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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Entre as 20 piores do Brasil no Enem, escola do RN tem déficit de professores


Escola Tancredo Neves só funciona à noite no município de Vila Flor – Foto Marcella Centofanti/G1

Fonte: Gazeta do Oeste(Com informações do G1 RN) 

A Escola Estadual Presidente Tancredo Neves, unidade de ensino – situada em Vila Flor, a 90 quilômetros de Natal – que apresentou a média mais baixa em redação entre as instituições potiguares avaliadas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2014, sofre com a falta de professores. Dos 1000 pontos possíveis na avaliação, os alunos tiraram 237,65.
Pelo critério da redação, das 15.640 escolas do país avaliadas pelo MEC, entre públicas e particulares, a de Vila Flor ficaria na posição 15.623, a 19ª pior do país. Pelo critério das quatro provas objetivas – que englobam linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza – a Tancredo Neves ficaria na posição 15.549, a quinta pior entre as instituições do Rio Grande do Norte.
A Escola Estadual Tancredo Neves tem 236 alunos, que cursam a partir do nono ano do Ensino Fundamental. Há turmas em modalidades regulares e em supletivo. Trata-se da única instituição de Ensino Médio de Vila Flor, município com menos de 3.000 habitantes, um dos quinze menores do Estado em população e riqueza. A escola só funciona à noite, porque durante o dia os professores lecionam em Canguaretama, cidade vizinha dez vezes maior. É para lá que vão os melhores alunos de Vila Flor, aprovados no exame seletivo do campus local do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
Magneide Fontoura, diretora da Presidente Tancredo Neves, reconhece que a escola tem problemas. De acordo com ela, há pelo menos cinco anos não tem professor de inglês, espanhol e educação física. Faltam também docentes de biologia. A escola não possui quadra esportiva desde 2007, quando o ginásio foi incorporado à Prefeitura. A diretora se queixa do método de ensino por blocos de disciplinas semestrais. Segundo ela, por determinação da Secretaria de Educação e da Cultura, as escolas do Estado concentram as matérias do ano em um semestre, à exceção de matemática e língua portuguesa, lecionadas durante todo o ano letivo. (Com informações do G1 RN)

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