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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Projeto em Massachussets, nos EUA, propõe que presos doem órgãos em troca de redução de pena

 


Pessoas presas em Massachusetts, nos Estados Unidos, poderão doar órgãos ou a medula para reduzirem suas penas caso uma legislação seja aprovada para o estado. O projeto de lei, proposto por dois democratas, reduziria pelo menos 60 dias do tempo total da pena.

De acordo com a BBC, os autores do projeto justificam que através da lei será possível restaurará a "autonomia corporal" das pessoas encarceradas. O projeto prevê a criação de um comitê de cinco pessoas para avaliar quem seriam os potencias elegíveis e qual seria a redução da pena.

Massachusetts, segundo a BBC, tem cerca de cinco mil pessoas na lista de espera para transplantes. O deputado Carlos Gonzales, um dos autores da legislação, disse ao Boston.com que um número maior de doadores pode ajudar a salvar mais vidas daqueles que estão na fila de espera por algum órgão. O político contou que a ideia para o projeto foi motivada por um amigo que sofre de insuficiência renal.

— Ele é pai de três filhos e está no estágio 4 de insuficiência renal (...) Amo meu amigo e estou rezando por meio desta legislação para que possamos estender as chances de vida dele e de qualquer outra pessoa em uma situação semelhante de vida ou morte — contou o deputado ao Boston.com.

Mas há quem tenha críticas para o projeto, sob alegação de ser algo antiético e ser construída com base na exploração do desespero dos detentos.

— Parece algo saído de um livro de ficção científica ou história de terror — disse Kevin Ring, presidente da organização sem fins lucrativos Families Against Mandatory Minimums, ao Insider — É exatamente esse tipo de ideia que temos dessa classe de sub-humanos cujas partes do corpo [nós] colheremos porque não são como nós ou porque estão tão desesperados por liberdade que estariam dispostos a fazer isso.

Atualmente, a doação de órgãos é permitida nas prisões federais dos Estados Unidos, quando o receptor é um familiar. De acordo com a BBC, especialistas políticos afirmam que é improvável que o projeto se transforme em lei.

EXTRA

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