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sábado, 22 de outubro de 2022

Brasil tem a maior queda no desemprego entre países do G20, mostra estudo

 



Foto: AFP

O Brasil lidera o ranking de países do G20 em recuo da taxa de desemprego. O país saiu de um índice de 13,1% de desempregados em agosto de 2021, para 8,9% no mesmo mês deste ano, registrando uma queda de 4,2 pontos percentuais.

A lista elaborada pela Austin Rating, a pedido do CNN Brasil Business, traz o Brasil em primeiro lugar, seguido pela Espanha (-2,2 p.p.), Turquia (-2,1 p.p.), Canadá (-1,7 p.p.) e Estados Unidos (-1,5 p.p.).

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,9% no trimestre encerrado em agosto, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em maio, e é o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho de 2015 (8,7%).

Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, ressalta essa diminuição na taxa de desemprego e projeta novas quedas até o final do ano. “Agora é um período sazonal em que se contrata muito e por isso prevemos que a taxa chegue a 8% em dezembro”, prevê o responsável pelo ranking.

Em termos de queda, o Brasil foi o país que mais recuou em pontos percentuais. Agostini explica que isso acontece porque o Brasil tem uma volatilidade no emprego muito forte. “O avanço na vacinação proporcionou uma retomada econômica, principalmente no setor de serviços, do meio deste ano até agora. Este setor está crescendo muito e gerando bons empregos”, destaca.

Reflexo da pandemia

Na visão de Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores, se comparar os países com a maior taxa de desemprego, o Brasil está entre eles, ou seja, existe um espaço para uma queda acentuada. “Mesmo com esse recuo no índice, o nível de desemprego no país ainda está entre os maiores do G20”, aponta.

Imaizumi explica que esse fenômeno de quedas nas taxas de desemprego não é exclusivo no Brasil, apesar de ser o que está recuando com mais força. “Uma das causas mais importantes para essa queda é a retomada da pandemia e a aceleração da vacinação, que cobriu uma parcela da população adulta no segundo semestre de 2021. Foi nesse período que as atividades mais dependentes de circulação de pessoas sinalizou uma retomada nas vagas de emprego”, explica.

CNN Brasil

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