Foto: Adriano Abreu
A regulamentação do trabalho dos motoristas de aplicativos, proposta no início dessa semana pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), pode afetar a renda de cerca de 20 mil trabalhadores do segmento no Rio Grande do Norte, segundo levantamento da Associação de Motoristas de Aplicativo do RN (Amapp). Aproximadamente 6 mil desses têm a atividade como fonte única de renda.
Há a preocupação de que essas empresas deixem de operar no país, caso haja mudanças. Para a Amapp, a regulamentação no sentido de incluir os motoristas no regime de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) pode inviabilizar as atividades das plataformas como Uber, 99pop e InDriver no País.
“Se tentarem implantar a obrigatoriedade e aplicar a CLT para trabalhadores por aplicativos, vai inviabilizar sim a atividade”, afirma o presidente da entidade, Evandro Henrique.
No Brasil, são mais de 1,5 milhão de motoristas e entregadores que trabalham por meio de aplicativos de transporte, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, sendo 60% deles motoristas. Henrique aponta que é possível as empresas não tenham a “capacidade” de arcar com os custos para empregar a quantidade de motoristas do Brasil. “Eu não sei se vai ter capacidade de empregar 1,5 milhão de motoristas que o Brasil tem”, complementa.
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