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segunda-feira, 22 de junho de 2020

AGORA? Ex-secretário da Casa Civil da Bahia admite falha em compra de respiradores pelo Consórcio NE


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Fonte: G1

O ex-secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, admitiu que não foram cumpridos diversos procedimentos obrigatórios na condução dos contratos dos respiradores que não foram entregues ao Consórcio Nordeste. Além disso, ele nega que tenha recebido qualquer valor para intermediar as negociações.
Dauster foi apontado pela dona da empresa Hempcare, Cristiana Prestes Taddeo, como a pessoa com quem ela fez as tratativas do contrato. Ela disse que o secretário teria autorizado a compra dos respiradores nacionais, depois dos respiradores chineses terem apresentado problemas em outros estados.
Em entrevista exclusiva à TV Bahia, o ex-secretário explicou porque usou intermediários para fazer a compra dos respiradores.
“Nós tínhamos condições de prazos razoáveis e de acordo com a nossa necessidade, através de intermediários. Nós confiávamos e isso é, reconheço, questionável, que as pessoas estavam agindo de forma correta como nós estávamos e que em uma situação de pandemia, as propostas que seriam feitas seriam todas reais. Claro que, sempre que a gente percebesse qualquer problema contra a nossa ideia, era interrompido o processo de compra e resolver a questão imediatamente”, explicou Dauster.
Bruno admitiu que diversos procedimentos que são obrigatórios para resguardar os contratos públicos não foram seguidos. Ele atribuiu o descumprimento em razão da urgência da pandemia.
“Você tinha empresas que não tinham uma tradição, mas que tinham equipamentos e que vendiam. Tanto que eles chegaram em alguns lugares ocasionalmente. Esse procedimento foi o único possível. Foi um procedimento que identificamos como viável naquele momento que era absolutamente fora do normal para que, no prazo necessário, a gente desse o volume de equipamentos necessários”, disse Bruno.
Um dos procedimentos não seguidos no processo de compra dos equipamentos foi a licitação, dispensada por causa da urgência.
“Se você quisesse fazer um processo de licitação, no mínimo, você levaria 45 dias para receber. Quantas mortes significariam você ter uma solução do processo em 45 e receber em mais de 90 dias o equipamento?”, questionou o ex-secretário.


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