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sábado, 4 de janeiro de 2025

Queda de helicóptero com cinco pessoas a bordo deixa feridos em SC;


  Divulgação/Corpo de Bombeiros Divulgação/Corpo de Bombeiros


Um helicóptero particular usado para passeios caiu na tarde deste sábado (4) em Penha, Santa Catarina, durante uma tentativa de decolagem.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, a aeronave atingiu cerca de 4 metros de altura antes de cair.

O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado às 14h30 e enviou equipes da aeronave Arcanjo, viaturas ABTR e ASU, além de uma ambulância do SAMU de Navegantes.

No local, foi constatado que cinco pessoas estavam a bordo. Três passageiros não sofreram ferimentos, enquanto o piloto teve leves escoriações no punho.

Um idoso, de cerca de 80 anos, sofreu ferimentos mais graves e foi levado ao hospital consciente e orientado, com suspeita de traumatismo cranioencefálico (TCE) 

Equipes trabalharam no local para conter o vazamento de combustível da aeronave, evitando riscos de explosões ou incêndios.

CNN


Tocador de vídeo



Biden planeja enviar US$ 8 bilhões em armas para Israel


 Agência de Proteção Ambiental (EPA)


O Departamento de Estado dos EUA notificou o Congresso sobre uma venda planejada de armas de US$ 8 bilhões (£ 6,4 bilhões) para Israel, confirmou uma autoridade americana à BBC.

A remessa de armas, que precisa da aprovação dos comitês da Câmara e do Senado, inclui mísseis, projéteis e outras munições.

A medida ocorre pouco mais de quinze dias antes do presidente Joe Biden deixar o cargo. Washington rejeitou os apelos para suspender o apoio militar a Israel por causa do número de civis mortos durante a guerra em Gaza.

Em agosto, os EUA aprovaram a venda de US$ 20 bilhões em caças e outros equipamentos militares para Israel.

O último carregamento planejado contém mísseis ar-ar, mísseis Hellfire, projéteis de artilharia e bombas, disse a autoridade americana.

Uma fonte familiarizada com a venda disse à BBC no sábado: "O presidente deixou claro que Israel tem o direito de defender seus cidadãos, de acordo com o direito internacional e o direito internacional humanitário, e de impedir agressões do Irã e de suas organizações representativas.

"Continuaremos a fornecer as capacidades necessárias para a defesa de Israel."

Biden frequentemente descreve o apoio dos EUA a Israel como inabalável.

Os EUA são de longe o maior fornecedor de armas para Israel, tendo ajudado o país a construir um dos exércitos tecnologicamente mais sofisticados do mundo.

De acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI), os EUA foram responsáveis ​​por 69% das importações de grandes armas convencionais de Israel entre 2019 e 2023.

Em maio de 2024, os EUA confirmaram que haviam pausado uma única remessa de bombas de 2.000 libras e 500 libras devido a preocupações de que Israel estava seguindo em frente com uma grande operação terrestre na cidade de Rafah, no sul de Gaza. Mas Biden imediatamente enfrentou uma reação dos republicanos em Washington e de Netanyahu, que pareceram compará-la a um "embargo de armas". Biden, desde então, suspendeu parcialmente a suspensão e não a repetiu.

O embarque planejado é uma das várias medidas tomadas pelo governo Biden nas últimas semanas, enquanto o presidente cessante tenta consolidar seu legado.

Provavelmente também será a última venda planejada de armas para Israel antes de ele deixar a Casa Branca em 20 de janeiro de 2025, quando seu sucessor Donald Trump tomar posse.

O presidente eleito já falou sobre o fim dos conflitos estrangeiros e a redução do envolvimento dos EUA, inclusive durante sua tentativa de reeleição.

Trump se posicionou como um firme apoiador de Israel, mas pediu ao aliado americano que concluísse rapidamente sua operação militar em Gaza.

Israel lançou uma campanha para destruir o Hamas em resposta ao ataque sem precedentes do grupo no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e outras 251 foram feitas reféns.

Mais de 45.580 pessoas foram mortas em Gaza desde então, de acordo com o Ministério da Saúde do território, administrado pelo Hamas.


BBC


Governo estima déficit fiscal de 2024 entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões


 Foto: Brenno Carvalho

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva calcula que o déficit primário de 2024 deve ficar entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, ou cerca de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

O número está em fase final de apuração e deve ficar mais próximo da meta zero do que do limite inferior permitido pelo arcabouço fiscal, que admite déficit de até R$ 28,8 bilhões (0,25% do PIB). Além disso, será praticamente a metade do rombo estimado pela equipe econômica em novembro, de R$ 28,7 bilhões.

Essa estimativa preliminar do governo desconsidera os gastos que foram retirados da contabilidade da meta por decisões legislativas ou judiciais, como as despesas extraordinárias com o combate às enchentes no Rio Grande do Sul e às queimadas por todo o país.

No total, o déficit ainda deve ficar abaixo de 0,4% do PIB. O resultado primário é a diferença entre receitas e despesas do governo federal, descontado o pagamento dos juros da dívida pública.

O resultado final das contas do chamado Governo Central de 2024 só deve ser divulgado no início de fevereiro, devido a atrasos no calendário do Tesouro Nacional. No fim deste mês, porém, o Banco Central deve publicar o dado do setor público consolidado, que contabiliza o balanço do governo federal, de estados e municípios, além de estatais — com exceção de Petrobras e bancos públicos.

Com informações de O Globo

Lula supera Bolsonaro e rejeita mais pedidos de acesso à informação


 Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

As negativas a pedidos feitos via LAI (Lei de Acesso à Informação) nos 2 primeiros anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superam as do mesmo período de Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Em 2023 e 2024, depois de o petista assumir o Planalto pela 3ª vez, 7,9% das solicitações foram rejeitadas. Em 2019 e 2020, essa taxa havia sido de 7,7%.

Infográfico sobre a Lei de Acesso à Informação e pedidos negados por Lula e Bolsonaro

O dado do acumulado do governo Lula foi impulsionado pelas negativas feitas em 2024. No ano passado, 8,2% dos pedidos foram rejeitados. Em 2023, haviam sido 7,7%.

A Controladoria Geral da União diz que essa alta se deve a solicitações feitas ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) referentes a boletins de candidatos que fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Como há dados pessoais nesses cartões, as informações só podem ser repassadas ao próprio aluno, desde que comprove sua identidade.

Na campanha eleitoral, Lula fez duras críticas a Bolsonaro por suposta falta de transparência em seu governo. Em maio de 2023, já depois de ter tomado posse, o petista disse que a LAI havia sido “estuprada” por seus antecessores. O chefe do Executivo afirmou à época que a atualização da lei e de decretos que a regulamentam recuperariam “essa criança”.

‘DADOS PESSOAIS’

Parte das negativas de acesso à informação foram justificadas por se tratar de documentos que contêm dados pessoais. Em 2023, foram 1.339 rejeições de pedidos de LAI por esse motivo. Em 2024, foram 1.901 –uma alta de 42%.

Esse crescimento, segundo o governo, também é influenciado pelas solicitações referentes ao Enem.

Poder 360

Preços da gasolina e do diesel sobem na refinaria do RN; confira


 Foto: José Cruz/Agência Brasil

O início de ano veio com aumento aumento no preço dos combustíveis na refinaria potiguar Clara Camarão, em Guamaré. O primeiro reajuste no preço da gasolina e do óleo diesel ocorreu nessa quinta-feira (2). A refinaria é controlada pela Brava Energia, antiga 3R Petroleum.

O preço do óleo Diesel A S500 saiu de R$ 3,541 para R$ 3,591, o que representa um aumento de cinco centavos para cada litro do combustível vendido na refinaria potiguar.

Já a gasolina tipo A comercializada às distribuidoras subiu de R$ 3,173 para R$ 3,203, ou seja, um aumento de três centavos.

Tribuna do Norte

Na Argentina, salário mínimo aumenta em dólares e se aproxima de valor no Brasil

 

Nota de peso argentino em meio a cédulas de dólar 
REUTERS/Agustín Marcarian

Os salários mínimos no Brasil e na Argentina tomaram rumos diferentes, ao longo do último ano, quando se analisa o poder de compra em dólares dos trabalhadores.

A diferença se explica pela trajetória do real, que perdeu quase 25% de sua força ante a moeda americana, e do peso, que se valorizou em termos reais.

O salário mínimo brasileiro foi para R$ 1.412 no início do ano passado, o equivalente a US$ 291, conforme a taxa de câmbio da época.

Com a alta formalizada nesta semana, o mínimo subiu R$ 1.518, o que corresponde a cerca de US$ 247, segundo a cotação oficial.


Embora o salário mínimo no Brasil também tenha subido acima da inflação no período, o impacto da desvalorização do real resultou em uma perda do poder de compra quando medido em dólares.


As perdas da moeda brasileira são atribuídas, principalmente, à deterioração do cenário fiscal e às incertezas geradas pela trajetória de aumento na relação dívida/PIB.

Após o anúncio do pacote de contenção de gastos pelo governo, o dólar fechou acima de R$ 6 pela primeira vez na história. A bolsa brasileira registrou queda e houve saída líquida de dólares do país.

Enquanto isso, na Argentina, o salário mínimo saiu de 156 mil pesos no começo de 2024 para 272 mil pesos atualmente – um aumento, em valores nominais, de 76%.

Em dólares, o valor aumentou de US$ 157 para US$ 228 – ficando menos de US$ 20 atrás do mínimo no Brasil.


CNN

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Pepino para Paulinho Freire: Natal Tem Rombo de Pelo Menos 800 Milhões de Reais

 

Dívida Bilionária e os Desafios para Paulinho Freire

A prefeitura de Natal enfrenta um cenário financeiro preocupante. O atual prefeito, Paulinho Freire, herda uma dívida que já ultrapassa os 800 milhões de reais, colocando a gestão municipal diante de grandes desafios. Mas o que está por trás desse rombo nas contas públicas e quais os próximos passos possíveis? Vamos entender.

A situação financeira de Natal

A dívida atual da prefeitura de Natal ultrapassa os 900 milhões de reais, segundo dados do segundo quadrimestre mais recentes disponíveis no Portal da Transparência. Esses números, no entanto, já podem estar desatualizados, dado o tempo desde sua divulgação. Dentro desse valor, chamam atenção os contratos com terceirizados, especialmente porque ao longo do último ano ocorreram várias paralisações por falta de pagamento.

Esse atraso nos repasses já deixou empresas terceirizadas sem condições de honrar compromissos com seus funcionários. Isso demonstra um problema recorrente na relação financeira entre essas empresas e a prefeitura.

Lei de Responsabilidade Fiscal: limites e prioridades

Curiosamente, mesmo com a dívida bilionária, os números mostram que os gastos com pessoal estão abaixo do limite estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse dado pode parecer positivo à primeira vista, já que indica controle nos custos com servidores. Contudo, o problema maior não está nesse ponto.

A dívida não envolve apenas despesas com pessoal, mas também compromissos contratuais e possíveis despesas carimbadas. Caso a dívida evolua para áreas de maior gravidade, o antigo gestor, Álvaro Dias, poderá enfrentar investigações e até mesmo processos de improbidade administrativa.

A responsabilidade do novo prefeito

Paulinho Freire chegou ao cargo com apoio direto de Álvaro Dias, seu antecessor. Esse detalhe político tem influência direta no comportamento do atual prefeito, que mantém discurso tímido sobre o rombo financeiro. Ele evita expor abertamente a herança complicada deixada por seu aliado político.

Paulinho Freire é conhecido por seu histórico de honrar compromissos, algo destacado pelo próprio Álvaro Dias durante a campanha. Contudo, agora ele enfrenta o enorme desafio de gerir contas públicas altamente comprometidas, enquanto tenta proteger a imagem do ex-prefeito.

O impacto político e os riscos futuros

A dívida que hoje parece um problema técnico pode se transformar em um pesadelo político. Dependendo de como evoluir, pode atrair a atenção de órgãos como o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público, o que traria implicações graves para todos os envolvidos.

Historicamente, alianças políticas nesse tipo de situação tendem a ser frágeis. Se o cenário financeiro de Natal continuar se deteriorando, não é difícil imaginar que aliados de hoje possam se tornar opositores em um futuro próximo.

O que esperar de Paulinho Freire?

O atual prefeito terá que fazer a “lição de casa” para ajustar as contas da prefeitura de Natal. Mas a pergunta que fica é: como ele planeja equilibrar as finanças sem prejudicar aliados ou comprometer serviços essenciais para a população?

Além disso, essa crise financeira pode afetar não apenas a gestão municipal, mas também o cenário político nas próximas eleições, principalmente em 2026. Paulinho Freire precisará ser hábil para lidar com as dívidas gigantescas e, ao mesmo tempo, manter a confiança da população e de seus aliados.

Fonte: Blog do Dina

RN-129 que liga a cidade de Lajes a cidade de Pedra Preta receberá novo asfalto pelo DNIT


  Foto: Assecom/RN

Entre os trechos a serem restaurados estão as rodovias RN-118 (BR-304, em Itajá, até BR-406, em Macau), RN-129 (BR-304, em Lajes, até Pedra Preta), RN-263 (RN-129, em Pedra Preta, até o perímetro urbano da cidade), RN-269 (Nova Cruz a Passa e Fica) e RN-093 (RN-011, em Lagoa D’Anta, até Tangará).

O Governo do RN projeta a recuperação de mais de 1.600 quilômetros de estradas até o final de 2025, com um investimento superior a R$ 1 bilhão. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura (SIN), o custo para a construção de novas rodovias é estimado em R$ 2,5 milhões por quilômetro, totalizando R$ 267,5 milhões para 107 quilômetros planejados. Já a recuperação de 405 quilômetros terá um custo médio de R$ 1,8 milhão por quilômetro, somando R$ 729 milhões.

Tribuna do Norte

TSE sedimenta atuação contra desinformação sem ampliar transparência


Antônio Augusto/Divulgação TSE

Ao longo dos últimos quatro anos, frente a ameaças de cunho golpista baseadas no ataque contra as urnas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ampliou sua atuação no combate a fake news sem que houvesse uma contrapartida em transparência no mesmo patamar.

De 2021 para cá, o tribunal tornou permanente o programa de enfrentamento à desinformação, criou em 2022 uma assessoria para lidar com o tema e, em 2024, ao reunir diferentes atores e órgãos, criou o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde).

Uma iniciativa cujo funcionamento pouco pode ser fiscalizado é a triagem de denúncias recebidas via plataforma online, lançada em 2022, por meio da qual qualquer cidadão pode enviar posts suspeitos de modo anônimo, em categorias amplas como desinformação que atinja “membros, servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral” e dirigida a candidatos, desde que afetem “a legitimidade do processo eleitoral”.

Especialistas entendem que, do modo como a estrutura está desenhada, há prejuízo para a imagem de imparcialidade da corte, dado que há uma análise prévia sobre conteúdos. Além disso, sem maior transparência e sem manifestação das partes, abre-se margem para eventuais arbitrariedades e uso de critérios desiguais.

Não é possível acompanhar, por exemplo, o que o TSE avaliou como situações dentro do escopo do programa e, portanto, que foram enviadas para as redes sociais ou demais parceiros analisarem, e o que foi simplesmente arquivado —destino de parte relevante das denúncias: 1.972 de 5.250, segundo relatório divulgado em dezembro.

Nesses casos, informa-se apenas que não havia dados mínimos necessários para análise ou que estavam fora do escopo.

Questionado quanto a como o público externo pode acompanhar e fiscalizar esse trabalho, o TSE afirmou que as denúncias são feitas anonimamente para que “o denunciante não sofra repercussões” nem se sinta “desestimulado a representar”.

Durante o processo eleitoral, nem sequer números gerais de alertas arquivados e enviados para as empresas foram divulgados.

Mesmo no relatório final do TSE há apenas dados genéricos, como o total enviado para cada empresa. Não são informadas nem mesmo a quantidade por categoria ou o quadro geral das medidas adotadas.

Entre as empresas, Meta e TikTok publicaram em dezembro seus próprios relatórios finais. Procurados pela Folha, Google e Kwai não responderam.

O tribunal afirmou que o relatório de resultados contém “informações detalhadas sobre o número de denúncias recebidas e o tratamento dado a elas” e que ele foi primeiramente apresentado aos órgãos do Ciedde para posteriormente ser divulgado no portal da Justiça Eleitoral.

André Boselli, coordenador de ecossistemas de informação da ONG Artigo 19, considera a transparência importante, mas, acima disso, ele questiona que haja uma triagem pelo tribunal, fora de uma atuação judicial.

Argumenta ainda que, apesar de esses encaminhamentos não serem o mesmo que uma ordem judicial, a plataforma vai tender a retirar os conteúdos enviados, para evitar problemas.

Para a advogada eleitoral Carla Nicolini, há um julgamento prévio sobre esses conteúdos a partir do momento em que ocorre essa triagem, o que ela avalia, em certa medida, como um prejuízo à imparcialidade.

Ela faz a ressalva, porém, de que o TSE vem agindo em meio à ausência de regulamentação pelo Congresso.

Ivar Hartmann, professor de direito do Insper, considera que, sem dados mais detalhados sobre a triagem e as denúncias, a transparência e prestação de contas sobre a atuação da corte fica inviabilizada.

Ele avalia que, diante do risco de um golpe de Estado, validou-se uma atuação não ortodoxa no TSE e que, em vez de se dar um passo atrás agora, as medidas de urgência continuam.

Publicado em maio, no fim da gestão de Alexandre de Moraes à frente da corte, o passo a passo da triagem foi abordado no manual do Ciedde.

O centro foi criado em março pelo ministro com o objetivo de reunir diferentes órgãos públicos, como Polícia Federal, Ministério da Justiça e Ministério Público, assim como as big techs e os tribunais regionais eleitorais.

Nele, constava que a triagem seria feita por “servidores do Ciedde”. A Folha chegou a questionar o tribunal, em julho, já na gestão da presidente Cármen Lúcia, quanto ao perfil dos servidores. A resposta à época foi a de que o Ciedde ainda não estava em funcionamento.

No relatório final, o TSE informou que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do tribunal foi responsável pela tarefa. Assim como Moraes, Cármen Lúcia nomeou um delegado da PF para chefiar tal estrutura.

Em junho, organizações da sociedade civil, reunidas na Coalizão Direitos na Rede, enviaram ao TSE pedido de reunião com a equipe que implementaria o manual. Segundo a Folha apurou, não houve resposta. Questionado pela reportagem, o tribunal não se manifestou.

Leia mais

Folha de São Paulo


 

Nova lei em Natal prevê taxa de até R$ 12 mil por ano para empresas bancarem vigilância sanitária


 Foto: Reprodução

Prefeitura do Natal sancionou uma lei que cria uma nova cobrança na cidade: a Taxa de Vigilância Sanitária. A cobrança está prevista na Lei Complementar nº 250, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) no dia 24 de dezembro de 2024. A lei foi sancionada pelo agora ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos). Caberá ao novo prefeito Paulinho Freire (União Brasil) regulamentar a cobrança.

Segundo a lei, a Taxa de Vigilância Sanitária tem o objetivo de custear o “poder de polícia” exercido nas ações de vigilância sanitária e fiscalização do cumprimento das exigências higiênico-sanitárias, em estabelecimentos de produção e circulação de bens e da prestação de serviços de saúde e de interesse à saúde.

Deverão pagar a taxa “todas as atividades econômicas que ofereçam risco à saúde, individual e coletiva, da sociedade, tendo como referência o grau de risco”, além de s “estabelecimentos que atuem na produção e circulação de bens e na prestação de serviços de saúde e de interesse à saúde, cujas atividades estão sujeitas à fiscalização da vigilância sanitária”.

pagamento da taxa deverá ser anual. O valor a ser pago será calculado com base na área construída ou ocupada do estabelecimento sujeito às ações de vigilância sanitária, conforme o seu grupo de risco. Nos empreendimentos ou atividades de natureza temporária, o pagamento da Taxa de Vigilância Sanitária observará o número de pessoas circulantes.

taxa poderá variar entre R$ 60 e R$ 12 mil por ano, a depender do porte do estabelecimento e do risco à saúde. Para se ter uma ideia da dimensão da cobrança, um estabelecimento de 200 metros quadrados com baixo risco deverá pagar R$ 200 por ano. Já o de alto risco poderá ter de desembolar R$ 750. Os valores vão subindo de acordo com o tamanho do empreendimento e o risco.

No caso dos estabelecimentos temporários, os valores variam de R$ 500 a R$ 3 mil, independentemente do tamanho – neste caso, o critério é a circulação média de pessoas.

Fonte: Portal 98Fm

Investidores estrangeiros retiram R$ 24,2 bilhões da bolsa de valores brasileira em 2024, pior resultado em 9 anos


 Foto: B3/Divulgação

Investidores estrangeiros retiraram o valor de R$ 24,2 bilhões da bolsa de valores brasileira (B3) em 2024. Segundo dados compilados pela Elos Ayta, esta é a maior saída líquida de recursos desde 2016.

O levantamento apontou que, desde 2016, as saídas aconteceram somente em três ocasiões: nos anos de 2018, 2019 e 2024. Já o ano de 2022 marcou o melhor desempenho, com uma entrada líquida de R$ 119,79 bilhões.

Entre 2021 e 2023, a bolsa de valores brasileira atraiu R$ 217,2 bilhões em aportes estrangeiros, o que destaca a relevância do capital para o mercado acionário brasileiro.

Segundo a análise, as saídas recordes, como as de 2024, evidenciam desafios estruturais e conjunturais, como a percepção de risco associado ao ambiente político e econômico no Brasil, além de movimentos globais de aversão ao risco, o que afetam a percepção de investidores externos.

CNN Brasil

Inédito, alistamento militar voluntário para mulheres já reúne mais de 6 mil inscritas


Foto: Exército Brasileiro

Aberto em janeiro deste ano pela primeira vez, o alistamento militar voluntário feminino das Forças Armadas chamou a atenção pela alta procura. Em dois dias, foram feitas 6.500 inscrições para as 1.465 vagas abertas, sendo 1.010 para o Exército, 300 para a Aeronáutica e 155 para a Marinha.

O recrutamento é exclusivo para as mulheres nascidas em 2007, porque completam 18 anos em 2025. O alistamento está aberto até 30 de junho.

Hoje, as mulheres representam só 10% do efetivo militar, com cerca de 37 mil oficiais nas Forças. O objetivo é que o número de vagas femininas cresça progressivamente até atingir a casa dos 20% do efetivo.

Até a criação do alistamento voluntário para mulheres iniciado neste ano, o ingresso só era feito por meio de concurso público ou de uma seleção conduzida pelas regiões militares para escolha de oficiais e sargentos temporárias.

O Globo – Bela Megale


 

Casos de dengue em 2024 passam de 6,4 milhões; mortes somam 5,9 mil


 Foto: Getty Images

Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que o país registrou, ao longo de todo o ano de 2024, um total de 6.484.890 casos prováveis de dengue e 5.972 mortes provocadas pela doença. Há ainda 908 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue, até o dia 28 de dezembro, era de 3.193,5 casos para cada 100 mil habitantes.

A maioria dos casos prováveis de dengue (55%) em 2024 foi identificada entre mulheres. No recorte raça/cor, 42% dos casos prováveis foram registrados entre brancos; 34,4% entre pardos; 5,1% entre pretos; 0,9% entre amarelos; e 0,2% entre indígenas, sendo que, em 17,3% dos casos, a informação não foi registrada. A faixa etária dos 20 aos 29 anos concentrou a maior parte dos casos prováveis, seguida pela de 30 a 39 anos e pela de 40 a 49 anos.

No ranking dos estados, São Paulo aparece com o maior número de casos prováveis (2.182.875). Em seguida estão Minas Gerais (1.695.024) e Paraná (656.286). Na lista de estados com maior coeficiente de incidência, o Distrito Federal (DF) figura em primeiro lugar, com 9.907,5 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.252,8 casos por 100 mil habitantes) e Paraná (5.735,2 casos por 100 mil habitantes).

Agência Brasil

Receita amplia fiscalização e passa a receber dados de cartão de crédito e Pix


 Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Com a virada do ano, a Receita Federal passou a contar com novos instrumentos de fiscalização sobre as transações financeiras realizadas pelos contribuintes.

A partir de agora, o órgão vai passar a receber também dados das operadoras de cartão de crédito e das chamadas “instituições de pagamento”.

De menor porte, as instituições de pagamento (IP) são empresas que viabilizam compra, venda e movimentação de recursos, mas não oferecem empréstimos e financiamentos a seus clientes. Varejistas de grande porte, bancos virtuais, carteiras digitais são alguns exemplos.

Hoje, a Receita já recebe esse tipo de informação dos bancos tradicionais, públicos e privados, em operações como PIX, aplicações financeiras, seguros, planos de previdência e investimentos em ações.

A ampliação da fiscalização foi anunciada em setembro do ano passado e entrou em vigor esta semana.

Dados para combater irregularidades

O envio dos dados será semestral. As transações feitas entre janeiro e julho deste ano, por exemplo, serão enviadas à Receita em agosto.

Essas informações serão repassadas por meio de uma declaração semestral, chamada de “e-Financeira”.

Os dados só serão enviados quando o montante total movimentado, por cada tipo de operação financeira (PIX, pagamento ou investimento, por exemplo), for:

  • superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas;
  • superior a R$ 15 mil, para empresas.

Esses dados serão incorporados à base de dados da Receita Federal com objetivo de “identificar irregularidades e dar efetividade ao cumprimento das leis tributárias”.

“As medidas visam aprimorar o controle e fiscalização das operações financeiras, garantindo uma maior coleta de dados. Além disso, reforçam os compromissos internacionais do Brasil no âmbito do Padrão de Declaração Comum (CRS), contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”, informou o Fisco, por meio de nota.

Fonte: g1

Aliado de Donald Trump, Mike Johnson é reeleito presidente da Câmara dos EUA

 

Em disputa apertada nesta sexta-feira (3/1), Johnson obteve 218 votos em segundo turno e seguirá no comando da Casa dos Representantes.

Fonte: Metrópoles

Aumentou o número de acidentes nas rodovias federais


 Acidentes com vítimas fatais tem acontecido com frequência principalmete nesse período de festas de fim de ano nas estradas e rodovias federais.


Fonte: @tvpontanegrarn

Coreia do Sul suspende execução de prisão de presidente


 Foto: Yonhap/picture-alliance


As autoridades cancelaram nesta sexta-feira (03/01) uma operação para prender o presidente deposto sul-coreano Yoon Suk Yeol, depois de terem tido o acesso à residência dele bloqueado pela segurança presidencial. 

Destituído do cargo após tentativa fracassada de impor lei marcial, ele deveria ser detido para ser interrogado.

Um porta-voz do Escritório de Investigação de Corrupção (COI), responsável por executar a prisão, disse à mídia que a operação foi cancelada por volta das 13h30 (horário local), depois que 30 funcionários do COI e 50 policiais se envolveram em um impasse de três a quatro horas com o serviço de segurança presidencial, que se recusou a fornecer acesso ao interior da casa.

"Obstrução" à execução do mandado

"Determinamos ser praticamente impossível executar o mandado de prisão devido ao confronto contínuo e suspendemos a execução devido à preocupação com a segurança das pessoas no local causada pela resistência", disse o porta-voz citado pela agência de notícias Yonhap.

Uma centena de apoiadores do presidente deposto se reuniam ao redor da residência na tentativa de bloquear a ação dos agentes.

Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, os investigadores que foram cumprir o mandado conseguiram atravessar a barreira formada pelos apoiadores defronte à casa, entrando no complexo residencial do presidente afastado, mas foram bloqueados por uma unidade militar. 

Acusação de insurreição

Na terça-feira, um tribunal de Seul emitiu um mandado de prisão para Yoon após ele não comparecer por três vezes para ser interrogado e tentar buscas em seus escritórios na capital sul-coreana.

O ex-presidente enfrenta acusações criminais de insurreição, que podem resultar até em prisão perpétua ou pena de morte. Em 3 de dezembro, declarou uma lei marcial  que restringia liberdades políticas e concedia poder aos militares, suspensa por ele seis horas depois. Ele afirma que sua iniciativa foi um ato legítimo de governança.

Yoon pode se tornar o primeiro presidente em exercício a ser preso na história da Coreia do Sul. Ele é formalmente considerado presidente até que a Suprema Corte constitucional do país acate, ou não, o impeachment impetrado pelos parlamentares.

gq (DW, Reuters, AFP, ots) 

MP que garante recomposição salarial dos servidores federais e reestruturação de carreiras é publicada


 Foto: Pedro França/Agência Senado

Foi publicada no Diário Oficial da União a Medida Provisória (MP) 1.286/2024, que assegura a recomposição salarial dos servidores públicos federais. A MP oficializa 38 acordos negociados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos ao longo de 2024 e, junto com tratados anteriores, beneficia 100% dos servidores ativos, aposentados e pensionistas da União. A publicação ocorreu em edição extra na última terça-feira (31).

A medida prevê reajustes salariais em duas etapas, a serem aplicadas em janeiro de 2025 e abril de 2026, com percentuais variados dependendo da carreira e do cargo. O impacto financeiro para 2025 será de R$ 16,2 bilhões, já incluído no projeto de Orçamento (PLN 26/2024). Em 2026, o impacto cai para R$ 8 bilhões.

Além dos reajustes, a MP traz mudanças significativas:

  • Transformação de cargos obsoletos em cargos mais adequados às necessidades atuais da administração pública;
  • Criação de duas carreiras transversais, que podem atender diversos órgãos do governo;
  • Reestruturação de carreiras, funções e gratificações, com 86% delas passando a ter 20 níveis de progressão.

O maior volume de vagas transformadas será destinado à área de educação, principalmente para atender a expansão de novos institutos federais.

Novas carreiras e responsabilidade fiscal

A medida ainda cria novas carreiras específicas:

  • Desenvolvimento Socioeconômico;
  • Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa;
  • Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários.

A equipe econômica do governo destacou que as mudanças respeitam os limites do Novo Arcabouço Fiscal. Segundo projeções, a despesa com pessoal permanecerá abaixo de 2,6% do PIB em 2026, reforçando o compromisso com a responsabilidade fiscal.

Orçamento e continuidade administrativa

Embora o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025 só seja votado pelo Congresso em fevereiro, a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já garante a manutenção da administração pública. Até a aprovação da LOA, o governo poderá usar mensalmente 1/12 do valor previsto na LDO para assegurar o funcionamento da máquina pública.

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