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quarta-feira, 23 de julho de 2014

EUA divulgam evidências de que a Rússia treinou rebeldes que derrubaram avião


Fotos de satélite da inteligência dos EUA mosram um campo de treinamento militar russo próximo à fronteira da Ucrânia

O governo dos Estados Unidos divulgou na noite desta terça-feira imagens de satélite e outras provas que demonstram que a Rússia treinou e equipou os separatistas ucranianos apontados como responsáveis pela derrubada do avião da Malaysia Airlines com 298 passageiros a bordo, reporta o jornal americano The Washington Post (WP) nesta quarta-feira. Os EUA sustentam, além disso, que a Rússia seguiu fornecendo tanques, lança-foguetes e outras armas à Ucrânia mesmo depois da queda do avião malaio na quinta da semana passada.
Segundo o jornal americano, funcionários da inteligência americana citaram como algumas das evidências dados de sensores que seguiram a trajetória do míssil que provavelmente derrubou o avião malaio, marcas de estilhaços na aeronave, análise de conversas dos rebeldes e fotos publicadas nas redes sociais.
As fontes disseram que os EUA detectaram, justamente quando aconteceu o incidente com o avião malaio, o lançamento de um míssil terra-ar na zona do leste da Ucrânia, região controlada pelos rebeldes pró-russos. Segundo o jornal, os funcionários também apontaram pela primeira vez uma instalação militar perto da cidade russa de Rostov como o ponto central do respaldo de Moscou aos separatistas na Ucrânia. O Washington Post destacou que as fontes citadas descreveram a instalação como um centro de treinamento e armas que cresceu de forma considerável no último mês.
A CIA e outras agências de inteligência dos EUA continuam examinando os dados sobre a queda do avião, mas os funcionários dizem que as provas colhidas nos cinco dias desde o desastre já são suficientes para apontar os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia como autores do ataque. Por outro lado, a comunidade de inteligência americana descarta que forças ucranianas fiéis à Kiev sejam responsáveis pelo ataque – teoria defendida pelos rebeldes. Três funcionários de inteligência falaram em condição de anonimato nesta quarta com um grupo reduzido de meios de comunicação e indicaram que a Rússia tenta manipular informações para divulgar sua versão da história. "Este parece novamente um caso típico de tentar culpar as vítimas", afirmou um dos funcionários citado pelo jornal americano.

Comboio que transportava os corpos recuperados do vôo abatido da Malaysia Airlines chega à cidade de Kharkiv, na Ucrânia
Erro – Os Estados Unidos garantem desconhecer as identidades ou até as nacionalidades das pessoas que lançaram o míssil que derrubou a aeronave da Malaysia Airlines. A espionagem americana também não chegou a uma conclusão sobre o possível motivo do ataque, mas funcionários da inteligência também mencionaram que os rebeldes poderiam ter derrubado o avião por erro por carecer do treino suficiente para distinguir um alvo militar de um avião civil.
Disseram, além disso, não saber antes do ataque ao avião malaio que o sistema de lançamento de mísseis Buk, conhecido como SA-11 Gadfly na terminologia da Otan, estava na Ucrânia e asseguraram crer que foi esse sistema que derrubou o avião. "Existe um caso sólido que foi um SA-11 disparado do leste da Ucrânia no meio de condições criadas pela Rússia", disse um alto funcionário de inteligência citado pelo Wall Street Journal (WSJ). Segundo o WSJ, um dos principais objetivos da apresentação de hoje foi "não permitir que a narrativa russa" se imponha como a verdadeira. 

fonte: veja 

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