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sábado, 3 de agosto de 2024

EUA acusam a Rússia de auxiliar a China na ampliação de sua capacidade nuclear


 (Foto: eng.chinamil.com.cn/Liu Hengwu)

Sob a liderança do presidente Xi Jinping, Beijing acelerou a expansão e modernização de seu arsenal nuclear. Embora atualmente a China tenha menos armas nucleares do que os EUA ou a Rússia, o Pentágono e o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo indicam que o país asiático pode dobrar seu estoque de 500 ogivas até 2030.

A China está construindo centenas de silos para ICBMs em suas regiões ocidentais, aumentando sua capacidade de resposta nuclear rápida. Narang afirmou que a China provavelmente já completou a construção dos silos e começou a preenchê-los com mísseis e destacou que a expansão das capacidades nucleares de Beijing foi um desenvolvimento inesperado quando os EUA elaboraram seu programa de modernização nuclear há mais de uma década, marcando uma nova era nuclear.

Como resposta, os EUA estão adotando uma abordagem mais competitiva em sua estratégia nuclear. “Se nossos adversários persistirem em suas atuais direções, os Estados Unidos, junto com nossos aliados e parceiros, estão preparados, dispostos e capazes de enfrentar os desafios dessa nova era nuclear”, afirmou Narang.

Um relatório recente de uma comissão bipartidária enviado ao Congresso expressou preocupações sobre a China estabelecer uma “tríade nuclear completa”, que consiste em ICBMs, mísseis balísticos lançados por submarinos (SLBMs) ​​e bombardeiros estratégicos com capacidade para portar ogivas de destruição em massa. Isso além das ameaças nucleares da Rússia e da Coreia do Norte.

Em face desses desenvolvimentos, a comissão ressaltou que é crucial para os EUA continuar a modernizar suas capacidades nucleares a um ritmo semelhante.

As preocupações com as mudanças no ambiente de segurança na região levaram o principal diplomata dos EUA, Antony Blinken, e o secretário de Defesa Lloyd Austin a se encontrarem com seus colegas japoneses em Tóquio no início desta semana.

Após a reunião ministerial “dois mais dois”, emitiram uma declaração conjunta na qual expressaram apreensão com a expansão das forças nucleares da China e destacaram a importância da proteção nuclear dos EUA sobre o Japão.

Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou à imprensa na terça-feira que a China não representa uma ameaça nuclear para nenhum país, desde que esses países não usem ou ameacem usar armas nucleares contra a China. Ele também destacou que a China adota uma política de “não ser o primeiro a usar” armas nucleares.

Desde que anunciaram uma parceria “sem limites” antes da invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, Beijing e Moscou têm reforçado seus laços militares, econômicos e diplomáticos.

A REFERÊNCIA



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