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domingo, 31 de março de 2024

Chuvas alcançam mais de 80mm no Agreste Potiguar, segundo Emparn


Foto: MARIANA FALCÃO/EMPARN

 O Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou chuvas em todas as regiões do estado entre sexta-feira 29 e sábado 30.


O município de Lagoa de Pedras, no Agreste Potiguar, teve o maior número. Foram registrados 86,3mm de chuva na cidade nas últimas 24 horas.

Os maiores registros de precipitação em demais regiões foram observados em Mossoró (Oeste Potiguar) – 79,4mm; São Vicente (Central Potiguar), com 65mm; e Goianinha (Leste Potiguar) – 49,8mm.
Em Natal, de acordo com a Emparn, foram registrados 47,3mm de chuva.

A Emparn informa que as análises dos modelos meteorológicos indicam a continuidade das chuvas, devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema meteorológico que favorece a ocorrência de precipitações no estado durante esta época do ano.

AGORA RN



Fortes turbulências em voo deixam 7 pessoas em observação em hospital de Nova York


 O voo, que viajava de Tel Aviv para o Aeroporto Internacional Newark Liberty, em Nova Jersey, foi forçado a aterrissar no Aeroporto Internacional Stewart, em Nova York, depois do que a Administração Federal de Aviação (FAA) chamou de “emergência médica do passageiro”.


A United Airlines disse que um passageiro do voo 85 da companhia desembarcou devido a um incidente médico e “alguns outros clientes foram tratados pela equipe médica devido a um possível enjoo”.

A companhia aérea observou que ventos fortes foram registrados em Newark.
“Ao chegar, nossa primeira unidade de serviços de emergência encontrou uma tripulação de voo que afirmou que houve uma turbulência severa durante a aterrissagem em Newark e eles foram desviados para o Aeroporto Internacional de Nova York e nossa equipe foi informada de que havia várias pessoas no avião reclamando de náusea, dor no peito, devido à turbulência”, disse Bigg.
Ele acrescentou que havia cerca de 319 pessoas no voo do Boeing 787, que, segundo a FAA e a United, aterrissou em segurança no Aeroporto Internacional de Stewart.

De acordo com a United, o avião decolou para Newark depois de reabastecer.

Bigg disse que não houve ferimentos graves a bordo, mas vários passageiros reclamaram de náusea, vômito ou tontura.

“Avaliamos cerca de 30 pessoas e transportamos sete para o hospital local apenas para observação, sem ferimentos ou doenças graves. A maioria das pessoas só queria ser examinada no pronto-socorro local”, disse ele.

CNN



sábado, 30 de março de 2024

Sindicatos cobram reajuste para 70 mil servidores no RN


 Foto: Magnus Nascimento

Entidades classistas reivindicam ao Governo do RN reajuste salarial para cerca de 70 mil servidores ativos e inativos em 2024. Para esses, a dificuldade em serem atendidos é maior do que para categorias como procuradores, auditores e professores, que já conseguiram atualizar seus vencimentos. A proposta do Governo é padronizar a revisão anual a partir de 2025 sempre no mês de abril com base na inflação do ano anterior, contudo, sindicatos e associações rechaçam a proposta.


“Renovamos o compromisso de a partir de 2025 passar a promover a revisão anual permitida pela Constituição Federal, sempre no mês de abril, pelo IPCA do ano anterior, como forma de implantação de uma política salarial para manter o poder de compra dos trabalhadores do serviço público”, explica o secretário estadual de administração, Pedro Lopes.


Porém, há uma condição. Para que isso aconteça as despesas de pessoal do Estado não podem crescer mais que 80% da evolução da receita corrente líquida. Além disso, o modelo só se possível se a arrecadação do ICMS tiver comportamento igual ao da época em que a alíquota modal era 20%.


O secretário diz que o governo está dialogando com cada categoria questões pontuais. “Estamos abrindo no geral uma margem financeira correspondente ao percentual do IPCA de 2023, 4,62%, a ser aplicado em duas parcelas, em abril de 2025 e abril de 2026. Não vamos nos afastar da responsabilidade fiscal e não levaremos ao caos que estávamos em dezembro de 2018, quando herdamos R$ 1 bilhão em débito com servidores e alguns com 2 a 4 folhas salariais em atraso”, declara o gestor.


Nas mesas setoriais estão a Polícia Militar, Bombeiros, Policiais Penais, Delegados, Agentes e Escrivães da Polícia Civil, servidores do Itep, da administração direta regidos pela Lei Complementar 432/2010, além de servidores da Fundação da Saúde, Gabinete Civil, Fazenda, Fundação José Augusto, Detran, Ipern, DER, JUCERN, Emater, Idiarn, Fundase, Idema, PGE, Datanorte, Bandern, Emparn, assistentes e auxiliares da Controladoria Geral do Estado e assessores jurídicos.


Dentro da proposição, o menor salário pago aos servidores passaria a ser R$1.500, acima do valor do salário mínimo, podendo ainda ser ajustado caso o valor do mínimo a partir de janeiro de 2025 seja maior.
“Nas negociações pontuais estamos analisando cada caso e vamos buscar evoluir dentro do espaço fiscal do Governo. Já fizemos a primeira rodada com todos e agora estamos recebendo contrapostas e iniciamos a segunda rodada com a PM e Bombeiros”, informa Pedro Lopes.


O resultado não tem sido positivo para o Governo. “Não podemos aceitar essa proposta discriminatória. Nunca concordaremos com a redução de direitos conquistados à base de muita luta e muito suor”, critica a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado (Sinsp/RN), Janeayre Souto.


Filiados ao Sinsp se reuniram em assembleia nesta semana e rejeitaram a proposta . Eles reafirmaram que pretendem lutar para ter recomposição salarial, que já se aproxima de 30% apenas no governo Fátima. Na próxima terça-feira sentarão novamente com governo para discutir o assunto.

Negociações


Nesta semana, quem voltou à mesa para dar continuidade às tratativas foram os policiais civis. Eles entregaram ao secretário Pedro Lopes uma contraproposta aprovada em Assembleia Geral pela categoria. “Mas estamos longe ainda de chegar a um acordo. Hoje temos um dos piores salários do Brasil, estamos à frente apenas da Paraíba e Pernambuco. Para a segurança pública e para policiais Civis, o governo não demonstra motivação em valorizar a categoria”, destaca o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol/RN), Nilton Arruda.


Ele diz que o Governo Fátima não quer considerar as perdas inflacionárias dos últimos anos. “Está oferecendo apenas 6%. Fizemos uma contraproposta de 30% divididos em dois anos: 2025 e 2026. Nossas perdas inflacionárias chegam a 54%”, relata.


Uma nova reunião foi agendada para o próximo dia 8 de abril, ocasião na qual o Executivo deverá apresentar um novo posicionamento sobre a pauta de valorização. Também ficou confirmada nova reunião no dia 11 para tratar exclusivamente sobre a pauta dos servidores da Secretaria de Segurança Pública (Sesed).
Na saúde, os trabalhadores também rejeitaram a proposta de recomposição salarial do governo em 2025. “O conjunto dos trabalhadores (as) deliberou que o governo Fátima Bezerra (PT) precisa ser enfrentado à altura através de uma forte greve, com início marcado para quarta-feira, 3 de abril”, divulgou o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde/RN).


Para a presidente do Sindicato da Administração Indireta (Sinai/RN), Zilta Nunes, as categorias que tem salários baixos sofrem mais com a ausência de política de reajuste salarial e recuperação das perdas inflacionárias. “O governo está propondo uma política salarial pra 2025 até 2032. Nós estamos propondo as perdas a partir de 2022 e com implantação pra 2024. Irei visitar as unidades e repassar as tratativas na próxima semana”, disse ela.

Concessão para poucas categorias é alvo de críticas

Para algumas categorias, a atualização salarial não tem enfrentado tanta dificuldade para ser alcançada. É o caso dos procuradores do estado, auditores fiscais e também os professores. O secretário de Administração do Estado, Pedro Lopes, diz que essas categorias que foram excluídas da proposta padrão que o Governo apresentou às outras demais, porque, por legislações próprias, já tiveram suas recomposições. “Logo, não vamos conceder mais valores a estas categorias, como as recomposições pelo IPCA previstos nos anos de 2025 e 2026”, explica.


No caso do magistério, desde 2009 o Governo do Estado segue o princípio da aplicação linear aos servidores da carreira, do índice do piso nacional. A governadora Fátima Bezerra já encaminhou o projeto à Assembleia Legislativa, mas na última terça-feira (27) a votação foi adiada, possivelmente para a próxima terça (2), uma vez que faltou quórum para a aprovação da matéria.


A coordenadora geral do SINTE-RN, professora Fátima Cardoso, explica que apesar da votação não ter acontecido, o Sindicato continuará na busca pela aprovação e estará presente na sessão de 2 de abril.
A dificuldade ocorre porque o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado (Sinsp/RN) trabalhou uma emenda com o mandato do deputado Nélter Queiroz (PSDB) para estender o reajuste de 3,62% para todos profissionais da educação e não apenas para o magistério, mas deputados da base aliada dizem que a emenda é inconstitucional.


Além dos professores que estão com a atualização salarial em processo adiantado, tem ainda os auditores fiscais. “Os auditores fiscais seguem desde 2000 uma política de variação da parcela da produtividade e a última atualização foi até a competência julho de 2022, publicada no mês de dezembro de 2022”, explicou o secretário Pedro Lopes.


Já os Procuradores do Estado estão relacionados no artigo 37, inciso XI da Constituição Federal, junto com os limites remuneratórios dos desembargadores do Tribunal de Justiça e dos membros do Ministério Público Estadual. “Pelo menos desde 2005 o Governo do estado vem seguindo a política de conceder a recomposição de subsídios no índice da variação concedida aos Ministros do STF”, diz o secretário.


Essa diferença de tratamento tem irritado sindicalistas. “Em relação aos procuradores, auditores e profissionais da educação, o governo vem privilegiando essas categorias”, aponta o presidente do Sinpol/RN, Nilton Arruda.
“O governo garantiu reajuste salarial apenas para três categorias do magistério, incluindo professores em desvio de função ilegal e os ‘professores fantasmas’; dos auditores fiscais e dos procuradores do Estado. Para os demais só resta o ‘SE’”, criticou a presidente do Sinsp/RN, Janeayre Souto.

Tribuna do Norte 



Nuvens negras tomam conta do céu na manhã deste sábado em Natal. Veja fotos


 Foto: Lara Carvalho/TV Ponta Negra

A manhã deste sábado (30) em Natal foi de nuvens escuras. O tempo permaneceu nublado ao longo de todo o período. Na sexta-feira (29), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas de chuvas intensas que englobam todas as cidades do Rio Grande do Norte. O alerta se manteve até às 10h deste sábado (30).

Veja imagens da manhã em Natal

O Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou a ocorrência de chuvas em todas as regiões do estado entre a sexta-feira e o dia de hoje, com destaque para a região Agreste Potiguar.

Em Natal, choveu 47,3mm. As análises dos modelos meteorológicos apontam a continuidade das chuvas, devido a atuação a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema meteorológico que favorece a ocorrência de chuvas no estado neste época do ano atuando sob o estado.

O céu deve permanecer parcialmente nublado no domingo (31) e com chuvas em todo o estado.

Ponta Negra News



CURRAIS NOVOS: Açude Totoró toma nova recarga e falta apenas 3,5 metros para sangrar



Imagem: Mazilton Galvão/Cedida

Um dos principais reservatórios da zona rural de Currais Novos, o Açude Totoró recebeu recarga significativa nas últimas 24h. O aumento foi de 60 centímetros na lâmina d’água, de acordo com a medição realizada na manhã deste sábado (30).

Segundo Hélio Tomaz, morador da região que monitora religiosamente o cenário do represamento de água no manancial, faltam 3,5 metros para que o reservatório atinja sua sua sangria, algo que não ocorre desde 2011.

O avanço se deu após chuvas de 70 milímetros nesta sexta-feira. A paisagem no local já apresenta mudanças, com a água se aproximando da Pedra do Caju.

Blog Anthony Medeiros




RN registra chuvas acima de 80mm em 24h, diz Emparn; Em Natal, choveu 47,3 mm


 Foto: Igor Jácome/G1

O Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou a ocorrência de chuvas em todas as regiões do estado, com destaque para a região Agreste Potiguar. No município de Lagoa de Pedras choveu 86,3mm no intervalo das últimas 24h .

Os maiores nas demais regiões foram Mossoró (Oeste Potiguar)- 79,4mm; São Vicente (Central Potiguar), 65mm e Goianinha (Leste Potiguar)- 49,8mm.

Em Natal, choveu 47,3mm. As análises dos modelos meteorológicos apontam a continuidade das chuvas, devido a atuação a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema meteorológico que favorece a ocorrência de chuvas no estado neste época do ano atuando sob o estado.

Com informações de Tribuna do Norte



Embaixador da Venezuela no Brasil pede reunião com governo após críticas de Lula a Maduro


 Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O embaixador da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell, pediu uma reunião com o diplomata Celso Amorim, assessor de relações internacionais do governo Lula, para discutir as críticas do Planalto e do Itamaraty à ditadura chavista, depois que Caracas impediu a inscrição da candidatura da opositora Corina Yoris à presidência, no dia 25.

Corina foi indicada por María Corina Machado, a principal líder opositora da atualidade, para disputar as eleições de 28 de julho, depois de o regime ter barrado Machado de disputas eleitorais por 15 anos. No ano passado, Maduro tinha se comprometido no chamado Acordo de Barbados, mediado pela Noruega e apoiado por Brasil, União Europeia e Estados Unidos, a realizar eleições livres e justas, com participação da oposição.

O combinado, no entanto, não foi cumprido. Após a força demonstrada por María Corina nas primárias da oposição em dezembro, Maduro ampliou a repressão, prendendo opositores e dissidentes venezuelanos, além de inabilitar a rival e impedir a candidatura de sua sucessora.

Na terça-feira (26), pela primeira vez desde que Lula voltou ao Planalto, o governo criticou abertamente a ditadura venezuelana, por meio de uma nota do Itamaraty.

“Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitaria, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”, disse a chancelaria, em nota.

Maduro respondeu com rispidez, também por meio de uma nota da chancelaria. Na ocasião, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil disse que o comunicado parecia “ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos EUA, onde são emitidos comentários carregados de profundo desconhecimento e ignorância sobre a realidade política na Venezuela”.

Na quinta-feira (28), ao lado do presidente francês Emmanuel Macron, Lula disse que o veto à inscrição de Corina Yoris é grave. “Me parece que ela se dirigiu ao local, tentou usar o computador e não conseguiu entrar. Então causou prejuízo a uma candidata que por coincidência leva o mesmo nome da que havia sido proibida. Não tem explicação política e jurídica você proibir um adversário de ser candidato”, disse.

No Itamaraty, a avaliação é a de que apesar do tom duro dos comunicados ainda há espaço para diálogo. Em Caracas, a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira tem mantido canais abertos com autoridades chavistas.

Agora, a expectativa é que o mesmo aconteça em Brasília com Vadell e Amorim, o principal emissário de Lula para a crise venezuelana. A reunião ainda não tem data marcada.

R7



Após proibir “saidinha” em feriados, Senado avalia agravar pena para crimes cometidos durante benefício


 Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A Comissão de Segurança Pública do Senado deve analisar na próxima semana um projeto de lei que busca agravar a pena em caso de crimes cometidos durante a saída temporária de presos, conhecida como “saidinha”.

CNN Brasil



sexta-feira, 29 de março de 2024

Comentários do juiz de DC sobre Trump em caso de silêncio são 'inadequados' e 'impróprios', dizem especialistas

Foto: (Anna Moneymaker)

Um juiz federal de Washington, DC, está a enfrentar críticas pelo que os especialistas chamam de comentários “inapropriados” sobre o ex-presidente Trump numa entrevista à imprensa, enquanto Trump enfrenta um julgamento federal no distrito do juiz. 

O juiz sênior do Tribunal Distrital dos EUA, Reggie Walton, do Distrito de Columbia, apareceu em uma entrevista com Kaitlan Collins, da CNN, na quinta-feira, depois que Trump criticou a filha do juiz de Nova York, Juan Merchan, que está presidindo o caso do dinheiro secreto programado para ir a julgamento em 15 de abril. 

Walton, em uma rara aparição na mídia para um juiz em exercício, sentou-se para a entrevista na quinta-feira e criticou os comentários de Trump, chamando-os de “muito desconcertantes”.

Mas especialistas jurídicos disseram à Fox News Digital que os comentários de Walton foram “inapropriados” porque Trump é réu no distrito de Walton em um caso separado movido pelo caso do procurador especial Jack Smith.


“O juiz Reggie Walton é juiz federal em exercício em um distrito onde Donald Trump é atualmente réu criminal com um caso ativo. Ele não deveria comentar publicamente em entrevistas à mídia sobre qualquer coisa relacionada a ele, ponto final”, disse Kerri Kupec Urbhan, ex- conselheiro do procurador-geral Bill Barr e editor jurídico da Fox News.

“Este é mais um exemplo de falta de respeito pela aparência de justiça quando se trata de Donald Trump, o que, quer você goste de Trump ou não, vai contra o que os juízes e o sistema de justiça deveriam tratar”.

Merchan impôs esta semana uma ordem de silêncio ao ex-presidente e suposto candidato do Partido Republicano em 2024 antes do julgamento no próximo mês. Em uma postagem do Truth Social na quinta-feira, Trump referiu-se à filha do juiz pelo nome e chamou-a de “Rabid Trump Hater” por suas associações com uma empresa que consultou candidatos e causas democratas, sugerindo que “comprometeu totalmente” seu pai e pediu sua remoção de O caso. 

Merchan emitiu a ordem de silêncio contra Trump na terça-feira, apontando para suas “declarações extrajudiciais anteriores”, dizendo que elas estabelecem “um risco suficiente para a administração da justiça”. 

Merchan ordenou que Trump não pudesse fazer ou instruir terceiros a fazerem declarações públicas sobre testemunhas relativas à sua potencial participação ou sobre advogados no caso – exceto o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg – ou sobre funcionários do tribunal, funcionários da promotoria ou familiares de funcionários.


Trump também se referiu a uma conta do Twitter anteriormente propriedade da filha de Merchan que apresenta uma foto de Trump atrás das grades da prisão como imagem de perfil. 

Walton, que também presidiu casos em seu distrito em 6 de janeiro de 2021, disse à CNN que estava “preocupado” com os comentários de Trump. 

“Tivemos juízes que perderam a vida ou familiares que perderam a vida como resultado de indivíduos que eram litigantes nos seus tribunais. E penso que é importante, para preservar a nossa democracia, mantermos o Estado de Direito. lei", disse ele.


"O Estado de direito só pode ser mantido se tivermos funcionários judiciais independentes... e se a lei for aplicada igualmente a todos os que comparecem no nosso tribunal.

“Acho importante que, como juízes, falemos e digamos coisas e façamos referência a coisas que possivelmente terão impacto no processo, porque se não tivermos um sistema judicial viável, teremos tirania”. 

John Shu, um advogado constitucional que serviu em ambos os governos Bush, disse à Fox News Digital que os comentários de Walton foram “indecorosos”. 

“É impróprio para o juiz Walton discutir publicamente Trump ou um caso de Trump, independentemente de qual seja, porque um dos casos criminais ativos de Trump está no tribunal do juiz Walton, o tribunal distrital federal em DC”, disse ele. 


Shu acrescentou que "parece que o entrevistador combinou erroneamente as duras críticas de Trump nas redes sociais sobre o juiz Merchan e sua filha - que provavelmente se enquadram nas proteções da Primeira Emenda - e as ameaças reais e terríveis que o juiz Walton e sua família enfrentaram, que são consideradas comportamento criminoso e, portanto, discurso não protegido.

“Assim como as ameaças reais e terríveis com as quais os juízes Alito, Coney Barrett, Gorsuch, Kavanaugh, Roberts e Thomas e suas respectivas famílias tiveram que lidar após o vazamento do projeto de opinião de Dobbs”, observou Shu. 

Após o vazamento do parecer da Suprema Corte Dobbs v. Jackson , que acabou anulando Roe v. Wade, multidões de manifestantes invadiram as casas de vários juízes na opinião da maioria por vários dias. Um homem foi acusado de planejar uma tentativa de assassinato do juiz Brett Kavanaugh. 

Carrie Severino, presidente da Judicial Crisis Network (JCN) e ex-secretária do juiz Clarence Thomas, disse que garantir a segurança dos juízes e de suas famílias é fundamental para o Estado de Direito. 

Mas, disse ela, “é surpreendente que algumas das pessoas que elogiaram o juiz Walton pelos seus comentários não se manifestaram quando houve uma tentativa de assassinato do juiz Kavanaugh, ou quando grupos de esquerda doxxaram seis dos juízes e protestaram ilegalmente. em suas casas depois que a opinião de Dobbs vazou."

Merchan anunciou na segunda-feira que o julgamento começará em 15 de abril. 

O promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, indiciou Trump por 34 acusações de falsificação de registros comerciais em primeiro grau. Trump se declarou inocente de todas as acusações.

Fox News 





Após cinco votos para ampliar foro privilegiado, Barroso pede vista e interrompe julgamento no STF

 


Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), solicitou mais tempo para analisar o processo que discute o alcance do foro por prerrogativa de função, popularmente conhecido como foro privilegiado. Isso interrompe temporariamente o julgamento, que está em curso e sem data definida para ser retomado.

Até o momento, apenas dois ministros proferiram votos sobre o assunto. O relator do caso, Gilmar Mendes, defendeu a manutenção do foro privilegiado mesmo após o término dos mandatos políticos, posição seguida pelos ministros Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Flávio Dino e Alexandre de Moraes.

A discussão gira em torno da possibilidade de estender a competência do STF para julgar crimes relacionados ao exercício do cargo, mesmo após a saída da função pública, seja por renúncia, não reeleição, cassação, entre outros motivos.

O contexto se baseia em um pedido de habeas corpus apresentado pelo senador Zequinha Marinho (PL-PA), que busca levar ao STF a competência sobre uma denúncia de “rachadinha” entre os anos de 2007 e 2015, alegando que exerceu cargos com foro privilegiado sem interrupção desde 2007.

A nova tese proposta por Mendes é que a prerrogativa de foro para crimes no cargo e em razão das funções deve continuar mesmo após o afastamento, iniciando-se o inquérito ou a ação penal após o término do exercício do cargo.

O relator argumenta que a restrição do foro privilegiado adotada seis anos atrás foi equivocada e que a prerrogativa deve ser mantida para preservar a capacidade de decisão do ocupante do cargo, evitando perseguições e instabilidade no sistema de Justiça. “É necessário avançar no tema para estabelecer um critério geral mais abrangente, focado na natureza do fato criminoso, e não em elementos que podem ser manobrados pelo acusado”, discursou o decano.

O Supremo restringido o foro em 2018, determinando que apenas crimes relacionados ao exercício do cargo durante o mandato seriam investigados na maior instância do Judiciário brasileiro. Isso significou que processos criminais anteriores ao cargo ou sem relação com a função seriam enviados para a primeira instância da Justiça. A restrição em 2018 foi motivada por uma questão de ordem apresentada por Barroso.

Pequenos negócios potiguares acumulam 2,4 mil vagas geradas no primeiro bimestre

 


Foto: Alex Régis

As micro e pequenas empresas continuam determinando as configurações do mercado de trabalho no RN. Nos dois primeiros meses do ano, os pequenos negócios foram responsáveis por abrir 2.466 novas vagas, ultrapassando o saldo geral de empregos no primeiro bimestre, que foi de 1.463 novos empregos gerados. Somente em fevereiro, o segmento criou 958 novas frentes de trabalho com carteira assinada, volume bem acima do saldo geral de vagas no RN no segundo mês do ano, 283 vagas.


As informações estão no Mapa do Emprego do RN, publicação elaborada pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que nesta edição apresentada os dados do mercado de trabalho potiguar no segundo mês do ano a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro, divulgados na quarta-feira (27).

O volume de novos trabalhadores contratados nas micro e pequenas empresas no primeiro bimestre é 4% maior se comparado com o montante de vagas acumuladas no mesmo período do ano passado, quando os pequenos negócios do estado geraram 2.366 empregos formais.

De acordo com o informativo do Sebrae, nesse mesmo intervalo, às grandes empresas acumulam saldo de 96 vagas abertas, enquanto a abertura de novos postos de trabalho nas médias empresas registrou déficit de vagas. Foram perdidos 1.099 empregos nas empresas desse porte. Por isso, o saldo geral de empregos no estado no bimestre foi de 1.463 postos de trabalho criados, quantitativo que representa um aumento de 1.119% em relação ao primeiro bimestre de 2023.

Em fevereiro, o total de novas vagas abertas no estado somam apenas 283 novos empregos. Um recuo de 37% no comparativo com fevereiro do ano passado. O volume é o resultado de 17.527 admissões contra 17.244 desligamentos no mesmo mês.

A maior parte das oportunidades geradas no segundo mês do ano ocorreu no setor de serviços, que abriu 1.128 novos empregos, sendo 193 deles na área de educação básica (ensino fundamental). Por outro lado, o setor agropecuário apresentou resultado negativo. Foram 1400 vagas encerradas nesta atividade.

O comércio encerrou fevereiro com um saldo de 335 vagas abertas, Com destaque para o comércio varejista de mercadorias em geral, sobretudo produtos alimentícios. A indústria obteve um saldo de 208 vagas, enquanto que o saldo na construção civil foi de 12 vagas criadas no mês.

O Mapa do Emprego do RN mostra que a maioria das vagas criadas no estado foi aberta na capital, que abriu 710 novos postos de trabalho em fevereiro deste ano. A geração de novas oportunidades de trabalho também foi positiva em Parnamirim, com 204 vagas, Currais Novos (184 empregos), São José de Mipibu (91 vagas) e Alto do Rodrigues, que registrou um saldo de 64 empregos.



No ranking dos municípios que fecharam postos de trabalho em fevereiro, a primeira posição ficou com Apodi. A principal cidade do Meio Médio Oeste Potiguar terminou fevereiro com um déficit de 374 empregos, assim como Baraúna, que perdeu 227 vagas. Mossoró, Parelhas e São Gonçalo do Amarante também tiveram perdas: 189 vagas, 140 empregos e 100 postos, respectivamente.

Tribuna do Norte