÁDIO MELODIA CABUGI, 1º LUGAR EM AUDIÊNCIA NA CIDADE DE LAJES-RN

terça-feira, 16 de julho de 2024

FMI reduz previsão de crescimento do Brasil para 2,1% em 2024


 Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil/Arquivo

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2,1% em 2024. A nova avaliação foi divulgada pela diretoria do FMI, nesta quinta-feira (11), no relatório periódico emitido pelo Fundo sobre a economia brasileira, conhecido como Artigo IV.

Em abril, o FMI havia divulgado uma previsão de crescimento do PIB brasileiro de 2,2%, percentual superior ao crescimento previsto para toda a América Latina, que é de 2%.

“Os riscos para as perspectivas de crescimento melhoraram desde a consulta de 2023, mas continuam a pender um pouco para baixo, enquanto a incerteza permanece. No fronte externo, os riscos de deterioração da conjuntura decorrem de possíveis falhas na calibragem da política monetária nas principais economias, volatilidade dos preços das commodities e instabilidade financeira mundial. No fronte interno, as rupturas nas cadeias de fornecimento decorrentes da calamidade das enchentes deste ano podem ser mais graves do que o previsto”, informou o FMI.

Para o Fundo, as incertezas sobre as medidas fiscais ajudaram a reduzir a credibilidade das políticas, “resultando em um aumento dos custos de financiamento e em um risco maior de desancoragem das expectativas de inflação”.

“Já a probabilidade de os resultados superarem as projeções passa pelo consumo das famílias mais forte do que o esperado, pela implementação mais rápida do que o previsto de reformas que aumentam a produtividade e pelo investimento em oportunidades de crescimento verde”, disse o FMI em outro trecho do comunicado.

No relatório, o FMI ainda destacou o que chamou de “notável resiliência da economia brasileira nos últimos anos”.

Segundo a avaliação do FMI, a resiliência da economia brasileira está respaldada em um sistema financeiro sólido, reservas cambiais adequadas, taxa de câmbio flexível, baixa dependência de endividamento em moeda estrangeira e grandes disponibilidades de caixa do governo.

Gazeta do Povo



Nenhum comentário:

Postar um comentário