O parlamento da Coreia do Sul rejeitou neste sábado 7, o pedido de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol. A iniciativa surgiu após o líder sul-coreano decretar Lei Marcial no país, justificando a medida como forma de proteger a Coreia do Sul de ameaças das forças comunistas norte-coreanas.
Para que o pedido de impeachment fosse aprovado, seria necessário o apoio de dois terços dos 300 parlamentares. A oposição, contudo, não possui a quantidade necessária de votos e dependia do apoio de ao menos oito integrantes do partido governista, o que não aconteceu.
Yoon Suk Yeol revogou a Lei Marcial apenas seis horas após decretá-la, na última quarta-feira (4), após o parlamento votar contra o decreto. No sábado 7, durante pronunciamento televisionado, o presidente pediu desculpas à nação pela crise gerada e garantiu que não fará nova declaração de Lei Marcial.
“Lamento profundamente por ter causado comoção pública. Prometo que isso não se repetirá”, afirmou Yoon, marcando sua primeira aparição pública desde o ocorrido.
Parlamento quer investigar primeira-dama
Além do pedido de impeachment, a oposição também apresentou um projeto para investigar a primeira-dama, mas a medida foi bloqueada pelo partido governista durante a sessão.
Caso o impeachment fosse aprovado, o presidente seria imediatamente suspenso de suas funções e o primeiro-ministro assumiria como líder interino até o julgamento do processo. Entretanto, a rejeição à moção manteve Yoon no cargo, encerrando temporariamente a tensão política no país.
AGORA RN
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