OUÇA AQUI! A RÁDIO MELODIA CABUGI, 1º LUGAR EM AUDIÊNCIA NA CIDADE DE LAJES-RN

.

.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Erupção de vulcão na Indonésia obriga retirada de 4,4 mil habitantes

 Erupção de vulcão na Indonésia

Fonte: Agência Brasil

Mais de 4,4 mil pessoas foram retiradas do local onde vivem após a erupção do vulcão Lewotolo na Indonésia, que projetou uma coluna de fumo e cinzas a uma altura de 4 quilômetros (km), informaram hoje (30) as autoridades indonésias.

A agência de gestão de riscos geológicos e vulcânicos aumentou o estado de alerta para o nível mais elevado após a erupção, tomando medidas contra a saída da lava.

As autoridades interditaram o acesso à zona da cratera numa extensão de 2 km.

Trata-se da maior erupção do vulcão Lewotolo, localizado nas províncias das pequenas ilhas de Sonda oriental, ao sul do arquipélago do Sudeste Asiático, desde 2017.

Até o momento não foram registradas vítimas, mas foram lançados avisos sobre eventuais emissões de gás e densidade das cinzas.  

"Para limitar os riscos para a saúde recomenda-se o uso de máscara ou outros equipamentos de proteção dos olhos e da pele", disse a porta-voz da agência de gestão de catástrofes, Raditya Jati.

O aeroporto de Wunopiti, perto do vulcão, encontra-se fechado temporariamente.

Na Indonésia existem 130 vulcões ativos, estando o arquipélago situado numa das três zonas sísmicas mais intensas do mundo. 

A atividade de mais três vulcões do país obrigou as autoridades a aumentar o estado de alerta nas áreas próximas dos vulcões de Sinabung (Sumatra), do Merapi (Java) e do Karangetang (Sulawesi). 

 No fim de 2018, um vulcão em uma ilha do estreito entre Java e Sumatra provocou o deslocamento de placas submarinas e um tsunami que deixou 400 mortos.



UPA: QUANDO TEM INTERESSE PARA O BEM DA CIDADE FAZ ASSIM: PREFEITO FELIPE MENEZES E O DEPUTADO FEDERAL BETO ROSADO VISITAM O LOCAL

 

Hoje o prefeito Eleito Felipe Menezes e o deputado federal Beto Rosado estiveram visitando  o abandono o desacaso a falta de respeito da atual gestão que já está finalizando no dia 31 de dezembro de 2020,

A UPA um sonho quase distante que passará a ser um dos obgetivos a serem alcançados na nova gestão que se inicia em LAJES no ano que vem apartir do dia 01 de janeiro .

Será um dos desafios a serem vencidos por Felipe Menezes e garantir assim uma UPA pronta para atender os cidadãos e cidadãs Lajenses e toda a região central do estado do RN.

A UPA abandonada na atual gestão de Marcão ja vem a passos de tartarugas faz é tempo inclusive um bom dinheiro foi investido nessa UPA mas infelizmente não foi concluido.

A esperança da populaçao Lajense é de que a UPA realmente saia do papel  para a relidade.

Felipe Menezes busca apoios tanto no ambito federal quanto estadual para que Lajes venha decolar  e sair da mesmisse, um dos passos mais importantes já foram dados no último dia 15 de novembro quando a população Lajense disse NÃO a marcão e todo o grupo político da cidade predominavam-se á quase 4 decadas .a expectativa da população Lajense são as melhores de que dias melhores viram para todos (a) .




COINCIDÊNCIA? Ibope erra para mais em sete capitais os percentuais de votos de candidatos de esquerda

 

Fonte: BG

Considerando as últimas pesquisa do Ibope divulgadas antes do pleito deste domingo (29), o instituto além de não cravar, em alguns casos errou até além da margem de erro os percentuais obtidos pelos candidatos de esquerda no segundo turno das Eleições 2020.

A maior diferença em pontos percentuais foi em relação aos votos projetados e recebidos pelo candidato José Sarto, que até venceu a eleição em Fortaleza, mas não com a diferença apontada pelo instituto.

Em Porto Alegre, o ibope foi além, projetou vitória da candidata Manuela D’ávila do PC do B em Porto Alegre, mas ela foi derrotada por Sebastião Melo que obteve 54,63% dos votos contra 45% de Manuela.

Outro erro aconteceu na pesquisa de Vitória, no Espírito Santo. Com nove pontos percentuais a menos que o projetado pelo Ibope, João Coser, do PT, perdeu as eleições para o Delegado Pazolini (Republicanos), eleito com 58,5% dos votos.



EUA estuda cobrar fiança de até US$ 15 mil para conceder vistos de negócios e turismo

 

Fonte: Jovem Pan

Cidadãos de 24 países que pretendem viajar para os EUA a turismo ou negócios poderão ser submetidos ao pagamento de uma fiança no valor de até US$ 15 mil. O grupo de países inicialmente atingidos pela medida não inclui o Brasil. O advogado especializado em direito internacional Daniel Toledo explica que os EUA buscam dificultar o cenário em que as pessoas entram no país e ultrapassam o tempo de permanência. “Se essa pessoa ficar ilegalmente dentro dos EUA< eles querem usar esse recurso para ir atrás e pagar a passagem de volta dela para o país de origem com os próprios recursos que ela deixou consignado no consulado.”

A seleção corresponde às nacionalidades que em 2019 mais enviaram cidadãos com os vistos B-1 e B-2 e que não retornaram aos seus territórios de origem. Segundo a administração Trump, responsável pela regra, a cobrança irá vigorar como um programa piloto durante seis meses. Após este período o governo avaliará a efetividade da ação e a ampliação do grupo de países impactados. Entretanto, o advogado Daniel Toledo avalia que a medida pode mudar com Joe Biden no poder. “Até agora a própria nomeação de um imigrante para chefiar um departamento no governo Biden já demonstra que ele pretende flexibilizar muitas das restrições que o presidente Donald Trump colocou nesses últimos quatro anos.” A grande maioria dos países enquadrados na medida estão na África e no Oriente Médio, como o Afeganistão, Angola, Irã, Líbia, Sudão, Síria e Iêmen.



Zonra Rural e zona urbana de Lajes/RN: Prefeito Eleito Felipe Menezes Agradece a população pela confiança depositada nele nas eleições de 2020

 


Imagens do face de Dailton Fernandes


A maratona não para para o prefeito eleito de Lajes/RN Felipe Menezes, agradecendo a cada cidadão a cada cidadã pela sua conquista nas eleições deste ano de 2020.
Continua com suas visitas mesmo depois de eleito não poupou esforços e está nos bairros de Lajes e na zona rural fazendo um ato que muitos políticos da cidade não fazem quando ganham as eleições agradecer pelo voto recebido indo nos lares da população isso é fato inédito na política Lajense o Menino já começa a fazer a diferença!




domingo, 29 de novembro de 2020

Nike e Coca-Cola Lobby contra projeto de lei sobre trabalho forçado em Xinjiang

 

Fonte: nytimes

Grupos empresariais e grandes empresas como a Apple têm pressionado o Congresso a alterar a legislação que reprime as importações de bens feitos com trabalho forçado de minorias muçulmanas perseguidas na China.

WASHINGTON - A Nike e a Coca-Cola estão entre as principais empresas e grupos empresariais que fazem lobby no Congresso para enfraquecer um projeto de lei que proibiria mercadorias importadas feitas com trabalho forçado na região de Xinjiang, na China, segundo membros do Congresso e outras pessoas familiarizadas com o assunto. como registros de lobby que mostram grandes gastos com a legislação.

O projeto, que proibiria amplas categorias de certos produtos feitos por minorias muçulmanas perseguidas em um esforço para reprimir os abusos de direitos humanos, ganhou apoio bipartidário, sendo aprovado na Câmara em setembro por uma margem de 406 a 3. Assessores do Congresso dizem que sim. o apoio para ser aprovado no Senado e poderia ser transformado em lei pelo governo Trump ou pelo próximo governo Biden.

Mas a legislação, chamada Uyghur Forced Labor Prevention Act, tornou-se o alvo de empresas multinacionais, incluindo a Apple, cujas cadeias de abastecimento tocam a região oeste de Xinjiang, bem como de grupos empresariais, incluindo a Câmara de Comércio dos EUA. Os lobistas têm lutado para diluir algumas de suas disposições, argumentando que, embora condenem veementemente o trabalho forçado e as atrocidades atuais em Xinjiang, as exigências ambiciosas da lei podem causar estragos nas cadeias de abastecimento profundamente enraizadas na China.

Xinjiang produz grandes quantidades de matérias-primas como algodão, carvão, açúcar, tomate e polissilício, e fornece trabalhadores para as fábricas de roupas e calçados da China. Grupos de direitos humanos e relatórios de notícias vincularam muitas empresas multinacionais a fornecedores locais, incluindo vincular a Coca-Cola ao açúcar de Xinjiang e documentar trabalhadores uigures em uma fábrica em Qingdao que fabrica tênis Nike .




Indústria do aço descarta desabastecimento e pede proteção contra importações

 

*Com informações da repórter Caterina Achutti


A indústria do aço descarta desabastecimento no Brasil e cobra justamente o governo por medidas contra as importações. Após reduzir sua capacidade instalada para 42% em abril, auge da crise econômica derivada da Covid-19, os produtores estão agora com 68% e colocam o ideal em 80%. O ano vai terminar com leve alta de 0,5% numa demonstração da recuperação econômica. O presidente do Instituto do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, rebate reclamações de setores, como o automotivo e construção civil, sobre alta de preços e falta de produtos. A indústria do aço espera uma expansão de 5,3% em 2021 — para 19,9 milhões de toneladas. Representantes do Instituto Aço Brasil se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro para discutir o desabastecimento. O setor promete o breve retorno da normalidade após o fim dos estoques diante de uma retomada econômica mais forte do que a prevista inicialmente pelos produtores.




Caixa paga auxílio emergencial para nascidos em maio neste domingo 29

Rascunho automático 

A Caixa Econômica Federal paga neste domingo 29 o auxílio emergencial para 3,5 milhões de brasileiros nascidos em maio. Serão liberados R$ 1,2 bilhão para beneficiários que não fazem parte do Bolsa Família, no ciclo 5 de pagamentos do programa. Os pertencentes ao Bolsa Família recebem de acordo com o calendário do programa social.

Do total, 175,3 mil receberão R$ 115,3 milhões referentes a parcela do auxílio emergencial regular, no valor de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães chefes de família). Os demais, 3,3 milhões de beneficiários, serão contemplados com parcelas do auxílio emergencial extensão de R$ 300 (R$ 600 para mães chefes de família), num total de R$ 1,1 bilhão.

Os recursos estarão disponíveis na poupança social digital e poderão ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas.

O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta poupança social digital e de saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período, de acordo com o mês de nascimento.

Saques e transferências para quem recebe o crédito neste domingo serão liberados em 11 de janeiro. A partir dessa data, o beneficiário poderá retirar o auxílio emergencial no caixa eletrônico, nas agências da Caixa ou lotéricas ou usar o aplicativo Caixa Tem para transferir o dinheiro da poupança digital para contas em outros bancos, sem o pagamento de tarifas.

O auxílio emergencial, criado em abril pelo governo federal, pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil, foi estendido até 31 de dezembro, por meio da Medida Provisória (MP) 1000. O auxílio emergencial extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600.

De acordo com a Caixa, não há necessidade de novo requerimento para receber a extensão do auxílio. Somente aqueles que já foram beneficiados e se enquadram nos novos requisitos estabelecidos na MP terão direito a continuar recebendo o benefício.



Eleitores de 57 cidades voltam às urnas neste domingo no segundo turno

 Na espontânea, mais da metade não sabe em quem votar para prefeito de natal, aponta item/agora rn

Fonte: Agora RN 

Após o resultado do primeiro turno das eleições municipais, ocorrido no último dia 15, eleitores de 57 cidades brasileiras irão retornar às urnas hoje 29, para decidir, em segundo turno, quem ficará à frente do Executivo municipal pelos próximos quatro anos. Pela legislação, o segundo turno ocorre apenas em cidades com mais de 200 mil eleitores.

Os eleitores devem comparecer às urnas entre as 7h e as 17h deste domingo. Nas primeiras três horas do pleito (das 7h às 10h), a prioridade é para pessoas com mais de 60 anos.

Do total de municípios onde ocorrerá o segundo turno, 18 são capitais. Sete capitais brasileiras elegeram seus prefeitos no primeiro turno, pois os primeiros colocados obtiveram mais de 50% dos votos válidos. Foram reeleitos os prefeitos de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), com mais de 63% dos votos válidos; de Curitiba, Rafael Greca (DEM), com quase 60%; de Natal, Alvaro Dias (PSDB), com 57%; de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), e de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), ambos com cerca de 53% dos votos. Em Salvador, o vice-prefeito Bruno Reis (DEM) venceu com 64%. Em Palmas, a atual prefeita, Cinthia Ribeiro (PSDB) foi reeleita com 36%. 

Macapá teve a eleição suspensa em razão do apagão que atingiu o Amapá. O primeiro turno na capital amapaense será em 6 de dezembro e o segundo turno, caso o primeiro colocado não obtenha mais de 50% dos votos válidos, será em 20 de dezembro. Já a capital federal, Brasília, não tem disputa para o cargo de prefeito, uma vez que o chefe do Executivo é o governador.

Ainda de acordo com o TSE, o índice de abstenção no primeiro turno no país foi de 23,14%. Nas eleições municipais de 2016, o índice de abstenção no primeiro turno foi de 17,58%.

Confira as 18 capitais onde haverá segundo turno:

Aracaju: Edvaldo Nogueira (PDT) e Danielle Garcia (Cidadania)
Belém: Edmilson Rodrigues (PSOL) e Delegado Eguchi (Patriota)
Boa Vista: Arthur Henrique (MDB) e Ottaci (Solidariedade)
Cuiabá: Emanuel Pinheiro (MDB) e Abílio Júnior (Pode)
Fortaleza: Sarto Nogueira (PDT) e Capitão Wagner (Pros)
Goiânia: Maguito Vilela (MDB) e Vanderlan Cardoso (PSD)
João Pessoa: Cícero Lucena (Progressistas) e Nilvan Ferreira (MDB)
Maceió: Alfredo Gaspar (MDB) e JHC (PSB)
Manaus: Amazonino Mendes (Podemos) e David Almeida (Avante)
Porto Alegre: Sebastião Melo (MDB) e Manuela d’Ávila (PCdoB)
Porto Velho: Hildon Chaves (PSDB) e Cristiane Lopes (PP)
Recife: João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT)
Rio Branco: Socorro Neri (PSB) e Tião Bocalom (PP)
Rio de Janeiro: Marcelo Crivella (Republicanos) e Eduardo Paes (DEM)
São Luís: Eduardo Braide (Pode) e Duarte Júnior (Republicanos)
São Paulo: Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL)
Teresina: Dr. Pessoa (MDB) e Kleber Montezuma (PSDB)
Vitória: Delegado Pazolini (Republicanos) e João Coser (PT)

Confira os 39 municípios onde haverá segundo turno:

Anápolis (GO): Roberto Naves (PP) e Antonio Gomide (PT)
Bauru (SP): Suéllen Rosim (Patriota) e Dr Raul (DEM)
Blumenau (SC): Mário Hildebrandt (Pode) e João Paulo Kleinübing (DEM)
Campinas (SP): Dário Saadi (Republicanos) e Rafa Zimbaldi (PL)
Campos dos Goytacazes (RJ): Wladimir Garotinho (PSD – sub judice) e Caio Vianna (PDT)
Canoas (RS): Jairo Jorge (PSD) e Luiz Carlos Busato (PTB)
Cariacica (ES): Euclério Sampaio (DEM) e Célia Tavares (PT)
Caucaia (CE): Naumi Amorim (PSD) e Vitor Valim (Pros)
Caxias do Sul (RS): Pepe Vargas (PT) e Adiló (PSDB)
Contagem (MG): Marília (PT) e Felipe Saliba (DEM)
Diadema (SP): Filippi (PT) e Taka Yamauchi (PSD)
Feira de Santana (BA): Zé Neto (PT) e Colbert Martins (MDB)
Franca (SP): Flávia Lancha (PSD) e Alexandre Ferreira (MDB)
Governador Valadares (MG): André Merlo (PSDB) e Dr Luciano (PSC)
Guarulhos (SP): Guti (PSD) e Elói Pietá (PT)
Joinville (SC): Darci de Matos (PSD) e Adriano Silva (Novo)
Juiz de Fora (MG): Margarida Salomão (PT) e Wilson Rezato (PSB)
Limeira (SP): Mario Botion (PSD) e Murilo Félix (Podemos)
Mauá (SP): Átila Jacomussi (PSB) e Marcelo Oliveira (PT)
Mogi das Cruzes (SP): Marcus Melo (PSDB) e Caio Cunha (Pode)
Paulista (PE): Yves Ribeiro (MDB) e Francisco Padilha (PSB)
Pelotas (RS): Paula Mascarenhas (PSDB) e Ivan Duarte (PT)
Petrópolis (RJ): Rubens Bomtempo (PSB) e Bernardo Rossi (PL)
Piracicaba (SP): Barjas Negri (PSDB) e Luciano Almeida (DEM)
Ponta Grossa (PR): Mabel Canto (PSC) e Professora Elizabeth (PSD)
Praia Grande (SP): Raquel Chini (PSDB) e Danilo Morgado (PSL)
Ribeirão Preto (SP): Duarte Nogueira (PSDB) e Suely Vilela (PSB)
Santa Maria (RS): Sergio Cecchim (PP) e Pozzobom (PSDB)
Santarém (PA): Nélio Aguiar (DEM) e Maria do Carmo (PT)
São Gonçalo (RJ): Dimas Gadelha (PT) e Capitão Nelson (Avante)
São João de Meriti (RJ): Dr João (DEM) e Leo Vieira (PSC)
São Vicente (SP): Solange Freitas (PSDB) e Kayo Amado (Pode)
Serra (ES): Sergio Vidigal (PDT) e Fabio Duarte (Rede)
Sorocaba (SP): Rodrigo Manga (Republicanos) e Jaqueline Coutinho (PSL)
Taboão da Serra (SP): Engenheiro Daniel (PSDB) e Aprigio (Pode)
Taubaté (SP): Saud (MDB) e Loreny (Cidadania)
Uberaba (MG): Elisa Araújo (Solidariedade) e Tony Carlos (PTB)
Vila Velha (ES): Arnadinho Borgo (Pode) e Max Filho (PSDB)
Vitória da Conquista (BA): Zé Raimundo (PT) e Herzem Gusmão (MDB)



Ciclone tropical Gati atinge mais de 180 mil na Somália e aprofunda crise

 Ciclone tropical Gati atinge mais de 180 mil na Somália

Fonte: A Reeferência

Mais de 180 mil pessoas foram afetadas pelo ciclone tropical Gati, que atingiu a Somália no domingo (22). O país do Chifre da África enfrentou ventos de 130 a 140 km/h – o equivalente a um furacão de categoria 2.

Até a manhã desta quarta-feira (25), a agência humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas) na Somália registrou o deslocamento de 42 mil cidadãos, disse a BBC.

O estado mais afetado foi o de Puntland, no nordeste do país. A cidade costeira de Bossaso registra o maior número de desabrigados. Autoridades apontam que a tempestade é a mais forte já registrada no país de 15 milhões de habitantes.

O temporal ocasionou enchentes em diversas estradas da região. Com as rotas bloqueadas, há dificuldade para acessar milhares de vítimas do ciclone.

A tempestade se une à já acentuada crise vivida no país. Com um sistema eleitoral pautado em delegados especiais e legisladores, a Somália vive sobre constantes ataques do grupo al-Shabaab, filiado à Al-Qaeda.

Apenas parte do território está sob o comando do presidente Mohamed Abdullahi Mohamed.

Para tentar resolver a questão, o país estabeleceu o objetivo de realizar uma eleição nacional no início de 2021. Caso o plano se concretize, essa seria a primeira eleição completamente democrática no país desde 1969.

Na segunda-feira (23) a ONU exortou as autoridades a persistirem no acordo. Apesar do modelo de votação não ser o ideal, o representante especial da Missão da ONU na Somália, James Swan, reconheceu o esforço para um “amplo consenso político” no país.



sábado, 28 de novembro de 2020

BBC BRASIL: A história de Alzira Soriano, a primeira mulher a virar prefeita no Brasil

 Posse de Alzira Soriano na prefeitura de Lajes, junto com seu secretariado

Fonte: BBC

Em 1928, um acontecimento político ocorrido em uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Norte teve repercussão até nos Estados Unidos.

No dia 8 de setembro daquele ano, o jornal The New York Times dedicou espaço a uma notícia inusitada sobre o Brasil.

Numa época em que as mulheres brasileiras sequer tinham direito ao voto e política era assunto exclusivo do universo masculino, a jovem Alzira Soriano, de 32 anos, não apenas votou como disputou e venceu as eleições municipais daquele ano em Lajes, um pequeno município no interior do Rio Grande Norte.

A notícia, publicada na página 9 do jornal norte-americano, chamava a atenção para o fato de Alzira ser a primeira mulher eleita prefeita em um país que ainda não havia permitido o sufrágio feminino - o que só aconteceria quatro anos depois, após a promulgação do Código Eleitoral de 1932 pelo presidente Getúlio Vargas.

"Foi uma proeza e tanto a eleição de uma mulher para prefeitura naqueles tempos de intensa misoginia. Ademais, a eleição dela implicou um desafio explícito ao marco jurídico da época, que vedava direitos políticos às mulheres", explica o cientista político e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Antônio Sérgio Rocha.

A eleição de Alzira Soriano ocorreu graças a uma lei estadual que autorizava a participação das mulheres na política potiguar.

"No Rio Grande do Norte poderão votar e ser votados, sem distinção de sexos, todos os cidadãos que reunirem as condições exigidas por esta lei", diz o texto da Lei Estadual 660, de 25 de outubro de 1927, conforme registro do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN).

Alzira (à direita) visitando Brasília com a irmã Inês, na época da inauguração da capital
Legenda da foto,

Alzira (à direita) visitando Brasília com a irmã Inês, na época da inauguração da capital

Na época, o governador potiguar José Augusto Bezerra de Medeiros justificou a assinatura da lei 660 com base em uma leitura atenta da Constituição vigente, de 1891, que não fazia distinção entre homens e mulheres em relação ao direito ao voto.

"A Constituição fala apenas em cidadãos, não distinguindo se é homem ou mulher", afirmou ele.

No mesmo ano da entrada em vigor da Lei 660, a professora Celina Guimarães Viana, de Mossoró (RN), requisitou seu título eleitoral, tonando-se oficialmente a primeira eleitora brasileira.

"Determinaram acontecimentos sociais do nosso querido Rio Grande do Norte, na sua constante evolução da democracia, que a mulher, esta doce colaboradora do lar, se voltasse também para colaborar com outra feição na sua obra político-administrativa", afirmou Alzira em seu discurso de posse na prefeitura de Lajes, no dia 1º de janeiro de 1929.

"As conquistas atuais, a evolução que ora se opera, abrem uma clareira no convencionalismo, fazendo ressurgir a nova faceta dos sagrados direitos da mulher", diz outro trecho do discurso.

Integrante de uma família rica e tradicional de Jardim dos Angicos, que na época era um distrito de Lajes, Luisa Alzira Teixeira Soriano casou-se cedo com o promotor de justiça pernambucano Thomaz Soriano, com quem teve três filhas.

Viúva com apenas 22 anos - o marido foi vítima da gripe espanhola - Alzira e as filhas voltaram a viver com os pais dela, em Jardim dos Angicos, onde a jovem começou a lidar com a administração da fazenda da família e a se interessar por política por intermédio do pai, que era um influente líder político na região.

A candidatura de Alzira também foi apoiada pelo governador Juvenal Lamartine, sucessor de Bezerra de Medeiros, e pela líder feminista Bertha Lutz, uma das pioneiras do feminismo no Brasil, que visitou o Rio Grande do Norte em 1928.

"Juvenal Lamartine conhecia vovó Alzira que, dizem, era uma mulher que aliava a beleza a um gênio forte e destemido, ou não teria conseguido administrar uma fazenda no sertão nordestino", explica o jornalista Rudolfo Lago, bisneto e grande admirador da trajetória da matriarca da família.

"A eleição da minha bisavó é um marco importantíssimo na história da emancipação política das mulheres, tanto no Brasil como na América Latina", diz Lago.

Apesar de histórica, a eleição de Alzira enfrentou problemas em uma sociedade patriarcal e regida pelas oligarquias da República Velha.

Não faltaram críticas e até ofensas pessoais dos adversários da candidata.

Segundo o Dicionário Mulheres do Brasil, organizado por Schuma Schumaher, alguns adversários da candidata falavam, sem o menor constrangimento, que mulheres públicas eram prostitutas. Outros procuravam a família dela para dizer que não ficava bem uma senhora de família entrar para a política.

Candidata escolhida pelo Partido Republicano, Alzira Soriano não se intimidou e venceu a eleição com 60% dos votos válidos sobre o oponente, Sérvulo Pires Neto Galvão. Diante da vergonha de ter perdido a eleição para uma mulher, Sérvulo Pires abandonou a política e a própria cidade.

"Vovó Alzira teve que se impor numa sociedade totalmente masculina, ainda mais em numa pequena localidade do sertão do Nordeste. Não há dúvida de que o peso político que a família já tinha, de alguma forma, ajudou. Mas não fosse uma mulher de personalidade forte, sem dúvida ela não teria conseguido", explica o bisneto Lago.

"A verdade é que ela conseguiu obter o respeito da sociedade em que vivia e demonstrou muita habilidade pelo período em que administrou a cidade", completa Lago, citando como emblemática a foto da nova prefeita no dia da sua posse com todo o seu secretariado, formado exclusivamente por homens, ao redor dela.

Alzira, à direita, com a sua mãe, Margarida, ao centro, a irmã, Osmídia, à esquerda, e irmã Ismênia, em baixo.

Legenda da foto,

Alzira, à direita, com a sua mãe, Margarida, ao centro, a irmã, Osmídia, à esquerda, e irmã Ismênia, em baixo

O mandato de Alzira Soriano foi relativamente curto, pois, apesar de ter sido convidada pelo governo federal para permanecer como interventora municipal após a Revolução de 30, ela decidiu renunciar ao cargo por não concordar com os desdobramentos da Revolução e o governo de Getúlio Vargas.

Mesmo assim, seu governo em Lajes ficou marcado pela construção de escolas e obras de infraestrutura, como estradas que ligavam a sede do município aos distritos e melhorias na iluminação pública a gás.

Ela voltaria à política após a redemocratização do país, em 1945, elegendo-se vereadora em Lajes por três mandatos.

"Alzira Soriano foi imponente numa época em que mulher só servia para cuidar da casa. Exemplos como o dela são fundamentais e me causa espanto as pessoas não saberem quem ela foi. A produção do sexismo no poder é histórica", explica a jornalista com doutorado em Ciência Política Deysi Cioccari.

Ela ressalta, porém, que a eleição não deixou de seguir os costumes da época, como a dominação de grupos políticos específicos no processo eleitoral.

"O poder político do Rio Grande do Norte nesse primeiro período dos anos 1900 esteve nas mãos de duas principais oligarquias: Maranhão e Bezerra de Medeiros, à qual pertencia Alzira", explica Deysi.

"Ela tinha, inclusive, o apoio do governador. A política não está dissociada de seus contextos históricos, seus grupos, padrões e rupturas", completa a cientista política, sem tirar os méritos da pioneira no comando de um executivo municipal.

"Ela foi fundamental porque foi mais do que esposa e mãe."

Mais de 90 anos após a eleição de Alzira Soriano como primeira prefeita brasileira, o país ainda caminha lentamente na participação feminina no comando das prefeituras.

Apesar das mulheres representarem mais da metade - 52,5% - do eleitorado brasileiro, o número de prefeitas eleitas ainda é muito pequeno. No primeiro turno das Eleições 2020, apenas 12,2% dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros elegeram mulheres para o cargo de chefe do Executivo, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O avanço foi tímido em relação ao pleito de 2016, quando foram eleitas prefeitas em 11,57% dos municípios brasileiros. Os números podem sofrer alguma alteração após a realização do segundo turno em 57 cidades brasileiras, no dia 29 de novembro.

Em Lajes (RN), o prefeito eleito foi Felipe Menezes (PP). O município possui atualmente 11,3 mil habitantes, segundo dados do IBGE.

"Temos andando na direção certa, ainda que não na velocidade que precisávamos na inclusão de mulheres", afirmou o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, em coletiva de imprensa no dia 16 de novembro, após o primeiro turno das eleições.

"Toda eleição para cargos no Executivo faz uso do sistema majoritário de votação, no qual a persona pública do candidato ou da candidata costuma ser decisiva. Raramente uma mulher, ao menos no cenário brasileiro, dispõe de massa de capital social e especial visibilidade para atrair uma maioria de votos", diz o estudioso Antônio Sérgio Rocha, da Unifesp, sobre a baixa representatividade feminina no executivo municipal.

Para Deysi Cioccari, a sub-representação feminina acaba afetando as políticas públicas dedicadas às mulheres nos municípios.

"Certamente uma maior presença feminina na política impactaria muito na formulação e decisão de políticas públicas diferentes daquelas que são formuladas e decididas pela grande maioria dos homens", afirma a pesquisadora.

Para o bisneto da primeira prefeita brasileira, é preciso aumentar o número de "Alziras" pelo país.

"Infelizmente a participação feminina na política ainda é pequena, muito abaixo da representação da sociedade brasileira. E, infelizmente, hoje vivemos um tempo de retrocesso em relação ao respeito à diversidade brasileira", diz Rudolfo Lago.