O governo estuda proposta de socorro às empresas afetadas pela taxação de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, se a cobrança realmente entrar em vigor em 1º agosto, como anunciou Trump em carta ao presidente Lula (PT).
As medidas ainda não foram anunciadas. Há discussão sobre empréstimos a empresas ou algum programa de manutenção de emprego aos funcionários de companhias que vendem para os Estados Unidos, mas o governo não confirmou e nem citou nenhum plano específico.
“O que será feito é dentro do menor impacto fiscal possível, pontual, e para aqueles que de fato tenham sido afetados”, disse Durigan durante coletiva de imprensa para apresentar as projeções de arrecadação e despesas do governo federal, nesta terça-feira, 22.
O número 2 da Fazenda reforçou as críticas do governo brasileiro à medida anunciada por Donald Trump. “É um ataque sem fundamento que o Brasil sofreu, como já vimos na pandemia, sem nenhum cuidado com a economia, com as pessoas”, disse Durigan, atribuindo a taxação a “forças políticas fazendo muito mal ao País.”
O governo tem se reunido nos últimos com empresários de setores afetados. Os relatos, de acordo com o secretário, são de quebras de contratos por clientes norte-americanos e desistência de compras. Por isso, ele afirmou que o socorro vai ocorrer “sem que a gente nos omita no sentido de oferecer um plano de contingência que a economia exija.”
Estadão
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