Fonte: Reuters
CHENGDU, China (Reuters) - As maiores economias do mundo vão trabalhar para apoiar o crescimento global e dividir melhor os benefícios do comércio internacional, afirmaram os ministros da economia e presidentes dos bancos centrais do G20, depois da reunião dominada pelo impacto da saída do Reino Unido da União Europeia e o temor de um aumento do protecionismo.
Philipe Hammond, novo ministro das finanças britânico, afirmou que a incerteza sobre o Brexit diminuirão quando o Reino Unido apresentar sua visão da relação futura com a União Europeia, que se tornará clara até o final deste ano.
Ainda assim, Hammond admitiu que poderá haver volatilidade nos mercados financeiros durante as negociações nos próximos anos. "Essa incerteza começará a se reduzir quando formos capazes de definir mais claramente que tipo de acordo imaginamos ter na relação com a UE", afirmou.
"Se a UE responder favoravelmente a essa posição - claro que isso estará aberto à negociação -, a ponto de ser possível mostrar que estamos na mesma direção até o final deste ano, acredito que isso dará mais segurança para os mercados", disse o ministro.
Na última semana, o Fundo Monetário Internacional cortou suas projeções de crescimento mundial por causa do Brexit.
CRESCIMENTO
De acordo com o presidente do Banco da França, François de Galhau, este ano o encontro dos ministros e presidentes de BCs tratou pouco de política monetária. O foco maior foi no crescimento econômico.
Houve consenso sobre a necessidade de maior crescimento, disse o Secretário do Tesouro americano. Jack Lew, enquanto o ministro das Finanças chinês, Lou Jiwei, afirmou que não foi difícil o consenso dado à fraca recuperação da economia global.
O espectro do protecionismo, realçada não apenas pelo Brexit, mas também pela retórica do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump - que tem falado em abandonar acordos de comércio e ressalta o que chama de "América Primeiro" - também foi tratado pelos ministros.
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