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1º lugar em audiência na cidade de LAJES-RN

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Opep mantém projeções para PIB do Brasil em 2025 e 2026, mas cita risco de queda por tarifas


 Foto: Agência Brasil

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil nos próximos dois anos, prevendo alta de 2,3% em 2025 e de 2,5% em 2026. No entanto, o cartel menciona que o recente anúncio de tarifas americanas de 50% sobre as exportações brasileiras representa um novo, embora limitado, risco de queda, em relatório publicado nesta terça-feira, 12.

“Com as exportações para os EUA representando cerca de 2% do PIB brasileiro, a redução da demanda pode reduzir o crescimento a curto prazo em até 0,4 ponto porcentual”, menciona no texto. A Opep, no entanto, acredita que o País pode compensar parte do impacto tarifário por meio de negociações ou redirecionamento das exportações para outros mercados, particularmente de commodities amplamente comercializadas, como produtos agrícolas, metais e combustíveis, que representam mais da metade de suas exportações americanas.

Caso não seja alcançada uma solução entre os dois países, a Opep considera que as tarifas podem prejudicar o crescimento do PIB brasileiro no segundo semestre de 2025. Para 2026, a organização menciona que os desdobramentos fiscais e o impacto defasado das políticas monetárias restritivas continuam sendo incertezas importantes para o próximo ano, assim como a política comercial americana, “um fator que também pode prejudicar o crescimento do Brasil no próximo ano”.

O cartel também manteve previsão de que a inflação ficará elevada em torno de 5% ao longo deste ano, impulsionada por uma moeda mais fraca, inflação de serviços e aumento de salários reais. “Em resposta, o banco central provavelmente manterá a política monetária restritiva e poderá apertar ainda mais para ‘reancorar’ as expectativas, mesmo correndo o risco de ultrapassar a meta posteriormente”, acrescenta.

Estadão Conteúdo.

RN deve dobrar exportação de frutas na safra 2025/2026 e alcançar 300 mil toneladas

 


Foto: Adriano Abreu

O Rio Grande do Norte inicia a safra 2025/2026 de frutas frescas com uma expectativa histórica para o Porto de Natal: movimentar até 300 mil toneladas, volume que dobrará a quantidade exportada em relação à safra anterior e consolidará o terminal potiguar como o principal polo nacional de exportação frutícola. O processo foi iniciado no último domingo (10) com o primeiro navio da safra, e oficialmente lançado no dia seguinte, reforçando a retomada do papel estratégico do Porto de Natal na cadeia produtiva da fruticultura potiguar.

Este avanço expressivo é fruto de uma articulação entre a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), a Agrícola Famosa — maior exportadora potiguar do setor — e o Governo do Estado, que vem investindo em infraestrutura para viabilizar o aumento do fluxo exportador. Carlo Porro, CEO da Agrícola Famosa, destaca as vantagens competitivas do porto e do modal dedicado: “As vantagens de ter um porto dedicado e, principalmente, um navio dedicado, são a qualidade da fruta e o tempo de viagem. O navio não para em outros portos, a fruta chega mais rápido e no padrão ideal. Isso ajuda muito na qualidade da fruta”, explica.

A Agrícola Famosa prevê exportar cerca de 300 mil toneladas de melões e melancias nesta safra, além de uma pequena participação de mangas e uvas. O quantitativo representa o dobro do volume exportado pelo Porto de Natal na safra passada. “Se conseguirmos estender a safra por mais dois meses, até março e abril, quando antes chegava até o final de fevereiro, acredito que o Porto de Natal se tornará o maior porto fruteiro do país”, completa Porro.

A empresa já transfere para Natal parte da carga que antes seguia por outros portos, com o terminal respondendo atualmente por 65% a 70% das exportações da Agrícola Famosa.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern) avalia positivamente o crescimento do volume exportado pelo porto, mas alerta para a concentração da atividade em um único operador. “O volume exportado saltou de 46,4 mil toneladas na safra 2023/2024 para 131,5 mil toneladas na 2024/2025. Isso reforça o papel da Agrícola Famosa como vetor da fruticultura potiguar, mas a dependência de um único operador limita a diversificação de riscos e estabilidade a longo prazo,” analisa o presidente José Vieira, da Faern.

Embora o Porto de Natal tenha avançado em infraestrutura, com câmaras frias e melhorias logísticas, Vieira aponta limitações operacionais que ainda impactam a competitividade: restrições de calado, incapacidade de receber navios de grande porte, escalas pouco frequentes e baixa previsibilidade de atracação. Ainda assim, ele reconhece que a rota direta encurta o tempo e reduz custos para mercados europeus, Rússia, Oriente Médio e Canadá — que permanecem como os principais destinos das frutas potiguares, enquanto o mercado americano representa menos de 5% da produção.

Sobre o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos, o setor considera que o efeito direto na fruticultura do RN é restrito, mas não desprezível. Vieira pondera que “a manutenção de tarifas elevadas reduz a competitividade, afeta segmentos especializados e dificulta a diversificação de mercados, especialmente para frutas premium”.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Alan Silveira, confirma a meta estadual de ultrapassar as 300 mil toneladas na safra 2025/2026. Ele destaca que, além das frutas tradicionais — mamão, melancia, manga e melão —, a banana, castanha de caju e coco também vêm ganhando relevância nas exportações. Segundo Silveira, as exportações de frutas do RN mais do que dobraram em seis anos, saindo de US$ 120 a 130 milhões para superar US$ 250 milhões, o que trouxe aumento de investimentos, geração de empregos e acesso a tecnologias avançadas, com reflexos positivos em regiões produtoras como Mossoró, Vale do Açu e Chapada do Apodi.

Infraestrutura

Para garantir a operação da safra, a Codern realizou uma dragagem emergencial no canal de acesso ao porto, removendo um banco de areia para manter o calado em 10 metros. O investimento foi de R$ 6,4 milhões. Além disso, o governo federal anunciou esta semana R$ 130 milhões em novos investimentos, incluindo reforma de armazéns, galpões e instalação de usina fotovoltaica, com obras já iniciadas. A estatal prevê que a ampliação do calado para 12 metros e a instalação das defensas da Ponte Newton Navarro possibilitarão a passagem de navios 24 horas por dia, atraindo novos clientes para o terminal.

Atualmente, o Porto de Natal movimenta cerca de 10 mil toneladas semanais de frutas, concentradas na exportação feita pela Agrícola Famosa. Porém, a Codern busca ampliar o atendimento e a diversidade de cargas, incluindo a possibilidade de exportar minério de ferro, açúcar e gado vivo nos próximos anos, com expectativa de iniciar a movimentação do minério já em 2027.

O governo do Estado diz que mantém negociações com outros potenciais exportadores e acompanha de perto a operação do porto para garantir que as melhorias e investimentos possam ampliar o volume e a qualidade dos serviços prestados, tornando Natal uma plataforma competitiva e sustentável para o setor frutícola e outras cadeias produtivas.

Tribuna do Norte

terça-feira, 12 de agosto de 2025

Presidente do CRO/RN, Jane Nóbrega destaca a importância da valorização dos profissionais de odontologia em Lajes, e que a gestão está de parabéns pela valorização dos profissionais


 Na manhã desta Segunda 11/08 , a presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte (CRO/RN), Jane Nóbrega, esteve reunida com a secretária municipal de Saúde, Lillyane Menezes, para tratar de pautas relevantes à valorização dos profissionais da área odontológica no município de Lajes.

Durante o encontro, Jane Nóbrega destacou a importância da lei municipal que garante o pagamento do piso salarial para cirurgiões-dentistas e auxiliares de saúde bucal efetivos da rede pública municipal. Para ela, a medida representa um avanço histórico na luta por melhores condições de trabalho e remuneração justa, fortalecendo a categoria e assegurando um atendimento de qualidade à população.

“Esta é uma conquista para todos os profissionais da odontologia. Valorizando o trabalho de quem cuida da saúde bucal da comunidade, o município também investe na prevenção e no bem-estar da população”, afirmou a presidente do CRO/RN.

A secretária Lillyane Menezes reforçou que a gestão municipal tem buscado atender as demandas da classe odontológica, alinhando políticas públicas que beneficiem tanto os profissionais quanto os usuários do sistema de saúde.

O encontro reforça a parceria entre o Conselho Regional de Odontologia e a Prefeitura de Lajes, fortalecendo ações que promovem a valorização profissional e o fortalecimento da saúde pública no município.

Índia segue em negociações comerciais com EUA apesar de aumento de tarifas


 Unsplash

A Índia espera que as negociações comerciais com os EUA continuem, mesmo que o país tenha aumentado as tarifas sobre as exportações indianas para 50% devido à compra de petróleo russo por Nova Délhi, disseram dois parlamentares na segunda-feira (11).

"Nossas relações com os EUA são multidimensionais e não devem ser vistas apenas pelo prisma do comércio", disse um dos parlamentares.

Shashi Tharoor, líder do partido de oposição Congresso Nacional Indiano, disse que as negociações comerciais continuarão.

"A partir de agora, não há nenhuma mudança nos planos existentes para a sexta rodada", disse ele, referindo-se a uma visita programada de uma delegação comercial dos EUA a Nova Délhi a partir de 25 de agosto.

Mais cedo, o vice-ministro de Finanças Pankaj Chaudhary disse aos parlamentares que cerca de 55% das exportações de mercadorias da Índia para os EUA seriam afetadas pela nova tarifa.

Sua estimativa levou em conta a taxa inicial de 25%, disse ele em uma resposta por escrito à pergunta de um parlamentar.

O comércio de mercadorias entre os Estados Unidos e a Índia -- a maior e a quinta maior economia do mundo, respectivamente -- foi de cerca de US$ 87 bilhões no último ano fiscal, de acordo com estimativas do governo indiano.

CNN

Secretário do RN avalia usar pescado na merenda escolar após tarifaço dos EUA


 Foto: José Aldenir/Agora RN

secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte, Guilherme Saldanha, afirmou nesta segunda-feira 11 que parte da produção de pescado de empresas potiguares poderá ser destinada à merenda escolar na rede pública. Ele, no entanto, pondera que há desafios técnicos e orçamentários para que isso se concretize. Saldanha destaca que o atum potiguar é considerado um produto nobre, de alto valor, e que isso pode dificultar a absorção do produto nas escolas, devido à baixa disponibilidade financeira.

A possibilidade de usar o pescado potiguar na merenda escolar surge após o governo dos Estados Unidos taxar a compra de produtos brasileiros em 50%. Com a tarifa, produtos locais perderam competitividade no mercado americano. Um dos principais setores afetados é o da pesca do atum.

“A diferença de preço é gigante, porque são peixes nobres, consumidos na mesa do sushi e do sashimi. A gente precisa conversar muito, ver os impactos disso. Quem faz a dieta da merenda escolar do Governo do Estado é uma nutricionista. Ela precisa saber se dá certo botar, se não dá para botar, o que pode botar e a que preço colocar isso também”, afirmou Saldanha, em entrevista à rádio Mix.

Entre janeiro e junho de 2025, o Rio Grande do Norte exportou mais de US$ 11,5 milhões em peixes frescos ou refrigerados para os Estados Unidos, de acordo com dados do Observatório da Indústria Mais RN. O setor pesqueiro está entre os cinco principais segmentos exportadores do Estado, ao lado de óleos de petróleo (US$ 24, 3 milhões) e produtos de origem animal (US$ 10,3 milhões), que ocupam a primeira e terceira colocação, respectivamente.

O secretário lembra que 80% do atum pescado no RN tem como destino o mercado americano.
Segundo Saldanha, o Ceará já negocia a inclusão de parte do pescado na merenda escolar e o ideal seria adotar medida semelhante no RN. No entanto, ele lembrou que o valor destinado à merenda é limitado, o que não seria suficiente para disponibilizar atum em abundância para as escolas. “O valor destinado à merenda escolar é muito baixo, algo em torno de R$ 5 ou R$ 7 por aluno, por dia. Então, é um impacto”, disse.

Para reduzir a dependência do mercado dos Estados Unidos, Saldanha defendeu a reabertura da União Europeia para o atum, fechada desde 2018 devido a problemas com uma embarcação de Santa Catarina. “A relação do presidente Lula com os presidentes da União Europeia é excelente. Está na hora de o Brasil se pontuar na necessidade de abrir esse mercado”, afirmou.

Ele também citou o interesse de ampliar vendas para a China, tanto de atum quanto de camarão, e disse que um erro de classificação do produto no mercado chinês está sendo tratado pelo governo estadual junto à embaixada chinesa em Brasília.

Benefícios fiscais e apoio ao setor

O secretário destacou medidas já adotadas pelo governo estadual para minimizar prejuízos, como a possibilidade de zerar a alíquota de ICMS para exportadores potiguares que comprovarem vendas para os Estados Unidos. “Quem exporta para os Estados Unidos e provar, através das notas fiscais, vai zerar”, disse.

Saldanha afirmou que o governo prepara um documento para a governadora Fátima Bezerra (PT) encaminhar ao Governo Federal, com propostas de abertura de mercados e reforço aos benefícios fiscais. “O grande desafio é encontrar soluções junto com o sistema produtivo, saber até onde a gente pode suportar e apoiar”, disse.

Indústria do camarão e outros setores

O titular da Agricultura também ressaltou o crescimento da indústria de beneficiamento de camarão no Estado, com novas unidades instaladas em Pendências e Canguaretama. Segundo ele, a reabertura da União Europeia para o camarão poderia ter impacto imediato. “No auge das exportações, 60% do que a gente produzia era exportado para a União Europeia. Se a gente conseguir reabrir, pode ser muito mais rápido e dar um alívio grande para o setor”, disse.

O secretário avaliou que a crise tarifária pode ser temporária. “O que mandamos para eles, a grande maioria são alimentos. Isso impacta direto no bolso, e o americano vai ver isso”, afirmou.

Ele criticou o foco prolongado do Congresso Nacional em disputas políticas e defendeu a retomada de pautas econômicas. “Parece que o Brasil não existe, parece que a gente não tem crise, que a gente não tem um mundo de oportunidades à frente”, disse.

Agora RN

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Governo monta política de Estado para indústria do Rio Grande do Norte


  Foto: Divulgação

A Assembleia Legislativa vai se debruçar, a partir desta semana, sobre projeto de lei que institui a “Política Industrial do Rio Grande do Norte”, fruto de uma parceria entre o Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte. O projeto enviado à Casa pela governadora Fátima Bezerra (PT) garante uma atuação estratégica, coordenada, conjunta e sistemática entre o setor público e privado, visando o desenvolvimento industrial no Estado.

A proposta de uma “Política Industrial do Rio Grande do Norte” adota como diretriz o aumento sistêmico e sustentável da competitividade do estado através da dinamização da economia e qualidade de vida da população pela geração de novas e melhores vagas de empregos industriais. Assim que for aprovada na Assembleia, o Poder Executivo terá prazo de 120 para promover sua regulamentação.


“O Estado pode ser o primeiro do Brasil a instituir sua Política Industrial por meio de Lei. Embora outros estados já possuam políticas, planos e agendas industriais, nenhum deles confere a esses instrumentos a força jurídica de uma legislação formal”, diz o presidente da Fiern, Roberto Serquiz.


Para Serquiz, “a partir do momento que tem um ambiente regulatório favorável, tem-se toda uma pavimentação de progresso. Nós estamos criando aqui um colchão, um ambiente de infraestrutura para que essa lei possa, sim, cumprir o seu papel”.


A governadora Fátima Bezerra afirma que a proposta de “Política Industrial” enviada à Assembleia “não é um projeto de gaveta, não foi um relatório que tirou da estante”.


Segundo a governadora, o projeto “é fruto do diálogo que pautou, até hoje, a nossa convivência com os diversos segmentos da sociedade cotidiana, incluindo aí exatamente o setor produtivo e o setor empresarial”.


Então, completa a governadora. “é uma política de Estado, política para além de governos. É uma política de Estado no sentido de posicionar o Rio Grande do Norte cada vez mais através desse diálogo construtivo entre o poder público, o governo, o setor produtivo e a sociedade civil para que avance a industrialização, trazendo a geração de empregos, empregos com qualidade e melhorando a vida e a renda do povo”.


O secretário da Fazenda do RN, Carlos Eduardo Xavier, disse da importância do projeto em função da Reforma Tributária, que “vai mudar a forma como os estados atraem investimentos. Com o fim da guerra fiscal, a gente vai ter que buscar outras iniciativas para manter e atrair novos investimentos para o Rio Grande do Norte e a criação dessa política vem na hora certa para que o estado se pare para esse novo contexto.”


Segundo o projeto de lei, o Executivo Estadual elaborará o chamado “Plano Industrial Potiguar” com horizonte temporal 10 anos a contar, devendo “estipular metas claras, objetivas, territorializadas e com respectivos órgãos responsáveis pela sua execução que deverá, necessariamente, dar transparência aos indicadores perseguidos”.


A proposta prevê, ainda, que a cada dois anos, deverá ser realizada avaliação das metas traçadas e desenvolvidas no âmbito do Plano Industrial a fim de prestar contas dos resultados alcançados e avaliar novas ações.


O Plano também poderá ser revisado, em até seis meses após a avaliação, mediante ato próprio do Poder Executivo, diante da execução das ações já estabelecidas, bem como das novas estratégias governamentais avaliadas.


Também consta no texto de instituição da “Política Industrial do RN”, a adoção do “Sistema de Governança Industrial Potiguar”, a ser por duas instâncias – a Câmara de Governança da Política Industrial Potiguar e o Núcleo de Inteligência Industrial.


À Câmara de Governança compete acompanhar semestralmente a execução e os resultados alcançados pelas estratégias instituídas na persecução dos objetivos da Política Industrial Potiguar, além de estabelecer diretrizes para revisão, atualização e correção de ações voltadas ao desenvolvimento industrial potiguar.


Outra atribuições vão no sentido promover a articulação permanente entre setor público e representantes do setor industrial potiguar e propor inserção de ações voltadas ao desenvolvimento industrial no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), bem com medidas de fortalecimento dos mecanismos de financiamento do desenvolvimento industrial potiguar, com aprimoramento dos instrumentos existentes.


Além disso, compete à Câmara de Governança aprovar indicadores de monitoramento e avaliação do Plano Industrial do Rio Grande do Norte e definir seu regimento interno.


A Câmara de Governança da Política Industrial Potiguar será composta pelos seguintes membros: Chefe do Executivo estadual, que a presidirá; Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação; Secretário de Planejamento, do Orçamento e Gestão; Chefe do Gabinete Civil do Governador; presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern); Superintendente do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE).


Mas poderão participar das reuniões da Câmara de Governança da Política Industrial Potiguar, a convite de seu presidente, outros órgãos e entidades do setor público e do setor privado, sem direito a voto.


Já o Núcleo de Inteligência Industria deve integrar, no âmbito técnico, instituições de pesquisa, ensino e desenvolvimento que atuem ou desenvolvam ações acerca da Indústria Potiguar com foco no Desenvolvimento Econômico Sustentável.


A cada dois anos, contados da aprovação do Plano Industrial, deverá o Núcleo de Inteligência Industrial, apresentar em audiência pública, relatório detalhado das metas, execução e as novas estratégias a serem desenvolvidas para seu atingimento.


O programa prevê que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC) atualize constantemente o registro dos Parques Industriais existentes no estado. Os Municípios e a iniciativa privada devem disponibilizar informações à SEDEC sobre parques industriais que não sejam de propriedade do Poder Executivo Estadual.

Entrevista Roberto Serquiz

Nova lei quer transformar potencial em resultados, priorizando empregabilidade, tecnologia e infraestrutura. O presidente da Fiern, Roberto Serquiz, explica que depois de aprovado o projeto de lei sobre a “Política Industrial do RN”, o Executivo terá prazo de 120 dias para promover sua regulamentação.

Essa lei de política industrial é uma coisa que não existia no Rio Grande do Norte ou já existiu tempos atrás um guarda-chuva desse tipo?
Não, o que existe são planos e plano pode não se executar. O que a governadora do Estado envia para a Assembleia Legislativa é um projeto de lei, portanto, passa a ser uma política pública de Estado e não mais de governo. Todo governador que chegar, vai estar com aquelas metas e diretrizes para serem cumpridas.

Quais reflexos essa lei pode trazer para a economia do Rio Grande do Norte?
No cenário de hoje as coisas vão acontecendo. Outra coisa é quando você ordena para aquilo acontecer e estabelecer prioridades. É isso que a proposta de política industrial vai trazer, priorizar. Nós temos um potencial em energias renováveis. O que é que nós temos hoje? Uma grande geração, mas o Rio Grande do Norte não está se beneficiando do ponto de vista de arrecadação. Claro que é importante porque tem investimento, as cidades mais movimentadas e tudo mais, mas a geração nem está sendo escoada, nem está beneficiando, que a rede está limitada então, o que a gente precisa fazer aqui, urgente, prioritariamente encontrar uma forma, qual é a forma? datacenter, está na lei. Outra, bateria, olhar para esse lado de forma mais urgente, mais prioritária, é isso que vai vir os resultados. Vamos olhar para a região do Seridó, que tem o potencial da confecção. Então, o que é que nós podemos fazer para que aquilo ali, a velocidade do resultado seja maior? Investir em tecnologia e inovação, por isso que a lei tem um foco em três pilares, empregabilidade, inovação de tecnologia e melhoria da competitividade. A melhoria da competitividade vem a partir do momento que se dá condição de produtividade e seja assertivo. Quando se faz um diagnóstico, é mais assertivo na qualificação da mão de obra que realmente a região precisa Hoje, existe um problema maior que é a atração da mão de obra, como atrair as pessoas, em função da quantidade de benefícios que é gerada de ponto de vista social, que é importante, ninguém discute isso, termina deixando algumas pessoas sem o estímulo de se capacitar. Isso é um desafio, está tudo na política definida.

A Fiern tem alguma projeção do que essa nova lei pode trazer, por exemplo, sobre a evolução PIB e outros índices econômicos?
Só vamos ter isso de forma numérica e quantitativa a partir do momento em que a política industrial for regulamentada, porque já vai estar estabelecendo as prioridades. A partir daí consegue fazer uma simulação. O prjoieto de lei vai ser votada na Assembleia. Uma vez aprovada, e aqui é muito importante, dá 120 dias para a regulamentação. Existe um prazo, depois de ser aprovada.

A proposta também inclui demandas por recursos para o setor da indústria no Estado?
Nós vamos ter na reforma tributária uma compensação para os estados, o Fundo de Desenvolvimento. Isso é um recurso que vai ter para os estados investirem em infraestrutura, em tecnologia. A aprovação dessa política industrial vai permitir que se consiga mais recursos, o Rio de Janeiro está partindo na frente.

Tribuna do Norte

Leilão de Transmissão dará segurança à expansão de renováveis no RN


 Foto: JUNIOR SANTOS

Cláudio Oliveira
Repórter

Previsto para ocorrer em 31 de outubro, o Leilão de Transmissão nº 4/2025, que tem como foco a expansão e modernização da rede de transmissão de energia, é apontado pelo governo como fundamental para reforçar a confiabilidade do sistema elétrico e permitir maior segurança à expansão das energias renováveis no Rio Grande do Norte. O certame traz como novidade para o estado a instalação de três compensadores síncronos – dois na Subestação Assú III e um na Subestação João Câmara III – o que também deve afastar o risco de possível apagão elétrico ocasionado pelo excesso de produção de energia. Apesar do temor que há no setor, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) esclareceu que “não se trata de previsão de colapso”, mas sim de alertas técnicos para o planejamento.

“Os compensadores síncronos vão contribuir para o controle da tensão e da estabilidade da rede, minimizando os cortes de energia que vêm sendo registrados. E isso, consequentemente, cria um ambiente mais seguro para novos investimentos em geração renovável”, destacou Hugo Fonseca, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN.


O Leilão de Transmissão, previsto para ocorrer na sede da B3, em São Paulo, licita 11 lotes, distribuídos por 13 estados (incluindo o RN), com investimentos estimados em R$ 7,6 bilhões, 1.178 km de novas linhas e seccionamentos, além de 4.400 mega-volt-ampere (MVA) em capacidade de transformação, controle automático rápido de reativos e compensadores sincronizados. O Ministério de Minas e Energia também publicou o cronograma – com cinco certames previstos até 2027 – reforçando a previsibilidade e segurança para o setor.


Hugo Fonseca explica que o governo Federal vem trabalhando através da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) com a adoção de medidas para aumentar a confiabilidade de sistema. “Como é o caso do leilão de transmissão 04/2025, que contempla a ampliação e o reforço do sistema elétrico em vários estados do Brasil, incluindo o Rio Grande do Norte”, diz.


Ele enfatiza que o RN acompanha os estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), por meio do Grupo de Estudos da Transmissão – GET Nordeste, focados na expansão e reforço da rede, no escoamento da geração renovável e no impacto de novas cargas, como projetos de hidrogênio, com previsão de conclusão em dezembro deste ano.


No entanto, o cenário traz preocupações: um relatório divulgado no início deste ano pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), parte do Plano de Operação Elétrica de Médio Prazo – PAR/PEL – até 2029, aponta que 11 estados (entre eles o RN) correm risco de sobrecarga devido ao crescente uso de geração distribuída, especialmente solar fotovoltaica.


Parques eólicos e solares vêm sofrendo com cortes de geração impostos pelo sistema elétrico. Isso acontece porque, a cada segundo, o ONS precisa acionar o parque gerador de energia em volume exatamente igual à demanda do país naquele momento. Por isso, há situações em que é preciso determinar o corte da geração para não haver excesso de oferta, que pode causar sobrecargas e apagões.


No caso das eólicas e solares, ocorre quando há alta incidência de sol e vento, levando a geração total a superar a demanda, principalmente no Nordeste. Também pode acontecer por falta de disponibilidade de linhas de transmissão, sendo necessário interromper a geração para evitar sobrecarga.

Alerta


Contudo, o próprio ONS esclareceu, em nota publicada em fevereiro passado, que isso não representa um risco de apagão iminente, mas que o relatório traz um alerta de planejamento para os próximos cinco anos. O órgão reforçou que esses fenômenos técnicos são mapeados e estão sendo tratados em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Ministério de Minas e Energia (MME) e ANEEL para garantir a modernização da infraestrutura da rede elétrica.


Essa combinação de alerta e atuação preventiva reforça a relevância do leilão com a adoção de equipamentos como compensadores síncronos, reforços estruturais e exigências de disponibilidade (mínimo de 95%) que fortalecem a rede elétrica e aumentam a segurança operacional.


No contexto do RN, estado estratégico para a expansão de energias renováveis, a presença dos compensadores síncronos e o acompanhamento contínuo dos trabalhos da EPE e do GET Nordeste demonstram a busca por alinhar investimento, inovação e resiliência. A perspectiva otimista impulsiona novas oportunidades de geração renovável e eventualmente de hidrogênio, reforçando a transição energética com robustez técnica.


A reportagem procurou o ONS e o Ministério de Minas e Energias, mas não houve retorno para a demanda até o fechamento desta edição.

Geração de renováveis no Nordeste

A repercussão do Leilão de Transmissão nº 04/2025, previsto para outubro, reforça a avaliação de que o certame se insere em uma estratégia maior para dar vazão à crescente geração renovável no Nordeste e, especialmente, no Rio Grande do Norte. Representantes da Abrate (Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica) e da APER (Associação Potiguar de Energias Renováveis) destacam que o evento dá continuidade ao ciclo iniciado em 2022, antecipando investimentos em infraestrutura para acompanhar o avanço das fontes renováveis, sobretudo eólica e solar.

Mario Miranda (Abrate) diz que a entidade tem atuado para apoiar a viabilidade dos leilões| Foto: Divulgação


“O leilão deste ano está previsto para alcançar R$ 7,6 bilhões, mas devemos analisá-lo como parte de um plano contínuo. De 2022 a 2024, foram leiloados cerca de R$ 78 bilhões em projetos, com foco justamente em acelerar a implantação da infraestrutura de transmissão no Nordeste, que tem um crescimento rápido na geração renovável”, afirmou Mario Miranda, presidente da Abrate.


Segundo ele, o tradicional descompasso entre o ritmo da geração e da transmissão exigiu mudanças na estratégia regulatória e de planejamento. “Enquanto uma usina eólica pode ser construída em dois anos, uma linha de transmissão leva cinco. Por isso, antecipamos os leilões nos últimos anos. O de 2025 é a continuidade dessa estratégia”, aponta.


Assim como o Governo do Estado, a Abrate diz que tem atuado junto à EPE, ANEEL e Ministério de Minas e Energia para apoiar a viabilidade dos leilões, inclusive com estudos sobre a cadeia logística. “Não vemos hoje impedimentos técnicos ou logísticos. O grande desafio agora é garantir celeridade no licenciamento ambiental”, afirmou Mario.


Ainda segundo a entidade, o limite atual de exportação de energia da região Nordeste para outras regiões do Brasil é de 13 mil megawatts, número que deverá praticamente dobrar até 2030, chegando a 25 mil megawatts, o que exigirá reforços massivos na rede básica nacional. A ANEEL, por sua vez, já admite a possibilidade de o valor total do leilão ultrapassar R$ 8 bilhões, segundo declaração recente do diretor-geral Sandoval Feitosa à imprensa.


No Rio Grande do Norte, estado líder na geração eólica e com projeção de R$ 30 bilhões em novos investimentos em energia solar até 2029, a necessidade de expansão da rede de transmissão é vista como fator limitante para o pleno aproveitamento do potencial energético. Para Williman Oliveira, presidente da APER, a realização do leilão é importante, mas não suficiente. “O RN já é destaque nacional em renováveis, mas enfrenta gargalos estruturais. O leilão de outubro é um passo importante, porém precisa ser acompanhado de ações contínuas e arrojadas”, afirma.

Williman Oliveira (APER): leilão de outubro precisa ser acompanhado de ações contínuas| Foto: Divulgação


Ele defende maior diálogo entre o setor público e os agentes locais. “É fundamental ampliar o diálogo com estados líderes como o RN para que suas demandas sejam incluídas no planejamento nacional”, frisa o dirigente da APER.


A entidade também defende a adoção de tecnologias complementares, como armazenamento em larga escala, inteligência artificial na gestão do sistema e infraestrutura offshore, para garantir estabilidade e segurança à expansão renovável. Também chama atenção para a ascensão do mercado livre de energia, onde empresas optam por contratar diretamente de geradores – cenário que demanda planejamento proativo de infraestrutura.

Tribuna do Norte

Encerramento do Programa Jovem Potiguar celebra conquista de jovens no IFRN Campus Lajes


 Na última quinta-feira (07), o IFRN – Campus Lajes foi palco de um momento especial: o encerramento do Programa Jovem Potiguar, com a formatura de duas turmas que concluíram uma jornada marcada por aprendizado, dedicação e superação.

A solenidade de entrega dos certificados reuniu autoridades e convidados, entre eles: Prof. André Luiz Rodrigues Bezerra (Diretor-Geral do Campus Lajes), Prof. Eugênio Ribeiro Silva (Diretor Acadêmico), Zélia Pamplona (Subsecretária da Juventude do RN), Jacielle Valentim (Presidente do Conselho Estadual da Juventude), Robson Augusto (Secretário da SEJET) e Fernando Helton Linhares Soares (Coordenador Adjunto do Programa no Campus Lajes).

Mais do que uma cerimônia de formatura, o evento representou um marco de transformação social, reafirmando o compromisso com a qualificação profissional e o protagonismo juvenil no Rio Grande do Norte. A emoção tomou conta do auditório, com discursos de incentivo, agradecimentos e olhares cheios de esperança no futuro que cada formando está construindo.

O Programa Jovem Potiguar é uma iniciativa voltada para oferecer formação técnica, ampliar oportunidades de inserção no mercado de trabalho e fortalecer o desenvolvimento pessoal e comunitário dos jovens potiguares.

Ao final, abraços, sorrisos e a certeza de que o conhecimento adquirido será a base para novos e promissores caminhos.

📸 Confira as imagens desse dia especial em nossa galeria.

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EUA voltam a alertar aliados de Moraes no Judiciário a não apoiarem conduta do ministro


 Os Estados Unidos voltaram a acusar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes de ser o “principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores”, em postagem feita pela Embaixada dos EUA no Brasil no X. O texto ainda estende a mensagem aos “aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas”, que “estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta” do ministro.


“Estamos monitorando a situação de perto”, acrescenta a postagem A publicação no X é uma tradução do post de Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado americano, e foi também republicada pelo Escritório de Assuntos Ocidentais dos EUA. A nota ainda lembra que as “flagrantes violações de direitos humanos de Moraes resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Tarifa dos EUA dificulta retomar equilíbrio entre déficit em conta corrente e IDP


 O volume de investimentos recebidos pelo Brasil nos últimos 12 meses está abaixo do nível necessário para cobrir o déficit em conta corrente e essa tendência deve continuar até o fim do ano, podendo se estender, dada a incerteza trazida pelas tarifas de importação anunciadas pelos Estados Unidos e os impactos disso sobre o fluxo de capital direcionado ao país. Os dados mais recentes sobre as contas externas, referentes a junho, mostram que o déficit em conta corrente acumulado em 12 meses atingiu US$ 73,135 bilhões, o equivalente a 3,42% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo intervalo, o Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 70,476 bilhões (3,14% do PIB).

O aumento no déficit em conta corrente, segundo especialistas, está relacionado ao fato de a economia brasileira estar superaquecida, crescendo acima do potencial. Segundo o economista-chefe da G5 Partners, Luis Otávio Leal, a proporção do déficit em relação ao PIB é, inclusive, “a prova do pudim” para perceber se a economia está expandindo em ritmo demasiadamente acelerado. “Um saldo deficitário próximo de 4% do PIB no acumulado em 12 meses não é um saldo de uma economia crescendo próxima de seu potencial. Quando ela está próxima do potencial, vemos um crescimento de cerca de 2% do PIB”, detalha.

Quando a economia está aquecida, é comum que as importações ganhem tração na balança comercial de bens pela demanda doméstica, diz o analista econômico Lucas Farina, da Genial Investimentos. Além disso, as balanças de rendas e de serviços também contribuíram para a piora do déficit nas transações correntes, de acordo com a economista Luíza Pinese, da XP Investimentos. “O déficit de serviços continua batendo recordes, refletindo a compra de novos serviços de streaming e também de outros serviços digitais”, observa.

O resultado negativo na conta corrente de um país mostra que ele está gastando mais moeda estrangeira para comprar produtos e serviços de fora do que arrecada ao vender para outros países. Para cobrir essa diferença, é necessário financiamento do exterior, que pode vir por meio do IDP – o investimento de empresas ou investidores de outros países. No caso do Brasil, o IDP era mais do que suficiente para cobrir o déficit em conta corrente há anos. Essa tendência, porém, mudou em 2025, diante da incerteza sobre o cenário econômico global motivada principalmente por receios com as tarifas de importação aplicadas pelos Estados Unidos.

O país, aponta Farina, é o principal responsável pela entrada de investimentos estrangeiros no Brasil, respondendo por aproximadamente um quarto do total de entrada líquida de recursos por aqui. “Caso tenhamos um prolongamento dessas rusgas comerciais entre Brasil e EUA, poderemos ver uma continuidade na redução do IDP, o que já observamos mês após mês”, afirma.

Joven Pan Natal

Argentina deve ter segundo maior crescimento do PIB entre as 25 maiores economias do mundo


 Foto: Luis Robayo/AFP

A Argentina vem se destacando globalmente e deve registrar o segundo maior crescimento econômico entre as 25 maiores economias do mundo em 2025, ficando atrás apenas da Índia.

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia argentina deve crescer 5,5% neste ano, impulsionada pela melhora da confiança, aumento do crédito e crescimento dos salários reais. Esse desempenho coloca a Argentina à frente de países como China, Indonésia e Brasil.

Ações de Milei

Desde que chegou à Casa Rosada, no final de 2023, Milei promoveu a política do “déficit zero” cortando gastos – fechando ou fazendo fusão de departamentos, suspendendo obras públicas e cortando subsídios governamentais para serviços como luz, água e transporte público, entre outras medidas –, iniciou um processo de privatização de estatais, reduziu a burocracia e impostos e acabou com os controles cambiais.

A inflação no país, que havia sido de 25,5% na variação mensal e 211,4% no acumulado em 12 meses em dezembro de 2023, quando Milei tomou posse, chegou em junho a 1,6% e 39,4% nos dois patamares, respectivamente.

Com informações de Canal Paulo Mathias e Gazeta do Povo

sábado, 9 de agosto de 2025

Lajes recebe Seminário de Ambientação Acadêmica do Polo EAD


Neste sábado dia 09 de agosto, a cidade de Lajes sediou o Seminário de Ambientação Acadêmica do Polo Aglutinador EAD Lajes, promovido pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

O encontro contou com a participação da equipe administrativa e pedagógica da modalidade de Ensino a Distância da UERN, reunindo estudantes que ingressam ou já fazem parte dos cursos oferecidos nessa modalidade.

O objetivo do seminário foi apresentar aos acadêmicos a estrutura, as ferramentas e os procedimentos do ensino remoto, fortalecendo o vínculo institucional e proporcionando uma integração entre alunos, tutores e equipe técnica.

A iniciativa reforça o compromisso da UERN em garantir qualidade no ensino a distância, aproximando os estudantes da realidade acadêmica e incentivando a continuidade dos estudos com suporte adequado.

Lajenses em destaque: José Wellington Pereira da Silva (BIBIU) com a colaboração de João Galdino, Fazem grande monumento Religioso para Mossoró


 Produzido pelo talentoso artesão lajesense José Wellington Pereira da Silva, conhecido carinhosamente como Bibiu de Lajes, com a colaboração de João Galdino, um imponente monumento religioso em homenagem à Padroeira de Mossoró, Santa Luzia, chegou à cidade na manhã desta quinta-feira (07).

A grandiosa obra de arte ficará exposta no pátio da Estação das Artes Elizeu Ventania até esta sexta-feira (08), encantando visitantes e devotos pela sua imponência e riqueza de detalhes.

O monumento, dividido em três partes, terá 11,5 metros de altura e peso estimado em 15 toneladas. O projeto foi idealizado e financiado pelo professor Benedito Vasconcelos Mendes, grande incentivador da cultura sertaneja.

A inauguração oficial acontecerá no dia 31 de agosto, durante a XXI Jornada Cultural do Museu do Sertão. A data será ainda mais especial por marcar os 80 anos de vida do professor Benedito.

O Museu do Sertão está localizado na Fazenda Rancho Verde, às margens da estrada da Alagoinha, a apenas 4 km da zona urbana do município, e é reconhecido como um dos mais importantes espaços de preservação histórica do Rio Grande do Norte.

Deputado Robinson Faria garante equipamento para Liga Mossoroense Contra o Câncer


 foto: assessoria

O deputado federal Robinson Faria garantiu por meio de emenda parlamentar, o primeiro aparelho para exames de colonoscopia da Liga Mossoroense Contra o Câncer.

O equipamento deve atender pacientes de toda região Oeste, possibilitando o diagnóstico de câncer de cólon e acompanhamento de tratamentos.

“Sabemos que o diagnóstico precoce pode fazer muita diferença. A doação deste equipamento é nossa contribuição para salvar a vida de muitas pessoas de Mossoró e de toda região”, declarou Robinson.

A emenda parlamentar foi entregue ao diretor técnico da Liga, Geison Freire, que na oportunidade, concedeu ao deputado o certificado de Amigo da Liga.

“Alguns exames podem garantir não só a prevenção e acompanhamento, mas também o diagnóstico do câncer colón-retal. A aquisição do colonoscópio vai ser fundamental para ampliar os atendimentos”, disse Freire.

Robinson Faria reafirmou que será parceiro da Liga Mossoroense Contra o Câncer. “Temos através de nosso mandato, voltado a atenção para ações que possam beneficiar na prática, uma grande parcela da população e seguiremos trabalhando desta forma”, comentou o deputado.


Diário Político