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terça-feira, 23 de julho de 2019

Dodge recorre contra decisão de Toffoli que suspende investigações com dados do Coaf



Fonte: Jovem Pan 

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu nesta terça-feira (23) contra a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que suspendeu o andamento de investigações que tenham dados bancários ou fiscais repassados ao Ministério Público pelos órgãos de fiscalização e controle sem prévia autorização judicial.
A determinação do ministro, feita na última terça (16), atendeu a um pedido do filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), envolvido em investigações iniciadas a partir de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
No recurso, um embargo de declaração, a procuradora-geral sustenta que a decisão apresenta “obscuridades” que devem ser sanadas pelo ministro, de forma que possa ser analisada a possibilidade de apresentação de recurso.
Dodge afirma que “apenas em 2018, recebeu 414.911 informes de operações suspeitas dos entes legalmente obrigados, com indícios de crimes”. “Somando-se a elas as 2.720.584 de operações em espécie, tem-se um total de 3 135.495 de comunicações feitas ao COAF em apenas um ano”, diz.
“Dividindo-se tal montante pelo número de dias úteis em 2018 (252), chega-se à proporção de 12.442 de comunicações recebidas diariamente pelo COAF. Ainda que se leve em consideração apenas as operações suspeitas, foram 1.646 comunicações diárias no ano passado”, ressalta.


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