O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou a repórteres na Casa Branca neste domingo 5 que as negociações sobre um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza estão progredindo. Trump disse que o processo de negociação começou e que “Vai durar alguns dias”.
“Eles estão em negociação, neste exato momento, enquanto falamos, eles começaram a negociação. Vai durar alguns dias”, disse Trump. “Vamos ver como vai. Mas ouvi dizer que está indo muito bem.”
Trump descreveu sua proposta de cessar-fogo de 20 pontos como um “ótimo acordo” tanto para Israel quanto para “todo o mundo árabe”. O presidente afirmou que o plano não precisa de mais flexibilidade e que a libertação dos reféns pelo Hamas, prevista no acordo, precisa ocorrer “quase imediatamente”.
As negociações indiretas entre Israel e o grupo palestino Hamas devem começar formalmente amanhã em Sharm el-Sheikh, Egito, segundo uma autoridade egípcia e três fontes israelenses. Negociadores, incluindo uma delegação americana, estão a caminho da cidade do Cairo.
Detalhes do plano americano para Gaza
A Casa Branca divulgou na segunda-feira 29 os principais pontos do plano apresentado pelo governo dos Estados Unidos para encerrar a guerra na Faixa de Gaza.
A proposta prevê:
- Governo Internacional Temporário: Criação de um “Conselho da Paz”, chefiado e presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair. O controle de Gaza seria cedido posteriormente à Autoridade Palestina.
- Cessar-Fogo e Reféns: Um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns que continuam nas mãos do Hamas (vivos ou mortos). Em troca, Israel libertará presos palestinos e devolverá restos mortais de pessoas de Gaza.
- Status de Gaza: O acordo sugere que Gaza não será anexada por Israel e que o Hamas não terá participação no governo do território.
- Anistia: Integrantes do grupo palestino Hamas que se renderem seriam anistiados.
- Retirada e Desmilitarização: A proposta inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a desmilitarização do território.
*Com informações da CNN Brasil
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