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terça-feira, 24 de setembro de 2024

Agressão nas eleições é retrocesso civilizatório e não será tolerada, diz Cármen

"Política não é violência, é a superação da violência", disse Cármen Lúcia

Foto/ TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse, nesta terça-feira (24), que o aumento das agressões físicas praticadas durante o processo eleitoral são uma demonstração de “ensurdecedor retrocesso civilizatório” e não serão toleradas pela Justiça Eleitoral.
“Política não é violência, é a superação da violência. Violência praticada no ambiente da política desrespeita não apenas o agredido, senão que ofende toda sociedade e a democracia”, afirmou Cármen.

Casos de violência e agressão foram vistos, por exemplo, no pleito à Prefeitura de São Paulo. Em dois debates com os candidatos, houve episódios de provocações e agressões físicas.

Em 15 de setembro, José Luiz Datena (PSDB) jogou uma cadeira contra Pablo Marçal (PRTB) após ser provocado pelo empresário. Na noite de segunda-feira (23), um assessor de Pablo Marçal (PRTB) agrediu o marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB) com um soco no rosto.

Segundo a presidente do TSE, os ataques a pessoas e instituições são feitos por “despreparo, descaso ou tática ilegítima e desqualificada de campanha”.

A ministra também disse que oficiou a Policia Federal, o Ministério Público Federal e os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais para que priorizem casos de violência “que se vêm repetindo no processo eleitoral em curso e que afrontam até mesmo a nobilíssima atividade da política”.

“Deem-se ao respeito”

De acordo com a magistrada, é preciso exigir que candidatos e seus auxiliares de campanha “deem-se ao respeito”. E, se não se respeitam, que “respeitem a cidadania brasileira, que ela não está à mercê de cenas e práticas que envergonham e ofendem a civilidade democrática”.

A ministra disse que todas as condutas violentas que constituam infrações eleitorais ou crimes serão investigadas, e seus agentes processados com prioridade e urgência.

Conforme a magistrada, a Justiça Eleitoral espera que os próximos “sejam dias de revisão de condutas dos que agridem a democracia brasileira e arranham a face cívica das pessoas de bem do país”.

CNN

 

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