O debate sobre segurança pública no país ganha uma nova perspectiva com a atuação do deputado federal Robinson Faria, que tem defendido com firmeza a criação de Delegacias Especializadas ou Núcleos Específicos para o atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares. A proposta, apresentada durante entrevista ao programa Palavra Aberta, da TV Câmara, evidencia um movimento necessário para corrigir uma lacuna histórica no sistema de justiça brasileiro.
O parlamentar sustenta que segurança pública também é inclusão — e que o Estado precisa garantir não apenas proteção, mas acolhimento humanizado às pessoas autistas vítimas de violência, abuso ou qualquer forma de violação de direitos. Em muitos casos, famílias enfrentam delegacias despreparadas, atendimentos inadequados e ausência de protocolos que respeitem as especificidades sensoriais, comportamentais e comunicacionais do público com TEA.
A iniciativa legislativa de Robinson Faria busca mudar esse cenário, propondo uma política nacional de atendimento especializado capaz de oferecer:
equipes treinadas em abordagem sensível ao TEA,
ambiente adequado para evitar sobrecarga sensorial,
protocolos diferenciados de escuta e entrevista,
suporte integrado para familiares e responsáveis.
Trata-se de uma ação que expande o conceito de segurança pública e aproxima a estrutura do Estado das realidades vividas por milhões de brasileiros que convivem com o autismo. O deputado reforça que proteger quem é mais vulnerável não é apenas um dever institucional — é um compromisso com a dignidade humana, com a cidadania e com a construção de um país mais justo.
Ao colocar o tema em pauta nacional e buscar a implementação de mecanismos oficiais, Robinson Faria posiciona-se como uma das principais vozes do Congresso na defesa de políticas inclusivas e de proteção especializada, abrindo caminho para um marco legal que poderá transformar profundamente o atendimento às pessoas com TEA.
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