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quarta-feira, 29 de junho de 2022

RN abre 3.519 vagas formais em maio e atinge maior alta para o mês em 12 anos


O Rio Grande do Norte abriu 3.519 vagas formais de trabalho em maio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O resultado é 122,7% maior que o mês de abril, que fechou com 1.580 novas vagas abertas. Com isso, o saldo anual também é positivo, com 2.297 postos de trabalho criados. 

O dado do mês passado é fruto de 17.272 admissões e de 13.753 desligamentos. Com o resultado, o estoque total de trabalhadores celetistas – ou seja, com vínculo formal de trabalho e direitos e deveres regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) formais — atingiu 441.954. No ano, foram 78.259 admissões e de 75.962 desligamentos. 

Comparando com o mesmo mês do ano passado, a abertura de empregos aumentou 119%. Em maio de 2021, os dados do Caged apontaram para 1.600 novas vagas abertas no Rio Grande do Norte.  Na série do Novo Caged,  o resultado de maio é o melhor registro desde setembro de 2021, e considerando apenas os resultados para maio, a alta é a melhor desde 2010.

Em maio de 2022, houve saldo positivo em quase todos os setores analisados no Rio Grande do Norte, com destaque para as vagas na construção civil, com abertura de 1.174 postos, seguido dos serviços, com 1.082. Também houve a criação de 804 empregos formais na indústria. O único registro negativo foi o da agropecuária, com 10 vagas de trabalho fechadas no período. 

Entre as vagas abertas em maio de 2022, a série do Caged aponta que 74% das vagas (+2.615) foram registradas para homens, contra 26% (+904) de mulheres. Além disso, a maior parte das vagas foi para jovens, entre 18 e 24 anos, que somaram 46% dos registros feitos no período. 

Cenário nacional
No Brasil, o Caged aponta um saldo de 277.018 novos empregos formais. Em maio, foram registradas 1.960.960 contratações com carteiras assinadas e 1.683.942 desligamentos. Já o total de trabalhadores celetistas aumentou 0,67% em relação ao resultado de abril deste ano, passando de 41.448.948 para 41.729.858.

Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em maio foi de R$ 1.898,02 – valor R$ 18,05 menor que a média de R$ 1.906,54 calculada em abril. 

Os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados registraram saldos positivos. A exemplo de abril deste ano, o setor de serviços voltou a ser destaque, com saldo de 120.294 postos celetistas. Em seguida vêm as atividades ligadas ao comércio (+47.557); indústria (+46.975); construção (+35.445) e, por fim, agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+26.747).

Todas as cinco regiões brasileiras também tiveram saldo positivo, com destaque para o Centro-Oeste, cujo índice variou 0,94%, com um saldo de 33.978 vagas de emprego formais. Em seguida vêm o Norte (+0,82%, +16.091 postos, respectivamente); Nordeste (+0,73%, +48.847 postos); Sudeste (+0,69%, +147.846 postos) e Sul (+0,33%, +25.585 postos).

Em termos absolutos, as unidades federativas com maior saldo mensal, em maio, foram São Paulo, com um resultado positivo de 85.659 postos (variação positiva de 0,67% em comparação a abril); Minas Gerais (+29.970 postos ou +0,68%) e Rio de Janeiro (+20.226 postos, +0,61%). Ainda em termos absolutos, Sergipe: (+855 postos, +0,30%); Roraima (+494 postos, +0,75%) e o Amapá (+334 postos, +0,46%) foram os estados com menor saldo.

No mês, houve 24.094 admissões e 18.284 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, deixando um saldo de 5.810 empregos. Duzentos e oitenta e seis trabalhadores assinou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente. Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por Serviços (+4.505 postos), Indústria geral (+1.117 postos), Construção (+436 postos), Agropecuária (+303 postos) e Comércio (-551 postos).

Também foram registradas 19.530 admissões em regime de tempo parcial e 16.251 desligamentos, gerando saldo de 3.279 empregos, envolvendo 8.904 estabelecimentos contratantes. Cinquenta e nove empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Setor de Serviços se consolida como área que mais gera vagas
O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, explica que o setor de Serviços vem se consolidando como principal área que mais gera emprego no RN ao analisar os últimos meses. “Somente este ano, o setor já abriu, sozinho, 5.434 vagas. Os segmentos que mais puxaram essa alta foram de Saúde, Comunicação, Imobiliárias, Terceirização de Mão de Obra, Educação, Alojamento (hotéis) e Alimentação (restaurantes)”, afirmou. 

De acordo com Queiroz, os números do emprego formal alcançados no mês de maio são animadores e mostram uma forte tendência que teve início a partir do ano passado.  “Fechamos 2021 com a abertura de mais de 32 mil novas vagas. A recuperação, cada vez mais evidente do setor de Serviços, mostra a sua força. Acreditamos que temos potencial para continuar crescendo e superar os números do ano passado”, sinalizou o dirigente.

TRIBUNA DO NORTE


  

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