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domingo, 15 de setembro de 2024

Netanyahu diz que “não deixará barato” ataque dos Houthis; Grupo apoiado pelo Irã disparou um míssil contra o centro de Israel neste domingo (15)


 Foto: GPO

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país “não deixará barato” aos Houthis, grupo apoiado pelo Irã que controla o norte do Iêmen, depois de um ataque com míssil contra o centro de Israel, pela primeira vez, neste domingo (15).

O porta-voz militar dos Houthis, Yahya Sarea, disse que o grupo realizou o ataque com um novo míssil balístico hipersônico, que percorreu aproximadamente 2 mil quilômetros em cerca de 11 minutos.

Depois de inicialmente dizerem que o míssil havia caído em uma área aberta, os militares israelenses afirmaram que ele provavelmente havia se fragmentado no ar e que pedaços de interceptadores foram encontrados em campos e perto de uma estação ferroviária. Não houve relatos de feridos.

Sirenes de ataque aéreo tocaram em Tel Aviv e em todo o centro de Israel momentos antes do impacto, por volta das 6h35 no horário local, fazendo com que os residentes procurassem abrigo. Altos estrondos foram ouvidos. A Reuters afirma ter visto fumaça em um campo aberto no centro de Israel.

Em uma reunião semanal de gabinete, Netanyahu disse que os Houthis deveriam saber que Israel “não deixaria barato” pelos ataques.

“Quem precisa de um lembrete disso está convidado a visitar o porto de Hodeida”, declarou, referindo-se a um ataque aéreo de retaliação israelense contra o Iêmen, em julho, devido a um drone dos Houthis que atingiu Tel Aviv.

Netanyahu acrescentou que Israel agirá para mudar a situação atual em sua fronteira norte com o Líbano, onde Israel e o Hezbollah, apoiado pelo Irã, têm trocado tiros desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023.

O Hezbollah começou a disparar contra o norte de Israel um dia depois do ataque do grupo palestino Hamas, em 7 de outubro, no sul do país. Comunidades localizadas a aproximadamente 3 quilômetros da fronteira do Líbano foram esvaziadas às pressas e cerca de 60 mil israelenses continuam desalocados desde então.

CNN Brasil

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