O POVO NÃO É IDIOTA JÁ FAZ É TEMPO...............
O presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Henrique Eduardo Alves, disse na manhã desta segunda-feira, durante entrevista ao “Jornal da Cidade”, da FM 94, que o Rio Grande do Norte piorou durante a gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
“Há três anos o povo quis mudar, é tanto que elegeu a candidatura que veio com a bandeira da oposição, que foi a governadora Rosalba; três anos depois a situação se agravou e está aí a rejeição, os números negativos da sua administração. Ou seja, a situação que não era boa ficou muito pior, na nossa avaliação muito clara”, afirmou o deputado.
Henrique Alves disse que entre as razões do rompimento do PMDB com o governo estadual esteve o fato de que a relação entre o partido e o governo “não estava ampliando os horizontes do Rio Grande do Norte”.
“Saímos da base política da governadora, rompemos com seu governo – com todo o respeito a ela do ponto de vista pessoal – mas nos colocamos sempre à disposição para o que ela precisar junto ao governo federal”, afirmou o parlamentar.
Segundo Henrique, o PMDB agora irá buscar “com os partidos que estão com o mesmo posicionamento” a construção de uma chapa majoritária para disputar o governo.
“Do ponto de vista político, nós vamos buscar com os partidos que estão com o mesmo posicionamento, uma construção majoritária para mudar o Rio Grande do Norte e reconstruirmos o Estado, que está muito abalado na sua estrutura”, considerou o peemedebista.
Henrique relatou ter sido parceiro esforçado em diversas manifestações públicas ao lado da governadora, em Brasília, acompanhando em visitas a ministérios e órgãos federais.
“Tentamos de todas as maneiras viabilizar, ajudar o Estado, mas chegou uma hora que ficou muito difícil essa participação, essa parceria”, disse, citando o conselho político, que não se reuniu uma vez sequer. “Eram coisas isoladas, pontuais, sem consequência, sem resultado, sem uma finalização, até que isso foi criando um mal-estar muito grande”, observou.
PMDB não descarta aliança, mas DEM precisa abandonar projeto de reeleição da governadora
O deputado Henrique Alves, presidente do PMDB, não descartou que o DEM, partido presidido no Estado pelo senador José Agripino Maia, venha a somar com os demais partidos que fazem oposição ao governo Rosalba Ciarlini. Entretanto, ele afirma que o DEM somaria apenas na disputa proporcional (deputados estaduais e federais) e não na majoritária (governador e senador).
Na prática, o peemedebista condiciona aliança na proporcional com o DEM à exclusão de uma candidatura à reeleição da governadora Rosalba Ciarlini. “Evidentemente que um projeto majoritário que quer mudar o que aí está não caberia a participação do partido, que está hoje nesse processo constrangedor e de profundas dificuldades para o presente e para o futuro do Rio Grande do Norte”, afirmou.
Segundo Henrique, “naturalmente esse projeto que vai disputar e mostrar a sua proposta, o seu discurso, a mudança, a reconstrução, a refundação do Rio Grande do Norte, não caberia o partido que hoje está conduzindo o Rio Grande do Norte”.
Já quanto ao DEM participar de uma chapa proporcional (deputados estaduais e federais), Henrique disse ser plenamente possível, tendo em vista que a coligação proporcional deverá ter de oito a onze partidos.
“O que eu quero dizer é que o DEM como partido, vamos buscar na chapa proporcional coligações, até porque há de se fazer uma aliança muito ampla, de dez, oito, onze partidos. E não uma coligação só para deputado estadual e deputado federal. Mas várias coligações ou pedaços delas que vão se formar com o interesse de seus deputados e de seus candidatos aos postos legislativos”, observou.
Nessa composição proporcional, ainda segundo Henrique, “sem, portanto, a proposta da definição majoritária, poderá ser que o DEM venha a participar, apoiando aqueles candidatos que busquem o voto majoritário e queiram buscar os apoios possíveis e não recuse o voto para chegarmos a uma vitória”, frisou.
PMDB
Sobre o projeto do PMDB para as eleições de 2014, Henrique reafirmou o desejo por candidatura própria a governador. “Em relação ao Rio Grande do Norte o PMDB já definiu e se consolida a cada dia que passa o seu projeto de candidatura ao governo do Estado”. Ele diz que o PMDB não irá impor, mas pleitear, devido o partido ser o maior do Estado.
“O PMDB consegue ser o maior partido do Rio Grande do Norte, então isso nos dá o direito de pleitear uma chapa majoritária, não impor, mas partir para o convencimento, para o diálogo, o direito que nós temos à candidatura majoritária para o governo pelo PMDB”.
O Jornal de Hoje – Tem algum indício de que o DEM não dará a legenda à governadora? O que Agripino tem dito a respeito?
Henrique Alves – Eu não sei. É uma posição muito delicada que diz respeito muito a relação entre eles. Agora nós estamos vivendo um episódio… imagine o constrangimento, quer dizer, o senador José Agripino, com toda a razão, está querendo cassar o mandato do deputado Betinho Rosado, que é irmão do marido da governadora, porque deixou o DEM e passou para um partido da base do governo. E aí ele, numa reação imposta até pela sua posição nacional, está buscando o direito ao mandato para o seu partido, para a sua coligação. Então a questão do DEM, vamos aguardar o que acontecerá lá na sua condução partidária, respeitando os encaminhamentos, as dificuldades que estão vivendo e vamos procura construir sim, com aqueles que queiram. Temos um projeto, volto a dizer, e o importante nisso não é personalizar: ‘Ah vai ser fulano, vai ser beltrano’; o povo não quer saber se vai ser a, b ou c, que saber o que vão propor para melhorar a sua vida.
“Vou lutar pela reeleição para ser parceiro de quem governar o RN”
O deputado federal Henrique Eduardo Alves reafirmou que seu projeto para 2014 está definido e será a reeleição para a Câmara dos Deputados. Ele disse achar importante o espaço conquistado e disse que, mantendo a posição, poderá ser parceiro decisivo para o próximo governador do Estado.
“Acho muito importante o espaço que alcancei hoje na política nacional e quero somar na política estadual. Todos nós sabemos que o Estado, para reconstruir-se, não pode fazer apenas com seus recursos próprios, tem que buscar uma parceria efetiva, clara, positiva com o governo federal. Então eu acredito que esse nosso espaço a nível federal é importante manter, para somar com o governo do Estado, se Deus quiser, com o projeto que vamos construir”, disse o deputado.
É na perspectiva de ser reeleito presidente da Câmara dos Deputados, que o deputado disse que irá lutar pela candidatura dele à reeleição. “É por isso que eu vou lutar pela candidatura a deputado federal, para tentar manter esse espaço que eu alcancei hoje na política nacional e que possa amanhã ser um parceiro importante e decisivo a quem venha governar o RN. Essa é minha pretensão, de ser candidato a deputado federal”.
GARIBALDI
Quanto ao ministro da Previdência, Garibaldi Filho, Henrique considera que é o nome natural numa disputa pelo governo do Estado em 2014. “O nome de Garibaldi é consensual, ficou claro isso, mas ele mantém a sua posição de já ter sido duas vezes governador”, diz o presidente do PMDB, citando que o ministro não está de todo fora de eventual disputa.
“Nessa posição que hoje ele defende nós vamos aguardar a evolução desse tempo, desse debate, dessas discussões, ou quem sabe das necessidades que irão surgir”, acrescentou o peemedebista, dando a entender que, se for necessário, Garibaldi entrará na disputa.
Henrique citou ainda os nomes de Walter Alves e Fernando Bezerra como nomes do PMDB aptos a disputarem o governo. “Tem o nome do deputado Walter Alves, tem o nome do empresário Fernando Bezerra, enfim, um desses nomes (Garibaldi, Walter e Fernando Bezerra) sairá sim para se propor aos demais partidos aliados”.
“Empresário Fernando Bezerra é um nome muito viável”
Ainda ao “Jornal da Cidade”, o deputado Henrique Alves disse que o empresário Fernando Bezerra é “um nome muito viável” como candidato do PMDB a governador do Estado. “Eu acho que é muito viável. Fernando Bezerra tem uma experiência, foi ministro, foi senador, é um vitorioso na área empresarial com todas as ideias e, portanto, poderia se aproximar desse projeto”, disse Henrique.
O deputado ressaltou, entretanto, que Bezerra é apenas uma das propostas peemedebistas. “Não estamos preocupados com nomes agora. A nossa ideia com o nosso grupo de trabalho é estar estudando o Estado no presente, no futuro, para levar os partidos para a mesma ideia e projeto. Que eles possam vir e aperfeiçoar, ajudar, corrigir e a partir daí vamos buscar os interlocutores para essas ideias”, disse.
PSB
Quanto a se compor com o PSB da ex-governadora Wilma de Faria, o deputado Henrique Alves afirmou que o PMDB não vai radicalizar, o que significa a possibilidade de aliança. Ele disse que o PMDB não irá agir com intolerância frente aos que queiram se aproximar e coligar.
“Nós vamos não radicalizar e nem agir com intolerância. Todos aqueles que queiram se aproximar lealmente, coerentemente, transparentemente de um projeto que virá a ser discutido com as suas ideias básicas, centrais”, frisou, destacando que o PMDB irá buscar “os melhores quadros, onde quer que eles estejam, independente até de partidos, para que a gente possa mostrar para o Rio Grande do Norte: é esse time aqui, que com responsabilidade, com experiência, vai conduzir o Rio Grande do Norte, se assim entender o povo do Rio Grande do Norte. Então o PSB inclui-se nesse hall pela experiência de seus quadros. Iberê Ferreira começou conosco, a ex-governadora Wilma governou o Estado”, disse.
CARLOS
Sobre pré-candidatura de Carlos Eduardo Alves, Henrique descartou. Entretanto, disse que se o prefeito quiser integrar com o seu PDT a base de partidos em torno do PMDB, quer contar com ele. “Volto a dizer que a candidatura que nós queremos é a própria do PMDB, mas se o prefeito Carlos Eduardo puder vir somar também nós queremos contar com ele, porque ele é uma liderança importante, vitoriosa na cidade do Natal”.
Instado a dizer se o vice-governador Robinson Faria, presidente estadual do PSD e pré-candidato a governador, seria “carta fora do baralho”, Henrique disse que sim. Segundo Henrique, se o PMDB for disputar o governo, não poderá considerar outras candidaturas. Entretanto, ele deixou em aberto a possibilidade de composição com o PSD.
“É, se o PMDB vai disputar, vai pleitear – volto a dizer – não vai impor, a candidatura majoritária ao governo do Estado é natural que outros espaços poderão ser negociados, discutidos com os outros partidos. Tenho muito respeito ao governador Robinson Faria, que está com uma luta aí quase que solitária, há muito tempo com sua candidatura, tem uma trajetória de luta como deputado estadual, seu filho deputado federal. Portanto é um nome que queremos ter para discutir as ideias de um futuro para o RN. Mas volto a dizer que o partido vai pleitear a candidatura majoritária ao governo do Estado, respeitando o que cada um entenderá como seu direito e o resultado que sair vai ser de direito”, frisou.
OPINIÃO DO BLOG: LAJES NEWS RN: AGUARDO ANCIOZO PRA DIZER UM NÃO ENORME NESSES POLÍTICOS COMPROMETIDOS APENAS COM SUAS POLITICAS ERRONIAS E SEBOSAS , QUE SÓ APARECEM DE QUATRO EM QUATRO ANOS .....
FONTE: JH
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