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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Futuro do Centro de Convenções será decidido após Plano de Gestão Transitória


Centro de Convenções_Demis Roussos

fonte:Virgínia França 

A Cooperativa do Desenvolvimento da Atividade Hoteleira e Turística (Coohotur) se pronunciou através de uma nota sobre o pedido do Governo do Estado para que a entidade devolva o Centro de Convenções. De acordo com o documento, a Coohotur administra o prédio estadual há 16 anos por meio de um contrato com o governo, vencido em 2007.
“A administração do Centro de Convenções é fruto de um contrato de comodato firmado em 1999 entre a Coohotur e o Governo do Estado. Tal contrato venceu em 2007. Desde então, a cooperativa vem solicitando ao governo a renovação do mesmo, sendo que somente no governo passado foram oito solicitações, nunca respondidas”, informou.No comunicado, a cooperativa reforça que a receita gerada pelos eventos realizados no Centro de Convenções são reinvestidos na “manutenção e modernização do próprio centro”. O diretor da Coohotur, Nailson Dantas, afirmou que o Governo do Estado não tem nenhum custo com o prédio.
“Estamos dispostos a negociar, as ideias são diferentes, mas vamos dialogar até chegar ao denominador comum, algo bom para os dois lados. A nota foi para esclarecer o nosso trabalho, o que representa no turismo”, explicou Nailson.
O procurador-geral do Estado, Wilkie Rebouças, elogiou a postura da Coohotur, sendo uma “nota respeitosa, reconhecendo a irregularidade”. Rebouças destacou que o objetivo do Governo é regularizar os bens públicos com “transparência, igualdade e com a máxima eficiência possível”.
Ele comentou que foi enviado ao governador Robinson Faria um oficio para a elaboração de um Plano de Gestão Transitória. “A partir daí, o governador vai decidir qual a forma que o bem será administrado, se vai prorrogar o prazo, fazer licitação ou administrar. A medida foi tomada para deixar mais sistematizada, estava tudo muito solto”, detalhou Wilkie Rebouças.
Na nota da Coohotur, a entidade sugere um contrato de arrendamento com pagamento ao Governo pela administração do estado, porém não foi aprovada pelo PGE. “É um pouco complicado, seria mais adequado a concessão de uso por ser um bem público, mas isso é um decisão do governo, será o governador que irá decidir”, garantiu.

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