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sábado, 21 de junho de 2014

Ministro da Integração assegura os recursos para recuperação de área


Ao lado de Carlos Eduardo e de Henrique Alves, ministro Francisco Teixeira conheceu área da cratera

Nadjara Martins e Fernando Domingo
Repórteres


A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Semopi) inicia hoje a instalação de tubos para drenagem provisória das avenidas Guanabara e Atalaia, em Mãe Luiza. A obra emergencial vai conter a água das chuvas e esgoto que continuam jorrando dentro da cratera, aberta no último final de semana devido às fortes chuvas que atingiram a capital. Segundo a Semopi, a previsão é que na próxima semana sejam definidas as ações de recuperação da área de 10 mil m², após técnicos do Serviço Geológico do Brasil, do Ministério das Minas e Energia, atestarem se o terreno é habitável.O ministro da Integração, Francisco Teixeira, foi a área da cratera, aberta no final da manhã de ontem (20), em Mãe Luiza, acompanhado pelo prefeito Carlos Eduardo, e do presidente da  Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves. Durante a vistoria, Teixeira afirmou que o relatório técnico do SGB que norteará as ações a serem tomadas pela prefeitura deve sair até a próxima sexta-feira e garantiu a liberação dos recursos necessários à recuperação. Na quarta-feira, o prefeito e o titular da Semopi, Tomaz Neto, vão à Brasília apresentar a planilha de custos das ações emergenciais ao Ministério. O Município terá seis meses pelo decreto de calamidade pública para concluir as obras.Segundo o ministro, apenas com o relatório será possível estimar o prejuízo causado pelos deslizamentos da encosta. “Este momento é de levantamento. A Prefeitura fará o levantamento e nós estamos disponíveis para ajudar”, afirmou. De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social, pelo menos 50 famílias ficaram desabrigadas com as chuvas. “Felizmente não tivemos vítimas. Casa a gente recupera, mas não recuperamos vidas”, asseverou Teixeira.

Já o deputado Henrique Alves agradeceu a presença do ministro e também fez um agradecimento à presidenta Dilma Rousseff que, “nas suas palavras, mais uma vez demonstrou atenção e respeito para com o Rio Grande do Norte”.

No dia do primeiro deslizamento de terra em Mãe Luíza, no sábado (14), Henrique Alves telefonou à noite para o ministro da Integração, fez um relato dos problemas e solicitou o envio de técnicos do governo federal. Ele reforçou o pedido no dia seguinte, durante visita ao bairro de Mãe Luíza, onde conversou com moradores  desabrigados. Na segunda-feira, 16, a equipe do SGB chegou em Natal, se reuniu com o prefeito e, nas manhãs da terça e quarta-feira, visitaram o local.

De acordo com o secretário adjunto de conservação da Semopi, Walter Fernandes, os quatro geólogos já finalizaram as inspeções e estão redigindo o relatório técnico.

Primeiro laudo
Ontem, a prefeitura recebeu o primeiro laudo sobre o desastre de Mãe Luiza, elaborado por três professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).  A equipe de engenheiros e  geólogos elaborou  um parecer, apresentando a análise do dano e possíveis soluções. De acordo com o laudo, as chuvas movimentaram 50 mil metros cúbicos de areia e detritos.

Três fatores primários foram apontados como situações que influenciam os movimentos de terra: as chuvas intensas em um curto período de tempo – a Emparn registrou 315 milimetros de chuva em 50 horas; a diminuição da vegetação natural da encosta; a impermeabilização do solo, devido à urbanização inadequada e o acúmulo de águas subterrâneas no sopé da encosta, devido às estruturas dos prédios da orla.

fonte: tribuna do norte

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