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sábado, 17 de agosto de 2024

Em dia de protestos em 300 cidades, María Corina faz novo apelo a militares da Venezuela e, em Caracas, avisa: ‘não sairemos das ruas’




 Foto: Reuters/Gaby Oral

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, voltou a apelar às Forças Armadas do país por um “cumprimento estrito de seu dever constitucional” no reconhecimento da vitória do candidato Edmundo González Urrutia nas eleições presidenciais realizadas em 28 de julho, e disse que os opositores do regime chavista não sairão das ruas enquanto o impasse eleitoral permanecer.

Diante de uma jornada com protestos convocados em mais de 300 cidades no país e no mundo, María Corina compareceu ao ato realizado em Caracas, onde seus apoiadores saíram às ruas com cópias das atas de votação do pleito presidencial. Manifestações em apoio ao presidente Nicolás Maduro também foram convocadas para o sábado.

— Não vamos deixar as ruas. Com inteligência, com prudência, com resiliência, com audácia e pacificamente, porque a violência convém a eles [chavistas]. O protesto pacífico é nosso direito — disse María Corina, que discursou de cima de um caminhão durante o ato realizado em Caracas, acompanhada por milhares de apoiadores.

A oposição venezuelana convocou novos protestos após quase três semanas da realização das eleições presidenciais, para pressionar pelo reconhecimento das atas recolhidas e divulgadas por meio de um portal, que apontam uma vitória decisiva de González sobre Maduro. Estima-se que mais de 300 cidades devem realizar atos pró-oposição, dentro e fora da Venezuela — com ampla participação da comunidade no exílio, estimada em 7,7 milhões de pessoas.

Havia dúvida se María Corina apareceria na manifestação. Sob a mira do governo, que a acusa de incitação contra a ordem democrática e tentar aplicar um golpe no país, a última vez que ela tinha aparecido em público foi durante um ato no dia 3 de agosto. Edmundo González, candidato opositor, não foi visto durante o ato.

Antes de se dirigir ao ato em Caracas, María Corina voltou a pedir apoio dos militares e das forças de segurança em um vídeo publicado nas redes sociais, numa espécie de convocação final aos seus aliados para a jornada de protestos.

O Globo



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