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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Sem herdeiros, dona de umas maiores fortunas do país quer deixar patrimônio para caridade


"Esse grande contraste na nossa sociedade sempre me incomodou", afirma a bilionária Lia Maria Aguiar  (Foto: Gil Rennó)

Fonte: época 

Herdeira do Bradesco, Lia Maria Aguiar, de 77 anos, não quer saber do mundo financeiro. Todas as atenções dela estão voltadas para a fundação beneficente que leva seu nome, criada por ela há 8 anos, que atende crianças carentes em Campos do Jordão, onde mora. "Eu queria ajudar as crianças de alguma forma. Quando vim morar aqui, éramos bem pequenos. Hoje, atendemos cerca de 400 crianças", diz ela, que segundo a revista Forbes tem fortuna avaliada em US$ 1,2 bilhão — a publicação a coloca na 43ª posição na lista dos mais ricos do Brasil. "Esse grande contraste na nossa sociedade sempre me incomodou", afirma a bilionária.
Alheia ao mundo dos negócios, entre seus maiores orgulhos estão dois de seus alunos, Ianca Tomaz Pereira, de 18 anos e Vinícius Roberto Lima da Silva, de 19 anos — eles estão em Berlim participando da Olimpíada de dança Tanzolymp. que reúne bailarinos do mundo todo, concorrendo a bolsas de estudos. Ano passado, um diretor da competição alemã esteve no Brasil como olheiro e se impressionou com a dupla atendida na fundação. "A culpa da crise, até certo ponto, está na falta de educação. Ela é a base, é o que falta no Brasil e, enquanto a educação não for prioridade, não mudaremos. É um trabalho a longo prazo e, só depois dele, sairemos dessa crise".

Prefeito ataca professores e recebe dura resposta da Coordenadora Geral do Sinte-RN




Fonte: Sinte: RN 

O prefeito poderia ter ido dormir sem essa! Carlos Eduardo (foto), prefeito de Natal pelo PDT, atacou os educadores de sua cidade e recebeu dura resposta de Fátima Cardoso, Coordenadora Geral do Sinte-RN. Figuras próximas a Eduardo afirmam que o homem sentiu-se literalmente nocauteado.

Veja:

CARTA ABERTA DA COORDENADORA DO SINTE-RN AO PREFEITO

Senhor prefeito, em que pese o destempero e o alto nível de agressividade de suas declarações, inclusive descendo ao nível de acusações pessoais contra minha pessoa, entendo como um serviço à sociedade natalense, a reposição da verdade dos fatos golpeada por suas palavras.

1 – Em primeiro lugar acho que Vossa Excelência deve desculpas aos educadores e educadoras de Natal. Na avidez de jogar sobre mim o velho e carcomido argumento de “greve política”, agora escondido sob a acusação de que as reivindicações da greve são um “lance eleitoreiro”, Vossa Excelência se esqueceu que essas reivindicações, assim como a greve, foram aprovadas em assembleia e referendadas pela maioria absoluta da categoria. Educadoras e educadores não são incapazes políticos, que possam servir de massa de manobra de quem quer que seja. São pessoas informadas e perfeitamente capazes de saber o que estão amargando na sua administração e o que querem. Ninguém vai manobra-las. Se duvida disso tente fazê-lo, senhor Prefeito, e terá a resposta à altura.

2 - O recolhimento aos cofres públicos dos vultosos lucros que Vossa Excelência apresenta como argumento para os também vultosos investimentos feitos no Carnaval e no Natal em Natal, por si só, são suficientes para reafirmarmos o que temos dito: há dinheiro para a prefeitura honrar os direitos dos educadores. Além disso, se o investimento em festas rende tanto retorno financeiro, imagine o quanto de retorno nossa cidade terá se o investimento for feito prioritariamente em educação pública!

3 – Sobre o piso salarial, desafio Vossa Excelência a provar as acusações à minha pessoa acerca da origem dos recursos para o pagamento. O que temos falado, e repetimos, é que o reajuste do Piso em janeiro não é uma dádiva da Prefeitura do Natal. Trata-se de uma medida obrigatória fundamentada em Lei Federal e Municipal.

4 – Chama-nos atenção também o que NÃO foi abordado no texto raivoso publicado nas redes sociais. Nenhuma linha sobre o acordo assinado por Vossa Excelência e rasgado duas vezes; nada também sobre a tolerância dos professores e professoras em mais de um ano de tentativa infrutífera de receber o que lhes é devido. Das 17 reivindicações, apenas uma obteve atenção na sua exposição. Para as demais, NADA! Aliás, na fala de Vossa Excelência temos uma réplica de como foram as respostas da Prefeitura ao longo deste mais de um ano de tentativa de negociação: total desatenção para a maioria absoluta dos nossos direitos.

5 – Os destemperos não merecem resposta. Mas salta aos olhos a tentativa de desqualificação do nosso movimento através do uso de adjetivos como “inverdades”, “politicagem”, “falácias” e “demagogia barata”, tudo isso vindo de um político tradicional, membro da oligarca família Alves. É como se a Cidade e o Estado fossem feudos e o poder político uma exclusividade das famílias da alta elite, que não podem ser ameaçados pela luta por direitos, mesmo que reconhecidamente legais.

Fátima Cardoso

Coordenadora Geral do SINTE/RN
(http://www.midiapopular.net/)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

COMÉRCIO ELETRÔNICO REGISTRA CRESCIMENTO DE 15% EM 2015




O comércio eletrônico registrou crescimento nominal de 15% no faturamento, movimentando R$ 41,3 bilhões em 2015. A previsão é que, até o fim do ano, o e-commerce nacional fature R$ 44,6 bilhões, o que representa um acréscimo nominal de 8%, em relação ao período anterior, de acordo com a 33ª edição do relatório WebShoppers, elaborado pela E-bit/Buscapé.“Dentro do cenário de crise econômica, com aumento de inflação, desemprego e incertezas ao longo de 2015, o e-commerce se mostrou uma excelente alternativa na busca de bons negócios para o consumidor, apresentando faturamento muito acima do registrado no varejo tradicional”, disse o fundador da E-bit, presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e vice-presidente de Relações Institucionais do Buscapé Company, Pedro Guasti.
Compras online
Entre os destaques, aparece o crescimento das vendas por dispositivos móveis, que passaram a representar 12% do faturamento, na média do ano, e 14,3%, em dezembro. O número de consumidores com pelo menos uma compra pela internet chegou a 39,1 milhões, volume 3% maior na comparação com 2014. A quantidade de pedidos cresceu 3%, alcançando 106,2 milhões.
Segundo os dados, o valor médio das compras atingiu R$ 388, 12% mais alto se comparado ao ano anterior. Para 2016, estima-se que o tíquete médio das compras gire em torno de R$ 419, o que representa um crescimento de 8%, em relação ao ano passado.
“O crescimento no número de consumidores ativos foi menor se comparado a outros anos. Isso tem relação com a redução da participação da classe C nas comprasonline nesse período. Em contrapartida, o público de renda mais elevada comprou mais pela Internet. Essa é uma das explicações para o crescimento do tíquete médio”, esclareceu o diretor executivo da E-bit/Buscapé, André Ricardo Dias.
Outro destaque foi a elevação no NPS (Net Promoter Score), que mede a satisfação e a fidelização dos clientes no comércio eletrônico, que, em 2015, chegou a 65%, decorrente da diminuição no atraso das entregas e da melhoria dos serviços prestados pelas lojas.
Sites estrangeiros
Os dados indicam ainda que o volume de compradores em sites estrangeiros aumentou de 38%, em 2014, pra 54% em 2015, com 14,9 milhões de consumidores únicos de sites externos (Aliexpress, Amazon e eBay, entre outros), e gasto total de US$ 2,02 bilhões, 18% a mais que em 2014. As categorias mais procuradas foram eletrônicos, moda e acessórios e informática.
O estudo revelou ainda que, no meio online, as categorias mais populares são viagens e turismo, eletrônicos e assinatura de revistas, decorrente do alto valor agregado dos produtos, que faz com que os consumidores usem a internet como ferramenta de pesquisa e busca pelo melhor preço.
A preferência pelo varejo físico ficou com as categorias petshop, alimentos e bebidas e joalheria, pela necessidade de visualização de muitos produtos ou, por exemplo, por causa da dificuldade na logística para produtos alimentícios perecíveis.
De acordo com o relatório, a alta dos preços no varejo chegou no comércio eletrônico, registrando elevações de 8,94%, o que contribuiu para a redução do poder de compra dos trabalhadores. A classe C terminou o ano com 39% de participação nas compras (dezembro de 2015), diferente dos 54% anteriores (novembro de 2013).

Assembleia De DEUS em Lajes/RN inaugura mais um Templo



Foto do Face  da IEADEL
Texto Lajes News RN 

A Igreja Evangélica Assembleia de DEUS em Lajes Inaugurou Hoje 25/02/2015 Seu Mais Novo Templo Situado no Bairro Boa Esperança, Mais um Ponto de Pregação da Palavrara  de DEUS.
Sendo Assim o Evangelho do Senhor JESUS Tem Mais Uma Grande Expansão  na Cidade Mais Uma Grande Oportunidade de Levar a Palavra da Salvação em CRISTO JESUS Naquela Localidade, DEUS Seja Louvado Para Todo Sempre!!



Pernambuco quer pensão especial para bebês com microcefalia



Fonte: Agência Brasil 

O estado de Pernambuco quer que o governo federal crie um novo benefício voltado especialmente a bebês com microcefalia. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social, da Criança e Juventude do estado, Isaltino Nascimento, nem todas as famílias se enquadram nos critérios para recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“99% das famílias que entravam nas notificações de suspeita de microcefalia e estavam cadastradas no Cadastro Único ganham até meio salário mínimo por pessoa, R$ 440. Além disso, 77% delas estão no perfil de extrema pobreza, mas outra parte não se encaixa no limite de renda do BPC, de R$ 220 per capita. Mesmo sem se enquadrar, ainda são famílias pobres e vão enfrentar ainda mais dificuldades. Por isso, a [necessidade da] pensão”, explica Isaltino Nascimento.
Além da proposta de um novo benefício, o secretário cobra mais rapidez na concessão do BPC. “Apenas em quatro casos foi concedido o Benefício de Prestação Continuada, de todos os que já foram confirmados. Então a gente vai precisar de mais celeridade na possibilidade de ter o benefício.”
Procurado, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável pelos recursos do BPC, disse que o pedido de criação de uma pensão para bebês com microcefalia não foi feito formalmente e que não há nenhuma discussão nesse sentido no órgão.
Ainda segundo o ministério, quem gerencia o benefício é o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Todos os casos passam pela análise de médicos peritos do órgão. Por meio de sua assessoria, o MDS lembrou que os peritos voltaram recentemente ao trabalho depois de quase 140 dias em greve.
Caso anterior
A proposta de um novo benefício se baseia em uma experiência vivida há uma década na região. A contaminação de água levada por caminhões-pipa a Caruaru levou à piora de saúde de pacientes que passavam por hemodiálise na cidade. Pelo menos 60 pessoas morreram, e outras tiveram comprometimento do fígado por causa de cianobactérias (algas verde-azuladas) presentes na água usada no tratamento dos pacientes.
Para reparar os danos sofridos e garantir uma renda mínima para quem havia perdido a capacidade de produzir, 84 famílias conquistaram, um ano depois, uma pensão especial paga pelo INSS.
Pessoas com deficiência
O Benefício de Prestação Continuada é concedido a pessoas com deficiência de qualquer idade ou idosos de mais de 65 anos, desde que tenham impedimentos de longo prazo, de natureza física ou mental, e atendam ao critério da renda. A transferência mensal é de um salário mínimo e não é preciso ter contribuído com a Previdência Social.
Para acessar o BPC, é preciso passar por uma perícia médica da Previdência Social, que vai identificar se há deficiência e qual o grau de impedimento que ela impõe à pessoa avaliada. O início do processo é feito em uma agência do INSS. É possível agendar atendimento pelo telefone 135 (ligação gratuita) ou pela internet.

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RALLY DE BAJA, ABERTURA DO CIRCUITO POTIGUAR É EM LAJES


PF realiza buscas na Gerdau na 6ª fase da Zelotes; presidente-executivo depõe em SP



Fonte: Reuters

A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira a 6ª fase da operação Zelotes com mandados de busca e apreensão em sedes do grupo siderúrgico Gerdau por suspeita de ter tentado sonegar até 1,5 bilhão de reais.
A nova fase da operação Zelotes cumpria 18 mandados de busca e apreensão e 22 de condução coercitiva em Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, além de duas oitivas autorizadas judicialmente, realizadas no Complexo da Papuda.
A Zelotes investiga fraudes relacionadas ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e o suposto pagamento de propina para a edição de medidas provisórias.
O presidente-executivo do grupo Gerdau, André Gerdau Johannpeter, alvo de um dos mandados de condução coercitiva, se apresentou na Superintendência da PF em São Paulo, informou a assessoria da Gerdau.
A empresa disse em nota que está colaborando com as investigações e negou envolvimento em qualquer negociação ilegal.
"Com base em seus preceitos éticos, a Gerdau não concedeu qualquer autorização para que seu nome fosse utilizado em pretensas negociações ilegais, repelindo veementemente qualquer atitude que tenha ocorrido com esse fim", disse a empresa.
Em comunicado, a PF diz que a empresa celebrou contratos com escritórios de advocacia e de consultoria, "os quais, por meio de seus sócios, agiram de maneira ilícita, manipulando o andamento, a distribuição e decisões do Carf, visando obter provimento de seus recursos e cancelamento da cobrança de tributos em seus processos".
A PF afirmou também que, mesmo após a deflagração da Zelotes em março do ano passado, foram identificadas evidências da continuidade da prática dos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro por parte do esquema envolvendo conselheiros e ex-conselheiros do Carf, advogados e a siderúrgica.
Segundo a PF, todas as medidas judiciais desta fase foram determinadas pela 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal.  

Em documento, PT sugere uso de reservas e novos impostos para País sair da crise


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Fonte: IstoÉ

Descontente com a política econômica do governo Dilma Rousseff, o PT vai apresentar, durante a comemoração de 36 anos do partido, um plano econômico paralelo, com objetivo de pressionar a presidente e apontar saídas para a crise. Batizado de Programa Nacional de Emergência, o plano propõe o uso de parte das reservas internacionais destinado à criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, “radicalização” dos mecanismos de distribuição de renda, além de forte redução da taxa básica de juros e volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), compartilhada entre União, Estados e Municípios. A presidente Dilma já disse que é contra a utilização de reservas para o enfrentamento da crise.

Escrito pelo presidente do PT, Rui Falcão, com aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o documento intitulado “O futuro está na retomada das mudanças” propõe 16 pontos para retomar o crescimento e lembra como o governo Lula saiu da crise em 2008-2009, destacando a necessidade de “dobrar a aposta” na solução adotada naquele período. “Vivemos, de fato, uma encruzilhada, entre o passado e o futuro”, diz o texto, obtido pelo Estado.

O documento assinala que muitas medidas sugeridas dependem de aprovação parlamentar, da “reunificação do campo progressista” do governo, de “intensa batalha político-ideológica” e do “comprometimento” do governo Dilma, indicando a rota de colisão entre o PT e o governo.

Bases
Um dos objetivos do programa de emergência é pressionar o Planalto a adotar uma política econômica que agrade à base do partido, crítica ao governo. O texto, que fala em “políticas equivocadas” e aponta falhas do governo na área econômica, foi concebido na semana passada durante reunião do Conselho Político do PT, que contou com a participação de Lula, e vai passar nesta sexta-feira pelo crivo do Diretório Nacional do partido, podendo receber emendas.

Embora Falcão admita que as reservas e possibilidades fiscais do Estado, hoje, são mais frágeis que às do período 2008-2009, ele também observa no texto que passos devem ser dados para recuperar o emprego e a renda, mesmo sob risco de aumento da dívida interna. “É urgente encetarmos um debate profundo e corajoso sobre recapitalizar o poder público, aprofundando o modelo de desenvolvimento que tem distinguido os governos petistas e rejeitando a capitulação diante do capital rentista e seus oráculos”, diz o documento. “A história recente nos ensina, de toda maneira, a correção do rumo implementado entre 2008-2009. O agravamento da crise interna e internacional, ao contrário de anular esse caminho, deve nos levar à hipótese de dobrar a aposta na opção então adotada pelo presidente Lula, com mais investimento público, mais desenvolvimento industrial, mais mercado interno, mais integração regional, mais políticas públicas, mais salário e mais emprego”.

Dirigentes e parlamentares do PT afirmam, nos bastidores, que o governo conseguiria reaquecer a economia se lançasse mão de um terço dos US$ 370 bilhões de reservas internacionais. O argumento é que, se isso fosse feito, Dilma poderia combater a crise com um vigoroso pacote de infraestrutura e investimentos. A mudança, no entanto, deve ser urgente. “Tal propósito não pode ser adiado até que se resolva a situação fiscal. Ao contrário: as contas estatais somente poderão ser saneadas a partir da radicalização dos mecanismos redistributivos”.

Obras
O Programa Nacional de Emergência do PT também propõe que o Fundo de Desenvolvimento e Emprego, a ser criado com parte das reservas internacionais, seja destinado a “obras de infraestrutura, saneamento e habitação, com destaque para ampliação do Programa Minha Casa, Minha Vida”.

Na lista das medidas sugeridas para sair da crise estão ainda reajuste de 20% nos valores do Bolsa Família, recriação da CPMF, tributação de juros sobre capital próprio, cobrança de impostos sobre lucros e dividendos - eliminando a isenção do Imposto de Renda sobre pessoas físicas e jurídicas -, além da adoção do imposto sobre grandes fortunas e de regime progressivo para o Imposto Territorial Rural sobre propriedades produtivas. Oito das 16 propostas dizem respeito a criação de novos impostos ou fim de desonerações.

O documento afirma que, apesar da saída para a crise não ocorrer pela volta ao passado, é preciso dar “passos firmes” para continuar mudanças ocorridas a partir de 2003, no primeiro mandato de Lula, num claro sinal de descontentamento com a administração Dilma. “O governo Lula, para escândalo de porta-vozes do rentismo, amenizou despesas com juros, reduziu superávit e aumentou o déficit nominal para proteger a demanda”, diz o texto. “O gasto social (dinheiro aplicado em saúde, educação, previdência, etc) subiu de R$ 2.690 para R$ 2.698, acima de 10%, enquanto o investimento público total saltou de 3,7% para 4,2% do PIB, segundo dados do IPEA”.

A SEGUIR, OS PONTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE EMERGÊNCIA PROPOSTO PELO PT PARA SAIR DA CRISE:

1. Forte redução da taxa básica de juros como elemento fundamental para diminuir o déficit nominal da União, aumentar o investimento público, impedir a apreciação cambial, baratear o crédito e incentivar a retomada do crescimento econômico;

2. Utilização de parte das reservas internacionais para um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, destinado a obras de infraestrutura, saneamento e habitação, com destaque para ampliação do Programa Minha Casa, Minha Vida;

3. Revitalização do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a partir dos recursos gerados por mudanças econômicas e tributárias;

4. Reajuste de 20% nos valores do Bolsa-Família, entre outras medidas de expansão imediata dos gastos sociais;

5. Recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), estabelecendo arrecadação compartilhada entre os entes federativos, com a aprovação da PEC 140/2015;

6. Tributação de juros sobre capital próprio, com a revogação do benefício fiscal previsto na lei no 9249/1995, que permite a dedução de despesas financeiras da base de cálculo tributário das empresas, por conta de créditos aportados pelos próprios acionistas;

7. Tributação sobre lucros e dividendos, eliminando isenção de Imposto de Renda sobre pessoas físicas e jurídicas, também prevista pela lei no 9249/1995, na declaração de benefícios auferidos por suas participações acionárias;

8. Adoção de regime progressivo para o Imposto Territorial Rural sobre propriedades improdutivas;

9. Extensão do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para barcos e aviões;

10. Adoção de Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), com uma alíquota anual variável de 0,5% a 1,0% sobre os detentores de patrimônio
líquido superior a oito mil vezes o limite de isenção previsto no Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) do período arrecadatório;

11. Aumento do imposto sobre doações e grandes heranças, com repactuação do valor arrecadado entre União, Estados e Municípios;

12. Fim da isenção de contribuição previdenciária dos exportadores agrícolas e das entidades filantrópicas que cobram por prestação de serviços;

13. Venda da cessão de crédito da Dívida Ativa da União, com a regulamentação da securitização de recebíveis, através de leilões por menor deságio;

14. Formação de fundos para investimentos em projetos específicos, lastreados pela captação de crédito junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (BRICS) e a instituições financeiras chinesas;

15. Aceleração da integração regional da América do Sul, impulsionando a conformação do Banco do Sul e de projetos comuns de infraestrutura;

16. Normatização dos acordos de leniência para empresas cujos executivos ou acionistas estejam envolvidos em delitos contra a ordem econômica ou casos de corrupção, com a aprovação da Medida Provisória 703/2015

MP de Contas requer auditoria para investigar cargos na Assembleia



Fonte: Via Novo 

O procurador-geral em exercício do Ministério Público de Contas, Thiago Martins Guterres, deu entrada nesta quinta-feira (25) em um pedido de auditoria para averiguar a situação funcional na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. A auditoria deverá examinar a legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão que geraram um crescimento expressivo do número de servidores de livre nomeação na Assembleia.
Segundo o pedido, há no Legislativo Estadual 379 cargos de provimento efetivo e 2.592 de livre nomeação e exoneração, o que denota uma “notória desproporção”. Além disso, o Portal da Transparência do órgão mostra um crescimento exponencial entre os exercícios de 2011 e 2016, com a criação de 1.756 novos cargos, “amplificando-os, por esta via, ao percentual de 86% do seu quantitativo global de funcionários ativos”.
“Trata-se, a princípio, de uma realidade administrativa incongruente com a necessária prevalência do mandamento constitucional do concurso público, o qual, embora tolere estritas mitigações, sempre deverá constituir baliza modeladora do serviço público”, afirma o procurador.
O pedido lembra ainda que o Tribunal de Contas do Estado identificou, em levantamento realizado pela Diretoria de Despesa com Pessoal, a existência de 296 casos potenciais de acumulação ilícita de cargos públicos e a permanência em atividade de 8 servidores efetivos com idades acima do limite de 70 anos, o que configura a existência de “circunstâncias indicativas de irregularidades” e “que também merecem ser objeto de um exaustivo aprofundamento investigatório”.
O processo foi distribuído para o conselheiro Gilberto Jales, que é o responsável por relatar processos relativos à Assembleia Legislativa do RN. O conselheiro irá elaborar um voto e submeter ao Pleno do TCE, a quem cabe decidir pela continuidade da auditoria requerida.

Participação da Petrobras no pré-sal: veja como cada senador votou



Fonte; Congresso em Foco 

Toda a bancada do PT votou contra a aprovação do Projeto de Lei 131/2015, de autoria de José Serra (PSDB-SP), que desobriga a Petrobras de investir pelo menos 30% de todos os investimentos na exploração do petróleo em áreas consideradas estratégicas para o país. A exceção foi justamente o novo líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), que substitui no posto o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), às voltas com a Operação Lava Jato, e se absteve de votar. Depois do anúncio do resultado de plenário, Humberto se disse dividido em razão do fato de o Planalto ter avalizado entendimento conduzido por um grupo de senadores do PMDB que, liderados por Romero Jucá (RR), articulou a aprovação de um texto substitutivo.
Confirmando o que o Congresso em Foco adiantou ontem (terça, 23) em primeira mão, a ampla maioria do PMDB e do PSDB se juntou em acordo para aprovar a matéria, considerada pelo PT como uma forma de privilegiar o capital estrangeiro em detrimento dos interesses da Petrobras. Já os defensores da matéria dizem que, em tempos de dificuldade financeira da estatal, alvejada pelos desvios de corrupção descobertos pela Lava Jato, ela será útil no combate à crise econômica.
Mesmo costurado o acordo, quatro peemedebistas votaram contra a matéria, contrariando orientação de bancada: Edison Lobão (PMDB-MA), João Alberto Souza (PMDB-MA), Roberto Requião (PMDB-PR) e Simone Tebet (PMDB-MS). Ao todo, 11 senadores e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que só vota em caso de empate, não registraram voto – entre eles Ricardo Ferraço (sem partido-ES), relator originário da matéria e favorável à sua aprovação, que está em viagem fora de Brasília. Caso a votação tivesse resultado em empate, Renan teria desempatado o jogo em favor da aprovação do projeto.
Confira como cada senador votou:
VOTO SIM
Aécio Neves (PSDB-MG)
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Alvaro Dias (PSDB-PR)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Blairo Maggi (PR-MT)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Dalírio Beber (PSDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Fernando Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PSDB-PA)
Gladson Cameli (PP-AC)
Hélio José (PMB-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PPS-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Ricardo Franco (DEM-SE)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Sandra Braga (PMDB-AM)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Wellington Fagundes (PR-MT)

VOTO NÃO
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Ângela Portela (PT-RR)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Donizeti Nogueira (PT-TO)
Douglas Cintra (PTB-PE)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Elmano Férrer (PTB-PI)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Fernando Collor (PTB-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
João Capiberibe (PSB-AP)
José Pimentel (PT-CE)
Lasier Martins (PDT-RS)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Souza (PT-PI)
Reguffe (sem partido-DF)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (PSB-RJ)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Telmário Mota (PDT-RR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)