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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Contratos de lanches para alto escalão do governo em voos da FAB incluem até rã e coelho assado

Contratos de lanches para alto escalão do governo em voos da FAB incluem até rã e coelho assado




Além de voarem “de graça” em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), alguns ministros e a própria presidente da República podem consumir, se desejarem, verdadeiras iguarias no serviço de bordo. Os contratos celebrados entre as Pastas e a empresa RA Catering, têm como objeto “prestação de comissaria aérea para o fornecimento de refeições a bordo em aeronaves oficiais”. 

Se o canapé de caviar encontrado no cardápio do contrato com o Ministério da Fazenda já causou estranheza (veja matéria), os itens disponíveis para a Presidência da República vão além. Entre as opções, encontram-se coelho assado, costeleta de cordeiro, rã, pato, picanha e sorvetes Haagen Dazs. Firmado em janeiro, o contrato de R$ 1,9 milhão tem validade de um ano e, segundo o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, responsável pelo acordo, atende todos os órgãos ligados à Pasta. Até o dia 2 de novembro, R$ 1 milhão havia sido pago à RA Catering. 

Cardápios mais simples, contendo “apenas” canapés de caviar, camarão e salmão, entre outros, são oferecidos aos ministérios do Meio Ambiente, Transportes e Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em resposta ao Contas Abertas, a assessoria do MRE afirmou que tais artigos, embora constantes no contrato, nunca foram solicitados. 

De acordo com o ministério, o cardápio é padrão da RA Catering. A assessoria do Ministério do Meio Ambiente afirmou que “a ministra nunca utilizou os itens questionados (canapés) e os assessores pagam suas próprias refeições quando em viagem”. Segundo o órgão, “a elaboração do documento é baseada em listagem básica fornecida pela empresa e também com base em contratos de outros órgãos federais”. 

O Ministério dos Transportes informou em nota que não foi solicitado nenhum item dessa natureza. A Pasta encaminhou lista com os pedidos realizados nas viagens oficiais, que confirmam que os representantes do órgão não solicitaram os alimentos “sofisticados”. 

Contas Abertas

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