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domingo, 30 de julho de 2017

Temer anuncia antecipação de 13º salário para aposentados e pensionistas



Fonte: reuters 

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Michel Temer anunciou em vídeo publicado nas redes sociais nesta sexta-feira que o governo antecipará o pagamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e comemorou a queda do desemprego no segundo trimestre deste ano.
Temer disse que a primeira parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas será paga pelo governo em agosto, enquanto a segunda parcela será desembolsada em novembro.
"Vamos pagar em agosto, antecipando portanto, metade do 13º salário dos aposentados e dos pensionistas do INSS. E a outra metade será paga, também por antecipação, em novembro", disse Temer no vídeo, anunciando a antecipação como uma "boa notícia".
O presidente também aproveitou para comemorar o recuo da taxa de desemprego para 13 por cento no segundo trimestre deste ano, movimento que veio com o reforço do emprego informal, indicação de que a atividade econômica ainda mostra dificuldade para engrenar uma recuperação mais consistente.
"É o trabalho do meu governo para gerar empregos que começa a dar resultados. E acreditem, é apenas o começo", disse Temer, acrescentando que setores produtivos apontam que a reforma trabalhista recentemente sancionada por ele aumentará o número de postos de trabalho, especialmente para os mais jovens.
O anúncio da antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas acontece em um momento em que o governo recorre a aumento de impostos para tentar assegurar o cumprimento da meta fiscal, fixada em um déficit primário de 139 bilhões de reais para este ano.
Também vem em meio à tramitação na Câmara dos Deputados de uma proposta de reforma da Previdência, apontada pelo Palácio do Planalto como fundamental para manutenção do sistema previdenciário e para o equilíbrio das contas, e à baixa recorde na popularidade do presidente, que enfrenta uma denúncia de corrupção feita pela Procuradoria-Geral da República.
Por Eduardo Simões
PROPAGANDA É COM DUDÚ DA KOMBI

A democracia sob fogo na Venezuela


Venezuela Wahlen (Reuters/A. Martinez Casares)

Fonte: DW 

Desde que perdeu as eleições legislativas, há dois anos, Nicolás Maduro revela sua verdadeira face pouco a pouco, como uma dançarina de striptease, escreve, de forma sarcástica em editorial, o jornal El Nacional. Para depois sentenciar:"Hoje, ele não consegue esconder que é um simples e vulgar ditador, como tantos outros na triste história da América Latina."

Alinhado à oposição, o diário venezuelano não poupa palavras ao afirmar, de forma assertiva, que o mais doloroso é que muitos venezuelanos compraram a falsa ideia de que, "por trás desses militares golpistas", há um projeto social capaz de colocar a Venezuela de volta aos trilhos.
Mas assertiva também é a linguagem do governo: a Assembleia Constituinte, a ser eleita neste domingo com maioria chavista, é "um dos elementos mais democráticos do mundo todo", como assegurou o consultor jurídico do presidente, Elvis Amoroso, ao jornal Últimas Notícias. Ela permite "o  grande diálogo, a paz, a harmonia e o perdão, pelos quais todos os venezuelanos anseiam."
Ambos os lados, tanto dos simpatizantes como dos opositores do presidente, recorreram a palavras fortes para preparar o povo para a eleição da Assembleia Constituinte: segundo Maduro, para decidir se os venezuelanos querem viver em um "país livre ou em uma colônia do imperialismo"; para os oposicionistas, um pleito meramente para confirmar a ditadura chavista.
Manobra eleitoral
A coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) enxerga no pleito sobretudo uma tentativa de Maduro de reforçar seu poder. E salienta que os 545 assentos da agremiação eleita serão ocupados em grande parte por seus próprios simpatizantes ou por grupos próximos do governo – sindicatos, estudantes, pensionistas, agricultores.
Todos os municípios do país estão representados no novo grêmio com o mesmo número de integrantes. Aos olhos da oposição, isso não é justo, pois as regiões rurais pouco povoadas ficariam desta forma significativamente super-representadas em comparação com as cidades mais densamente povoadas. Afinal, Maduro recrutou seus seguidores principalmente das áreas rurais. Foi assim que ele conquistou uma clara maioria na eleição – embora apenas um terço dos venezuelanos o apoie.
Os receios da oposição têm fundamento, afirma Detlef Nolte, diretor do instituto Giga de estudos latino-americanos, baseado em Hamburgo: as eleições não obedecem aos requisitos democráticos.
"Para poder levar o nome de democracia é necessário que haja eleições livres, e o que acontece neste 30 de julho é um simulacro de eleição", diz Nolte. "A Venezuela tem fortes traços ditatoriais", completa.
Claudia Zilla, da fundação de estudos políticos SWP, de Berlim, avalia o caso de forma semelhante. "É difícil dizer quando a Venezuela deixou de ser uma democracia", diz Zilla, que coordena o grupo de pesquisa "América". Ela aponta para o "exercício de poder cada vez mais autoritário" de Maduro, "praticamente a destruição da separação dos poderes, ou a restrição à liberdade de expressão e de associação."
À beira da ditadura
A oposição convocou um boicote às eleições. Apesar da proibição de manifestações, ela também insta seus seguidores a levarem o protesto para as ruas. Isso poderia levar a violência – mais de 100 pessoas morreram em quatro meses de protestos – a outro patamar.
Ao mesmo tempo, Maduro faz pouco para reverter a situação. Em uma entrevista ao canal russo Russia Today, ele acusou os Estados Unidos de atuarem junto com a oposição para derrubá-lo. Mas o país estaria determinado a se defender:
"Se a Venezuela ficar dividida, se a revolução socialista for forçada a pegar em armas, vamos novamente lutar para além das fronteiras sob uma bandeira comum." Maduro mandou armar 500 mil milicianos.
O resultado da Constituinte pode ser decisivo para o futuro político do país. A violência pode se agravar ainda mais, e até a expressão "guerra civil" não pode, neste momento, ser descartada. Porém, o país ainda tem a chance de evitar o pior.
"A Venezuela tem fortes elementos ditatoriais, mas a oposição ainda pode expressar seus pontos de vista, ainda que figuras da oposição e dissidentes estejam em prisões", afirma Detlef Nolte, do instituto Giga de Hamburgo. "A Venezuela está à beira de uma ditadura."

Todas as segundas Circulo de Oração ás 19h na Assemblea de DEUS em Lajes/RN


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Pastor Raimundo Oliveira Realizou um culto de gratidão a DEUS no Alto do Rodrigues



Fonte: Blog do Cleiton Albino 

Aconteceu, neste sábado dia (29), um grande culto de gratidão pelos 10 de pastorado do Pastor Raimundo Oliveira com líder da Assembleia de Deus do Alto do Rodrigues-RN.
O Culto de gratidão contou com participação dos pastores Fábio Avelar (Afonso Bezerra), Alfredo Luiz de Melo (Assu), Josafá Aquino (Macaiba), Francisco Oliveira (Macau), Isaac Dias Souza (Caicó) e Daniel Faustino (Lages).
A pregação foi por conta do Pastor Manasses Soares Natal). O deputado estadual Dr. Albert Dickson prestigiou e parabenizou o Pastor Raimundo Oliveira.


MINISTÉRIO DE LOUVOR ADORADORES DO REI

Governo avalia corte dos “auxílios” de servidores do Executivo, Legislativo, Judiciário e MP que hoje custam R$ 13 bilhões



ESTADÃO CONTEÚDO
Os auxílios concedidos aos servidores públicos estão na mira do governo e podem ser os próximos alvos no plano da equipe econômica de enxugar os gastos com pessoal. Esses benefícios, que complementam os salários do funcionalismo, consumiram R$ 16,6 bilhões no ano passado, segundo dados do Ministério do Planejamento obtidos pelo Estadão/Broadcast.
O cálculo leva em consideração nove tipos de auxílios pagos a servidores dos todos os Poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público da União e Defensoria da União), como alimentação, transporte, moradia e assistência médica. Nem tudo poderá ser reavaliado agora porque o Executivo não pode interferir nas despesas dos outros Poderes. Mas só os benefícios do Executivo custaram R$ 12,9 bilhões no ano passado.
“O servidor público tende a ganhar uma remuneração muito maior, especialmente na União, em relação ao salário médio da iniciativa privada”, diz o assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima Júnior. Ele coordena o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, criado para analisar gastos de diversas áreas e que prepara propostas para garantir mais recursos ao caixa da União.
Um benefício que pode ser afetado é o auxílio-moradia, que custou R$ 900 milhões em 2016. “Às vezes a pessoa fica muito tempo em uma cidade e mantém o auxílio-moradia. Isso é sujeito, sim, a uma avaliação”, disse Lima Júnior. “Não temos como antecipar nenhuma medida, mas não há como negar que estamos reavaliando.”
A discussão de novas medidas de ajuste nas despesas de pessoal ganhou força porque não há mais espaço para o governo cortar em outras áreas. Também está na pauta o adiamento dos reajustes dos salários dos servidores do Executivo em 2018.
O gasto com pessoal é o segundo maior grupo de despesas do Orçamento, após os benefícios do INSS. Como a reforma da Previdência ainda não foi aprovada ainda pelo Congresso, o governo está tendo de atacar outras áreas. Enquanto os gastos totais com pessoal da União cresceram 3,2% acima da inflação de 2012 a 2016, os benefícios tiveram crescimento real de 23% nesse período.
O diretor da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conorf) da Câmara dos Deputados, Ricardo Volpe, afirma que, em muitos casos, a lei não é seguida ao pé da letra. “Se fosse, o auxílio-moradia só seria pago para membro ou servidor que está trabalhando fora do seu local de lotação.”
Proporção. Apesar de os benefícios a servidores do Executivo representarem o maior gasto absoluto em auxílios, nos demais Poderes eles consomem uma proporção maior em relação à despesa total com pessoal. No Ministério Público da União (MPU), os auxílios abocanham 13,51% dos gastos totais. Esse porcentual é de 10% na Defensoria Pública da União (DPU), de 9,85% no Judiciário e de 6,98% no Legislativo. A menor proporção do gasto com auxílios em relação à despesa com a folha de pagamento é justamente do Executivo, de 5,89%.
Muitos desses complementos têm feito com que servidores acabem ganhando acima do teto do funcionalismo, que é de R$ 33.763 (remuneração de ministro do STF). Já existem propostas de lei para incluir no cálculo do teto alguns desses auxílios. Elas tramitam no Congresso, mas não avançam diante da resistência das categorias.
Em meio à restrição fiscal, os parlamentares inclusive aprovaram uma alteração no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018 para permitir reajuste, acima da média dos demais Poderes, nos auxílios alimentação e transporte do Legislativo.
Embora o Executivo não possa interferir nos gastos dos demais Poderes, o assessor especial do Ministério do Planejamento lembrou que todos estão sujeitos, a partir deste ano, ao teto de gastos – que limita a expansão de despesas à inflação do ano anterior. E que os auxílios são classificados como despesas de custeio. “Se nada for feito, as despesas obrigatórias acabam comprimindo o espaço das despesas de custeio, que são também importantes para a prestação de serviços públicos com qualidade.”
A regra do teto de gastos prevê um prazo de três anos em que o Executivo poderá compensar eventual estouro do limite pelos demais poderes. Mas o TCU está cobrando desde já um plano de medidas dos órgãos para evitar que, passado esse prazo, os poderes continuem desenquadrados, infringindo a regra constitucional.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Déficit primário do PIB em 12 meses é o maior desde 2016


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Brasília – As contas do setor público acumulam um déficit primário de R$ 167,198 bilhões em 12 meses até junho, o equivalente a 2,62% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta sexta-feira, 30. Este porcentual é o maior desde setembro de 2016 (3,04%).
O BC leva em conta, em suas projeções, as previsões do governo para a área fiscal contidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de déficit de R$ 143,1 bilhões para 2017. Essa projeção considera um rombo de R$ 139,0 bilhões para o Governo Central em 2017.
O déficit fiscal nos 12 meses encerrados em junho pode ser atribuído ao rombo de R$ 180,247 bilhões do Governo Central (2,82% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram superávit de R$ 12,363 bilhões (0,19% do PIB) em 12 meses até junho. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 11,260 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 1,102 bilhão.
As empresas estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras,registraram resultado positivo de R$ 686 milhões no período.
Déficit nominal
O setor público consolidado registrou déficit nominal deR$ 51,063 bilhões em junho. Em maio, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 66,989 bilhões e, em junho de 2016, negativo em R$ 32,174 bilhões.
No mês passado, o Governo Central registrou déficit nominal de R$ 48,075 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 2,717 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram déficit nominal de R$ 272 milhões.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o déficit nominal no primeiro semestre de 2017 foi de 7,60%, uma soma de R$ 241,767 bilhões. Em 12 meses até o mês passado, o déficit nominal correspondeu a 9,50% do PIB, com saldo negativo de R$ 607,495 bilhões.
Gasto com juros
O setor público consolidado teve gasto de R$ 31,511 bilhões com juros em junho, após esta despesa ter atingido R$ 36,252 bilhões em maio, informou o Banco Central.
O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) teve no mês passado despesas na conta de juros de R$ 28,138 bilhões. Já os governos regionais registraram gasto de R$ 2,956 bilhões e as empresas estatais, de R$ 417 milhões.
No ano, o gasto com juros subiu de R$ 175,073 bilhões até maio para R$ 206,584 bilhões até junho (6,49% do PIB). Em 12 meses, as despesas com juros subiram de R$ 430,898 bilhões para R$ 440,297 bilhões até junho (6,89% do PIB).
Dívida Líquida
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) subiu para 48,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em junho, ante 48,1% em maio. Em dezembro de 2016, estava em 46,2% do PIB. A dívida do Governo Central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 3,113 trilhões. O Banco Central previa que a relação da DLSP com o PIB chegaria a 48,5% em junho.
Já a dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em R$ 4,675 trilhões, o que representou 73,1% do PIB. É o maior porcentual da série iniciada em dezembro de 2006. Em maio, essa relação estava em 72,54% e a previsão do BC para o resultado do mês passado era de uma taxa de 73,1%. No melhor momento da série histórica, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,54% do PIB.
A dívida bruta do governo é uma das principais referências para avaliação, por parte das agências globais de rating, da capacidade de solvência do País.

MINISTÉRIO DE LOUVOR ADORADORES DO REI

Construção demite 683 mil empregados em um ano, revela IBGE



Fonte: Exame

Rio – A construção civil cortou 683 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de ocupados na atividade encolheu 9,2% no segundo trimestre de 2017 ante o mesmo período de 2016, segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira, 28.
Outras atividades com corte de vagas foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-765 mil empregados, recuo de 8,1% no total de ocupados), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-206 mil vagas, queda de 1,3%) e serviços domésticos (-183 mil empregados, redução de 2,9% no total de ocupados).
Na direção oposta, a indústria criou 94 mil vagas no período de um ano, uma alta de 0,8% no total de ocupados no setor no segundo trimestre ante o mesmo trimestre de 2016. O comércio contratou 8 mil empregados, o que significou estabilidade no contingente de empregados.
O setor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – que inclui alguns serviços prestados à indústria – registrou um crescimento de 131 mil vagas em um ano,1,4% de ocupados a mais. Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+579 mil empregados), outros serviços (+323 mil pessoas) e transporte, armazenagem e correio (+128 mil ocupados).
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O advogado da Odebrecht que escapou da Lava Jato fala pela primeira vez



Fonte: Elpaís

Rodrigo Tacla se transformou em uma bomba-relógio. Em um dos homens mais temidos pelos presidentes e altos funcionários da América Latina. Aos 44 anos, este advogado conhece bem os segredos da Odebrecht, a gigante brasileira da construção que abalou as estruturas políticas do continente depois de confirmar o pagamento de subornos milionários a Governos de 12 países. Até 2016, Tacla trabalhou como advogado do Departamento de Operações Estruturadas da empresa, a hermética unidade de negócios especializada em comprar vontades. Campanhas eleitorais, presentes, festas, prostitutas... Tudo valia para afagar os políticos. Como contrapartida, presidentes e chefes de Estado correspondiam com contratos de obras públicas, principal fonte de receita da maior construtora da América Latina. Um colosso com 168.000 empregados e tentáculos em 28 países.
O EL PAÍS localizou em Madri esse advogado de nacionalidade hispano-brasileiraque foi preso em novembro por ordem do juiz de Curitiba, estrela da Operação Lava Jato, Sérgio Moro. Depois de passar 72 dias na prisão de Soto del Real –acusado de suborno e lavagem de dinheiro–, encontra-se em liberdade provisória. Tacla será julgado na Espanha depois que um tribunal superior do país rejeitou o pedido de extradição feito para que voltasse a seu país natal, Brasil. O advogado só tem nacionalidade espanhola desde 1994, porque seu pai e avô eram galegos.
A Justiça brasileira pede sua extradição por supostamente lavar mais de 50 milhões de reais a pedido  da empresa. E a Odebrecht afirma que o contratou para lavar as comissões ilegais. Tacla nega. Argumenta que só prestou serviços. E que conheceu os esgotos da empresa porque “avaliou riscos” como advogado naqueles países onde a construtora comprou dezenas de políticos.
O advogado, que está colaborando com o Departamento de Justiça dos EUA e a Procuradoria anticorrupção espanhola, revela em sua primeira entrevista os pontos-chave do maior escândalo da América. Uma bomba política carregada de metralha que já afeta os presidentes Michel Temer (Brasil), Juan Manuel Santos (Colômbia) e Danilo Medina (República Dominicana), e os ex-mandatários Ollanta Humala (Peru) e Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil).
Pergunta. Você foi preso em um hotel em Madri em 18 de novembro de 2016, dois dias após desembarcar na Espanha. Foi detido por ordem do juiz Sérgio Moro que o acusa de suposto delito de suborno, lavagem de dinheiro e de integrar uma organização criminosa, por que veio para Madri?
Resposta. Não fugi do Brasil. Cheguei a Madri para participar da inspeção do Ministério da Fazenda nas minhas duas empresas espanholas. Depois da explosão do caso Odebrecht, as autoridades brasileiras e a construtora tentaram me pressionar para ser parte do acordo, um documento que assinaram 78 diretores da empresa e que significou reconhecer crimes em troca de uma redução da sentença e uma multa. No meu caso: seis meses de prisão domiciliar com tornozeleira, serviços comunitários e uma multa de até 44 milhões de reais. Odebrecht se ofereceu para me pagar 15 anos de folha de pagamento, se eu aceitasse o acordo. Neguei por uma questão de princípios. Enquanto falava com o Departamento de Justiça em Washington, o Brasil exigiu minha prisão em julho e setembro de 2016. Os EUA, no entanto, não me prenderam. Não quero trair ninguém.
P. A Audiência Nacional (tribunal espanhol para crimes especiais) decidiu não extraditá-lo ao Brasil, por que quer ficar na Espanha?
R. Os promotores do Brasil querem que eu reconheça crimes que não cometi. Não respeitaram meus direitos como advogado. Além disso, também querem atribuir crimes por informações que obtive na minha condição de advogado. Estão me atribuindo delitos sem provas, com base em declarações. Não houve nenhuma investigação policial.
P. Como a Odebrecht atuava?
R. A construtora arranjava tudo pagando. Distribuía comissões ao funcionário mais baixo da Administração e ao chefe de Estado. O primeiro contato era estabelecido na campanha eleitoral. A Odebrecht arcava com os gastos do marketing político dos candidatos. Tinha um acordo com o publicitário João Santana [responsável pelas bem-sucedidas campanhas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff]. A construtora sugeria depois as obras que seriam incluídas nos planos do Governo.
P. O político devolvia o favor quando chegava ao poder...
R. Sim. O dirigente incluía em seu plano de Governo as obras que interessavam à Odebrecht. A construtora, em alguns casos, assessorava os países sobre como conseguir financiamento por meio de órgãos como o Banco Mundial ou o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
P. Quantos funcionários, candidatos e presidentes a Odebrecht subornou?
R. Mais de 1.000. Através da empresa, receberam desde gerentes de empresas públicas a chefes de Estado. Somente no Brasil há 500 pessoas afetadas. E existem políticos e altos funcionários brasileiros cujos nomes ainda não apareceram.
P. A Odebrecht pagou em 2016 a maior multa da história –-8,25 bilhões de reais– aos Governos do Brasil, Suíça e EUA para poder voltar a se candidatar a licitações públicas. A construtora reconheceu com este acordo que desde 2001 distribuiu subornos em 12 países. Consta a existência de mais Estados implicados?
R. Sim. Por exemplo, a empresa desembolsou 11 milhões de reais em janeiro de 2016 ao primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne. [O EL PAÍS tentou sem êxito contactar Browne. O primeiro-ministro de Antigua e Barbuda negou a meios locais ter recebido propina da Odebrecht]. O pagamento foi feito por intermédio do diplomata desse país Casroy James. E contou com o aval do vice-presidente jurídico da Odebrecht, Maurício Ferro. O dinheiro tinha por objetivo evitar que Antígua e Barbuda comunicasse às autoridades judiciais do Brasil as movimentações no Meinl Bank, uma instituição local adquirida pela Odebrecht e que foi utilizada para a lavagem de recursos dos subornos.
Embora Browne tenha recebido 11 milhões, a operação custou à Odebrecht 39 milhões. A maior parte desse dinheiro acabou no bolso de vários diretores da construtora e do Meinl Bank. A decisão [do suborno de Browne] foi adotada em setembro de 2015 durante uma reunião no Hotel InterContinental de Madri da qual eu mesmo participei.
P. Pode explicar qual era a missão desse pequeno banco de Antígua e Barbuda comprado pela construtora?
R. O Meinl Bank era uma fachada nesse paraíso fiscal do Caribe, tinha só três empregados em um pequeno escritório. Sua sede em São Paulo estava no Consulado. Era o centro nevrálgico de onde se faziam os pagamentos irregulares. Daí se transferia dinheiro a outros bancos, como a Banca Privada de Andorra (BPA), uma instituição fechada em 2015 por corrupção. Mediante pagamentos internos se evitava deixar rastro e escapar das digitais dos fundos quando se inclui o Swift (código de transferência internacional).
P. Que papel desempenharam na estrutura de lavagem a Banca Privada de Andorra (BPA) e sua filial na Espanha, o Banco Madrid?
R. A BPA era o banco encarregado dos pagamentos finais. A Odebrecht abria contas nessa instituição em nome de Pessoas Politicamente Expostas (PEPs), que é como se denominam os cargos públicos suscetíveis de lavar dinheiro. A construtora ordenava transferências ao BPA de seu banco em Antígua e Barbuda. Depois, o dinheiro no BPA era transferido através de movimentações internas –alheias aos registros– até as contas dos beneficiários.
P. Quanto a empresa gastava por ano em propina?
R. Cerca de 960 milhões de reais. Era movimentado em dinheiro por meio de contas em paraísos fiscais e transferências internacionais. A construtora, por segurança, nunca pagava nos países de origem do beneficiário. E usava o Meinl Bank para enviar fundos a Pessoas Politicamente Expostas (PEP). Assim se fez chegar dinheiro a Michelle Lasso, uma pessoa próxima ao presidente do Panamá, Juan Carlos Varela.
P. Quem idealizou o esquema de lavagem de dinheiro? Quem era o cérebro?
R. Não há um cérebro. Há um banco como cérebro: o Meinl Bank de Antígua e Barbuda. O funcionário do Departamento de Operações Estruturadas (o escritório que distribuía os subornos), Luiz Eduardo da Rocha Soares, idealizou o sistema. Ele foi também o responsável pela compra do Meinl Bank. Havia dois diretores da construtora que eram acionistas dessa entidade em Antígua e Barbuda sem que a empresa soubesse, o próprio Rocha Soares e Fernando Migliaccio.
MINISTÉRIO DE LOUVOR ADORADORES DO REI

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Petrobras eleva preços do diesel e gasolina nas refinarias a partir de 6a-feira


Logo da Petrobras em São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Fonte: Reuters

Petrobras anunciou nesta quinta-feira (27/07) uma elevação de 1,8% nos preços do diesel e de 2,2% na gasolina em suas refinarias a partir da sexta-feira, informou a companhia.
O reajuste faz parte de uma nova política da estatal para os preços dos combustíveis, que desde o início de julho podem sofrer mudanças até diariamente, em meio a um esforço da companhia para evitar a perda de participação no mercado.

MINISTÉRIO DE LOUVOR ADORADORES DO REI

Encontrado na Islândia navio nazista que teria ouro do Brasil


Barras de ouro

Fonte: DW

Uma empresa especializada em resgatar tesouros marinhos encontrou na costa da Islândia um navio nazista carregado com até quatro toneladas de ouro proveniente da América do Sul, possivelmente do Brasil, noticiou o tabloide britânico The Sun.
Pouco depois do início da Segunda Guerra Mundial, em setembro de 1939, o cargueiro Minden, do esquadrão nazista SS, naufragou a cerca de 200 quilômetros da costa da Islândia, em sua rota do Brasil para a Alemanha.
Segundo o The Sun, funcionários do Banco Germânico, uma filial brasileira do alemão Dresdner Bank, ajudaram a carregar o navio. O capitão teria afundado o navio após ordens de Adolf Hitler, para evitar que a carga fosse capturada pela Marinha britânica.
Photo published for A sunken ship could hold $130 million in Nazi gold. But who gets it?
Os caçadores de tesouro da empresa Advanced Marine Services entraram agora com um requerimento junto à Agência do Meio Ambiente da Islândia com vista a uma licença para resgatar a caixa com o tesouro afundado.
Citando o porta-voz da empresa, Bjorn Thorlaksson, uma reportagem do jornal alemão Bild informou que essa licença ainda não foi concedida. "Mais de uma instituição está envolvida no caso. Ainda não se sabe quando a licença poderá ser concedida", afirmou Thorlaksson.
A bordo do navio Seabed Constructor, os funcionários da empresa britânica teriam chamado a atenção da Guarda Costeira islandesa já em abril desde ano, por passar cinco dias na mesma posição.
"A Guarda Costeira decidiu convocá-los ao porto para constatar a intenção da tripulação. Eles disseram que queriam resgatar mercadorias preciosas", escreveu o Bild, citando um porta-voz da Guarda Costeira islandesa.
Para especialistas, no entanto, a existência do ouro ainda é duvidosa. Citado pelo jornal alemão, o historiador Ian Sayer revelou que não existe nenhuma evidência histórica para a presença de metais preciosos a bordo, como também nenhum documento de carga. Também não se sabe por que a empresa acredita que ali existam quatro toneladas de ouro.
"Para uma empresa de resgate séria, é absolutamente pouco comum – como também incompreensível – por que não deu entrada, anteriormente, a um pedido de licença para busca e resgate", explicou o historiador citado pelo Bild.
Se a existência do ouro for confirmada, deverá ter início uma batalha judicial para decidir quem é o proprietário do precioso metal.


Os palestinos retornam ao sítio sagrado após a reversão da segurança de Israel


Muçulmanos palestinos rezam depois de voltar a entrar no site, 27 de julho de 2017

Fonte: BBC 

Os palestinos voltaram para um site sagrado e essencial em Jerusalém pela primeira vez em duas semanas depois que Israel retirou o aparelho controverso de segurança.
Os adoradores reuniram-se no complexo depois que líderes muçulmanos levaram um boicote de duas semanas após a reversão de Israel.
As medidas foram introduzidas por Israel após o assassinato de dois policiais israelenses nas proximidades.
As últimas peças foram removidas na quinta-feira após dias de violência em que sete pessoas foram mortas.
Os palestinos se opuseram ferozmente à nova configuração de segurança, vendo isso como uma tentativa israelense de exercer controle sobre o complexo da Cidade Velha conhecido pelos muçulmanos como Haram al-Sharif e para os judeus como o Monte do Templo.
As multidões palestinas foram vistas cantando e dançando nas ruas do lado de fora, antes de entrar para as orações da tarde.
Houve também relatos de alguns confrontos nas ruas estreitas, já que a polícia de fronteira tentou controlar o aumento.
Gráfico que mostra o Monte do Templo / Haram al-Sharif
Na semana passada, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que estava congelando todos os contatos com Israel, inclusive a cooperação de segurança, até que Israel cancelou as novas medidas.
Houve intensos esforços diplomáticos para resolver a crise, envolvendo os EUA e a Jordânia, que é a guarda do sítio sagrado e tem uma grande população palestina.

Empresa implanta chips em funcionários nos EUA



Uma empresa localizada nos Estados Unidos da América (EUA) implantará microchips em funcionários voluntários para a execução de atividades como abrir portas, acessar softwares de computadores, fazer cópias e compartilhar dados.

A informação, que foi publicada pelo portal The Verge e, no Brasil, divulgada pela revista Veja, afirma que a empresa Three Square Market, desenvolvedora de softwares, conseguiu 50 funcionários voluntários para trabalhar com o microchip.

Sediada no estado de Wisconsin, a empresa utilizará, nos pequenos chips, uma tecnologia de comunicação sem fio e de curto alcance. De acordo com a Veja, a ação será lançada no primeiro dia de agosto.


Cada microchip custa cerca de 300 dólares, equivalente a quase 950 reais, e será implantado entre o polegar e o dedo indicador de cada pessoa voluntária para o teste do microchip.

A empresa assegura a privacidade dos usuários por conta da criptografia dos dados, que não podem ser rastreados por GPS. Os benefícios pretendidos estão no acesso de informação e pagamentos de compras.

Todd Westby, diretor-executivo da empresa, disse, em entrevista ao canal CNBC, que a implantação dos microchips é indolor e seu uso foi aprovado em 2004 por uma agência federal dos Estados Unidos, sendo, assim, legal.

“Acreditamos que é uma boa forma de avançar na inovação da empresa. Os chips não emitem nenhum sinal sozinhos, precisam ser lidos com qualquer objeto que tenha um leitor de proximidade”, disse.


PROPAGANDA É COM DUDÚ DA KOMBI