O deputado federal e agora pré-candidato governador do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio, foi um dos parlamentares que votaram favoravelmente ao orçamento que prevê o aumento do fundão eleitoral de cerca de R$ 2 milhões em 2018 para quase R$ 6 milhões em 2022.
Se vier a ser candidato e caso o projeto não seja vetado pelo presidente Jair Bolsonaro, o próprio Benes pode se beneficiar da decisão dele e ampliar os recursos destinados à sua possível campanha.
Até 2015, as grandes empresas, como bancos e empreiteiras, eram as principais responsáveis pelo financiamento dos candidatos. Naquele ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu a doação empresarial sob o argumento de que o poder econômico desequilibra o jogo democrático.
Para as eleições de 2018 foi criado então o fundo eleitoral, de R$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões com correção pela inflação), que se somou aos recursos já existentes do fundo partidário, em torno de R$ 1 bilhão. Para 2022, foi aprovado R$ 5,7 milhões.
Fonte: BG
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