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quinta-feira, 1 de junho de 2017

BC opta por cautela, reduz Selic a 10,25% e sinaliza cortes menores em meio à crise política



Fonte: Reuters

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central reduziu a taxa básica de juros em 1 ponto percentual nesta quarta-feira, a 10,25 por cento ao ano, e já indicou que deve optar por um corte menor da Selic em sua próxima reunião, em julho, em meio à intensa crise política.
"Em função do cenário básico e do atual balanço de riscos, o Copom entende que uma redução moderada do ritmo de flexibilização monetária em relação ao ritmo adotado hoje deve se mostrar adequada em sua próxima reunião", informou o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC em comunicado.
Em pesquisa Reuters, a mediana das projeções apontava para redução de 1 ponto percentual da Selic agora.
"As incertezas políticas limitam um pouco a extensão do ciclo (de afrouxamento monetário), cujo fim está mais próximo. O BC sinalizou que vai cortar a Selic em 0,75 ponto percentual na próxima reunião", afirmou o economista-chefe do Haitong Securities, Jankiel Santos, para quem a taxa vai a 9 por cento ao ano, cenário que já havia antes da crise política.
Antes das delações de executivos da JBS (JBSS3.SA: Cotações) virem à tona e colocarem em xeque o governo do presidente Michel Temer, boa parte dos agentes econômicos apostava que o BC aceleraria o passo e cortaria os juros em 1,25 ponto nesta reunião diante da evolução favorável da inflação e da fraqueza na atividade econômica.
A perspectiva, contudo, foi abandonada diante das incertezas políticas e temores de atraso na tramitação de reformas consideradas cruciais para a retomada mais sustentável do crescimento, com destaque para a da Previdência.
A esse respeito, o BC informou entender como fator de risco principal o aumento de incerteza sobre a velocidade do processo de reformas e ajustes na economia. "Isso se dá tanto pela maior probabilidade de cenários que dificultem esse processo, quanto pela dificuldade de avaliação dos efeitos desses cenários sobre os determinantes da inflação", informou.
Em outro trecho, o BC reiterou que a extensão do ciclo de flexibilização monetária dependerá, entre outros fatores, das estimativas da taxa de juros estrutural da economia. Mas ressaltou que esse quadro passou a ficar mais turvo. 

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